09/04/81 • MULHER DO SÉCULO XX (Dia da Mulher)
Década de 80 > 1981
Queridas, muito
queridas:
Ideias,
sentimentos sufocados na saudade, é o que revela a Mulher do Século
XX. Majestades vindas curtidas pelos grandes amores da História, de
vidas transcendentais. Este o meu conceito da Mulher do Século XX!
(…)
Sinto
neste decorrer da mensagem o que sempre se traduziu na felicidade da
Mulher: exuberância! A Mulher, acima de tudo, deve ser exuberante,
exuberante em todos os sentidos, conquistada ou conquistando.
Quando
o destino me colocou como a primeira mulher motorista profissional no
Brasil, a minha salvaguarda foi o espírito exuberante que ressoou em
mim. Ter exuberância com amor, na ternura sensual do seu quadro de
Mulher, no lar ou na profissão.
Devem
ter o mesmo espírito desta Luz!
O
filho dessa mãe é criado sem traumas, é o Homem seguro, que
caminha com as suas próprias pernas, sabendo que tem a segurança de
sua bela mãe e não uma “trágica mamãe”!
Todas
as Mulheres são belas, desde que vivam o espírito confiante
transcendental.
A
Mulher nunca deve se sentir abandonada, mas, sim, realizada.
Somos
atores, de uma galáxia a outra, e a artista não pode fraquejar. É
a continuação de uma jornada na qual só os que confiam em si
chegam, chegam às suas origens, em Deus Pai Todo Poderoso.
Na
realidade, o abandono é o fato resultante de se seguir àquele que,
naturalmente, não tem a mesma evolução.
Os
grandes amores vivem da transmutação de forças iguais.
Não
existe frigidez da Mulher – como me dizem -, mas sim o seu
distanciamento.
Queridas,
quando chegamos a esta realidade, renunciamos às paixões e nos
libertamos dos falsos preconceitos.
Salve
Deus! Com carinho, a Mãe em Cristo,