09/02/80 • ECTOLÍTERO, ECTOLÍTRIO E ECTOPLASMA
Década de 80 > 1980
Meu filho Jaguar, Salve Deus!
Como explicar esta Doutrina, que os anjos e santos nos confiaram, se quanto mais penetramos nos domínios psíquicos, tanto mais difícil se torna a nossa jornada?
Meu filho, nos encontramos na situação do viajante que atravessa uma região nunca antes percorrida, na qual não há retorno, e vem vaguear, caminhando sem guia, confiante, apenas, na sua formação recentemente reencon-
trada, equilibrada pela sua formação, entregue à sua perspicácia.
É uma Doutrina, é um gigante que, adormecido, repousa por trás de três portas hermeticamente fechadas.
Sim, meu filho, Jaguar! Três portas resplandecentes que significam o Poder Iniciático da Vida e da Morte – integração e desintegração, sendo a terceira força a do Círculo Esotérico, as Ciências Ocultas da Comunhão do Pensamento.
Sim, filho, encontra-se logo após algumas jornadas da visão do campo e da forma verde, do aroma das matas.
Sim, filho, a força verde ‚ a que manipula a sua força
vital, que se transforma na força do Jaguar, que vem da primeira iniciação “DHARMAN OXINTO”, que quer dizer: “SEJA MANSO COMO UMA POMBA E SAGAZ COMO UMA SERPENTE”.
Estas atitudes de rituais e de comportamento e de compromissos tornam a mente do homem perceptiva. O homem só penetra nos domínios extrassensoriais, quando aceita um ritual, seja qual for.
Paulo, um jovem cidadão médico, perdeu sua filha de 8 anos. Vivia pelos cantos, desesperado, porque, apesar de ser um Jaguar, não acreditava na vida fora da matéria e sofria terrivelmente a perda de sua filha. Passava horas com sua esposa ou em lugares escuros.
Certo dia, uma família espírita, na qual Paulo nunca acreditara,
lhe ensinou o que deveria fazer: uma pequena mesa forrada de branco, um copo de água, um pequeno jarro de rosas (do que ela tanto gostava) e ali ficaram a espreita do que poderia acontecer.
Nisto, ouviu-se um soluço e logo depois, a vozinha esperada, que disse:
– Paizinho, vim buscar meu cordãozinho que o senhor me deu quando eu nasci. Sim, pai, te vejo todos os dias, quando estás pensando em mim!
– Sim, filha! – disse o homem, que até então não acreditava – Vou buscar, está no cofre…
– Não, pai, já está no meu pescoço, tu não o encontrarás mais. Voltarei, paizinho, para este lar tão logo me permita Deus!
Paulo foi depressa ao cofre e não encontrou o cordãozinho. Só ele sabia que ninguém abriria o cofre, pois só ele tinha a chave…
Quatro anos depois daquele ritual, uma linda menina de dois anos de idade, lhe perguntava:
– Papai, onde está o meu
cordãozinho? E, segurando a sua mão, o levou até o cofre que ainda estava no mesmo lugar. Ela batia as mãozinhas, dizendo: abre! abre!
Paulo abriu o cofre e lá estava o cordãozinho, do mesmo jeito que o deixara, inclusive com um pequeno coração, também de ouro, que acompanhava o cordão. Ele conservava ainda a marca do dentinho, mordido que fora pela menina.
Enquanto ela gritava – dá, dá‚ é meu!
Paulo, trêmulo, beijava a pequerrucha, dizendo:
– Ó, meu Deus! Devolvestes a minha filha, não tenho dúvidas!
Paulo passou o resto de sua vida fazendo rituais, para achar e explicar a constituição da consciência.
Faz-se preciso a maior concentração da alma sobre si mesma, a mais profunda introspecção, fazendo agir a percepção, nessa busca para encontrar os fatos, agindo à luz da razão, em todos os campos psíquicos.
Um ritual pode ser apenas uma mesa com uma toalha branca e pessoas concentradas em Jesus, como pode ser um grande susto ou uma grande dor.
O ser humano está a meio caminho de uma vasta escala de entidades conscientes, em evolução; algumas num estágio melhor de evolução e outras num estágio inferior, mas, sucede sempre o mesmo. O fato é, filho, que muitas vezes nos enganamos
Ora, filho, eu venho demonstrando e tenho certeza de havê-lo feito rigorosamente, a evolução da força, desde a polarização que produz as afinidades, congregadas e transfundidas que constituem a força vital ou biogênica, que se desdobra ao assumir sua atividade na motricidade da sensitividade, cuja força está no reino vegetal, fortalecendo o reino animal, que também manipula o ECTOLÍTERO para ECTOLÍTRIO, que é uma energia que, depois de manipulada, se faz desprender do plexo e se faz ECTOPLASMA.
O Ectoplasma é uma energia fluídica, de corpos fluídicos que podem se materializar, e só se ilumina pelas seguintes formas: “concentração e um ritual qualquer do condutor”.
Com o comportamento de outros, sem perceber as grandes heranças que o homem carrega consigo.
E assim, filho, o Ectolítrio vive entre os três reinos de nossa natureza, Ectolítrio resultante da Energia. ECTOLÍTERO energético (O Ectolítero se movimenta para emitir o Ectoplasma).
Por hoje é só.
Com carinho, a Mãe em Cristo,