11/03/83 • NINFAS EM MISSÃO - Acervo Koatay 108

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11/03/83 • NINFAS EM MISSÃO

Década de 80 > 1983
         Minha filha missionária, Salve Deus!

         Na missão que lhe foi confiada, está o desenvolvimento das falanges missionárias.

         Essas falanges missionárias devem ser desenvolvidas cada uma na sua missão, sem alterar a sua essência.

         Filha, é muito séria a sua missão. Não se esqueça de que a maior bênção de Deus é a conscientização da missão em nós mesmas, colocando essa missão acima de nossas próprias dores, dos nossos próprios ais.

         Vamos formar, agora, um continente para sairmos dessas ilhas em que cada falange está se formando.

         Lembre-se, filha, que estamos à mercê de um grande tribunal e que com ele – e só por ele – é que chegaremos à vida eterna. Devemos sempre esconder as nossas asas. Elas são brancas e não podemos maculá-las.

         Nessa era, filha, somos Jaguares, papel cortado em forma de gente. Como mulheres, quando caímos somos pisadas.

         Nesta Corrente somos Ninfas, somos leves e vivemos esvoaçando sobre os montes.

         Filhas: Todas as ninfas terão que entrar em escalas e, para tanto, precisarão passar por um treinamento com a Edelves.

         Designei minha filha Adjunto Yuricy Edelves bem como aos vossos Adjuntos Missionários Alufã e Adejã para que as conduzam ao desenvolvimento dos novos eventos, das novas atribuições.

         Venho de um mundo onde as razões de encontram e não posso mais suportar o desamor que estamos dando à mediunidade. É preciso que a missionária se coloque em seu lugar e, para que isso aconteça, é necessário mais amor, mais tolerância e mais humildade.

         Minha filha, não há missão específica nem mesmo para as ninfas Aponaras, que são as ninfas dos Adjuntos Maiores.

         As responsabilidades de todas as falanges são muito sérias, além dos rituais da Iniciação Dharman Oxinto, Elevações, Batizados, Casamentos, etc.

         Em breve, faremos realizar no Aledá um trabalho onde sete ninfas irão incorporar o Pai Seta Branca, manifestações que irão durar cerca de vinte minutos, em ritual semelhante ao realizado pelos Mestres Ajanãs no Oráculo de Simiromba.

         Antes, porém, terão que passar por este desenvolvimento com a Edelves e, no final, serão consagradas e receberão uma placa, dada por mim, recebendo, assim, sua graduação.

         Aos Adjuntos Missionários Alufã e Adejã pedi para estarem atentos ao seu desenvolvimento e a todos os seus problemas, me trazendo um relatório mensal com os nomes de cada ninfa formada por esse desenvolvimento. Espero que as dificuldades e as barreiras a eles reservadas nessa tarefa sejam, desses pequenos sóis e dessas pequenas luas, as menores possíveis.

         É difícil compreender o Homem a caminho de Deus!

         Muitas vezes falhamos e ele não falham e, quando falham, piores são as nossas falhas!

         Filha: o meu comportamento com as ninfas missionárias dos Templos Externos será o mesmo porque, para mim, sempre deixei bem claro: conheço o mestre do Templo Mãe.

         Filha, como Tia Neiva, foi preciso que eu ficasse pequenininha para caber no coração de todos os meus filhos.

         Espero que você, como eu, deixe que a missão cresça e a si mesma diminua, como fiz, para caber no coração das demais.

         Por enquanto, filha, é o que posso lhe dar.

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