13/09/84 • O MÉDIUM DE INCORPORAÇÃO
Década de 80 > 1984
O médium, em geral, tem a mediunidade na mente, e é hora de tirar os seus reflexos negativos pelos positivos, com muito cuidado, sem apavorá-lo.
Tudo é Deus, tudo é bom, desde que não se insista em andar errado.
Dizemos que a mediunidade é um fator biológico, que se altera no plexo mil vezes, do seu infeliz condutor, daqueles a quem chamamos de grandes médiuns!
Sim, esta mediunidade, alterada por qualquer desequilíbrio psíquico, começa a encharcar o fígado, o baço, enfim, se fazendo cada vez mais infeliz.
Ser um Doutrinador… Ser um Apará… Estão na mesma situação! Não há distinção de mediunidade, porque os plexos são idênticos. Não há diferença, absolutamente, a ponto de levar longe suas manifestações.
Agora, por exemplo: o Apará ficar como Doutrinador? Sim! Enquanto Doutrinador, com manifestações de um Apará, são irradiações de um médium passista e, justamente, os perigos: não recebe diretamente do Preto Velho e fica com manifestações alteradas, fato que não se passa aqui na Doutrina. As consagrações lhe modificam, seja qual for o caso.
Quanto ao Apará insistir em ser Doutrina, tudo bem. A perda é bem menor, porque está livre de uma interferência.
A interferência é proveniente do aparelho com preocupações, sem conhecimento ou vaidoso. Qualquer espírito penetra, e faz sua maldade. Vejam quantas infelicidades poderá fazer!… E de seu plexo nada poderá oferecer. Geralmente, se descreem da Doutrina, a ponto de deixá-la.
O Doutrinador é responsável pelo que faz o Apará. A interferência de um espírito cobrador em um Trono, como inúmeros casos que eu conheço, por displicência do Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o Doutrinador é a única testemunha de defesa.
A mediunidade deverá ser desenvolvida somente no Templo, com os Instrutores. (…)
Primeiro, o sermão ou aula de prática; depois a técnica, sob os olhos e ao alcance dos Instrutores, quando e sempre lhes explicando o fenômeno do extra-sensorial, que o Apará não vai ver sua incorporação, e que tudo vem de Deus, e só de Deus. (…)
Cuidado, porque, no médium em decadência, a deformação da mente é total. Em consequência, por este desequilíbrio, se apresentam projeções, vozes, etc.
No caminho desta nova jornada, por momentos, podemos sentir o absurdo e o contraditório em nossas condições humana e social. Porém, tão logo haja uma disciplina doutrinária ao alcance deste mundo, veremos juntos o Céu e a Terra. (…)
O médium em desenvolvimento se manifesta pela projeção luminosa e nunca pela projeção de espíritos sofredores, isto é, nunca pelas trevas. Somente os luminosos Iniciados podem, com seus instrumentos, fazer uma projeção em fonia e manifestar-se em um aparelho. É algo tão puro que eu tenho ordens de Jesus para dizer: Está incorporado!”