06/05/74 • PALAVRAS QUE ME SEGURAM E SE RENOVAM SEMPRE
Década de 70 > 1974
Certa vez, dois grandes sábios e seguidores de Cristo partiram em uma peregrinação e chegaram a uma pequena cidade, onde um povo cristão, feliz, lhes acolheu com carinho. Mas grande era a necessidade daquele povo, em que Jesus colocara também, forças desiguais.
Os sábios Mestres sentiram sua grande necessidade, como também um toque de vaidade por se verem tão úteis àquele povo. Então se perguntaram:
– CURAR ou DOUTRINAR aquela gente?
Curar, induzindo-lhes ao trabalho, pois todo aquele que se eleva no trabalho, gradativamente vai recebendo sua lição, a verdadeira lição, a lição com o amor extraído do palpitar de sua mente e de seu coração, e não a lição da teoria, mesmo dos velhos sábios. A lição de um sábio ontem pode ser, hoje, superada por uma magnífica manifestação de um discípulo.
O mais velho partiu. O outro não resistindo à sua vaidade, ficou e foi ensinar. Formou sua Academia, limitando aos seus conhecimentos aquele povo. Enquanto o que partiu jogou-se às práticas, escrevendo, traduzindo, acumulando tudo o que via, e não teve tempo de aproveitar sua linguagem, pois de certa forma, era projetado e sempre superado por tudo o que aprendia dos seus discípulos.
Por fim, já de volta, encontra-se com o velho sábio que recebe a mais ardente das lições:
O encontro com a caridade.
Aprender trabalhando e não ter pretensão de saber.
A dor é o espinho no coração do homem. Após extrai-lo, desabrocham conhecimentos transcendentais de que NENHUM Mestre é capaz.
Forçar a incorporação de um Médium é “virar uma página e limitar a sua lição”. A faculdade mediúnica é força própria, individual. Cada um acumula à sua maneira. O Médium que não dá sua própria mensagem é um falso profeta. A obrigação do Doutrinador é encaminhar o discípulo ao Cristo.
Com carinho, a Mãe em Cristo