11/03/83 • NINFAS EM MISSÃO COM O ADJ. YURICY - Acervo Koatay 108

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11/03/83 • NINFAS EM MISSÃO COM O ADJ. YURICY

Década de 80 > 1983
         Minha filha missionária, Salve Deus!

         Na missão que lhe foi confiada, está o desenvolvimento das falanges missionárias.

         Essas falanges missionárias devem ser desenvolvidas cada uma na sua missão, sem alterar a sua essência.

         Filha, é muito séria a sua missão. Não se esqueça de que a maior bênção de Deus é a conscientização da missão em nós mesmas, colocando essa missão acima de nossas próprias dores, dos nossos próprios ais.

         Edelves, te entrego essas missionárias e espero que você seja o meu retrato na paciência e na tolerância. Somos mulheres, e a mulher quanto mais feminina, quanto mais meiga, mais governa. É preciso ser mulher para fazer o que você já tem feito em matéria de desenvolvimento, de captação de correntes. Precisamos, minha filha, unir os nossos pensamentos. Desejo, querida, que me ajudes nessa tarefa. Estou emitindo agora esta carta e você vai sentir a sua responsabilidade crescer, crescer… Como Tia Neiva foi preciso que eu ficasse pequenininha como fiquei, para que eu coubesse no coração de todos os meus filhos. Que você, como eu, faça crescer a missão e a si mesma, se fazendo pequena para caber no coração das demais.

         Edelves, Adjunto Koatay 108, quantas vezes os meus olhos de Clarividente em Pytia lhe viram… Era bonita com seus cabelos vermelhos, esvoaçantes… A vi descer daqueles montes, levando às costas pobres soldados feridos em suas lutas; quantas vezes vi você, minha filha, carregando os semimortos, para agradar Pytia e fazer grande a sua missão.

         Amavas a Pyton, que pacientemente te esperava de suas “caçadas humanas”, e que sempre tinham preferência aos Cavaleiros Verdes, que eram das tropas de Leônidas. Fostes tão honesta que terminastes seus dias como seu esposo Pyton. Por isso tenho segurança, confiança em ti. A tônica do espírito espartano: a lealdade da perseverança e do amor.

         Pegue, minha ninfa querida, novamente a tua “carga humana” e ao som, à luz de uma única melodia, faça verdadeiro o amor e a tolerância.

         Com carinho, a Mãe em Cristo,

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