Astrologia
Glossario > A
Existem algumas definições aceitas para a Astrologia:
- Ciência que trata das influências das forças cósmicas que emanam dos corpos celestes sobre o caráter e o destino humanos;
- Estudo das relações reais ou pretendidas entre o Céu e a Terra.
Pai Seta Branca, na mensagem de 30/12/78, alertou: “…Os planetas já se destinam em direção de tua orbe: marche, filho, portanto, com este objetivo, nesta estrada culminante da Lei do Auxílio!”
Na carta sobre HORÁRIOS Tia Neiva fala da influência das estrelas e de forças trazidas de outros planetas para a Terra, pelas grandes amacês.
A Astrologia procura, na verdade, direcionar as ações do Homem considerando, apenas, as influências dos astros.
Não existe uma força direta dos astros, e sim uma certa influência, que se faz no corpo astral, de acordo com a posição de planetas e estrelas, das constelações que, de muito longe, enviam suas energias, que se somam a uma série de outras, que agem e interagem nos plexos do Homem. Isso nos foi revelado no Curso das Estrelas, no qual o Mestre Tumuchy nos falou dessas projeções dos corpos espaciais.
As origens – as constelações do Zodíaco – emitem seus raios, que vão atingir, com maior ou menor grau de intensidade, aqueles que a elas estão ligados, seja por força de suas próprias origens, seja pela crença em seus efeitos, que atuam especialmente de forma psicológica, refletindo comportamentos e ações variados.
Os signos do Zodíaco – ou constelações – realmente influenciam a Terra, dentro de toda a ação interligada das forças que nos regem. Todavia, não são determinantes. São, apenas, indutoras. Os horóscopos e os mapas astrais são instrumentos de aferição dessas influências ou tendências. Não abrigam TODAS as forças que atuam sobre o Homem, de modo que ficam na dependência de muitos outros fatores, principalmente o Livre Arbítrio.
Os astrólogos entendem que cada indivíduo tem, além do seu código genético próprio, uma dinâmica zodiacal e planetária particular a qual, através do mapa astral, revelaria o destino de cada Homem, aquilo que ele poderia realizar, as doenças que o acometeriam e as alegrias e dramas que lhe seriam reservados.
Existem, sim, aqueles que correspondem aos seus retratos, dentro do signo, e, por isso, podem sofrer maior influência dos astros que os regem. Não se trata de um fator fatalista, mas sim coadjuvante, pois a força astral, a energia do espaço, o poder de nossas Estrelas, tudo se faz presente em cada momento de nossas vidas, mas não somos dominados por eles. Caso acontecesse, isso significaria desprezar toda a potencialidade de nossa Doutrina, das forças do Reino Central e de nossos Mentores, que nos regem, nos protegem e nos conduzem em nossos trabalhos e em nossos caminhos. E haveria, também, uma grande similaridade das vidas daqueles que nasceram na mesma hora do mesmo dia em locais próximos, e isso não é real.
Temos é que ter consciência dessas forças astrais, saber o seu valor, ao que induzem, para que possamos, quando necessário, contar com elas, somando-as às que já possuímos e aprendemos a usar. Elas nos podem indicar o caminho para o nosso crescimento, mas não determinam nosso destino.
Na parte referente a Estrelas, fazemos observações mais detalhadas destas forças que nos chegam. No livro “2000 A Conjunção de Dois Planos” o Tumuchy relata uma passagem do encontro de Tia Neiva com Johnson Plata, em que este Capelino fala: “A Astrologia é válida, mas não nos termos em que é apresentada na Terra. Na verdade, é uma profunda iniciação, que só alguns conseguem alcançar em vida na Terra. Seus princípios são exatos e científicos. Os seres que são enviados à Terra o são consoante um conjunto vibratório de Astros ou Mundos. Esses corpos celestes de origem dão a esses seres a tônica de sua trajetória no planeta e alimentam o seu psiquismo.” (veja ERAS)
Existem vestígios de anotações astrológicas em tabuinhas sumerianas, cerca de 2.500 anos Antes de Cristo, que já faziam referências a antigos “documentos que não mais existem”! Na Grécia e em Roma, a Astrologia se colocou entre as Ciências de primeira linha. Já na nossa era, a História registra grandes nomes da Astrologia, e, no limiar da Nova Era, com a explosão do Esoterismo, volta a velha Ciência a ocupar lugar de destaque.
Pelos antigos documentos sumerianos, a Astrologia teria sido ensinada por um ser extraterrestre, que surgiu do mar, na Babilônia. Seu nome era Oannes, e tinha o aspecto de um peixe, embora com cabeça e corpo de forma humana; conseguia articular bem as palavras e durante o dia ensinou ciências, artes, agricultura, religião, tendo até dado amplas noções de Geometria. À noite, voltava para o mar, só voltando na manhã seguinte.
Também, há mais de cinco mil anos, um sábio chamado Vyasa compilou a Astrologia Védica, afirmando que a sua origem era a do próprio Sol. Os Vedas são as escrituras sagradas da antiga Índia.
História ou lenda, a verdade é que a Astrologia assumiu aspectos importantes na vida de muitos povos, em todas as épocas da História da Terra. Talvez tivessem, através dos séculos, deixado se perder algumas coisas importantes, e, pelo gosto da fantasia, variando no espaço e no tempo, foram agregadas outras idéias e conceitos distantes da realidade, originando grande diversificação de horóscopos que chegaram até nós (chinês, egípcio, etc.).
Quando vemos os monumentos do Yucatan, onde se manipulavam energias de Mercúrio e de Vênus, temos que pensar friamente no que se pode filtrar da Astrologia moderna. Em toda a nossa jornada, desde os Equitumans até o Jaguar, uma coisa aprendemos bem: as influências do Sol e da Lua, cujas energias aprendemos a manipular. Pela Astrologia, o Homem está sujeito a três forças cósmicas:
- FORÇA ATIVA – Gera movimento progressivo, de expansão e dilatação, considerada positiva, o Yang das filosofias orientais;
- FORÇA PASSIVA – Gera movimento antiprogressivo, de retração e introversão, negativa, o Yin;
- FORÇA NEUTRALIZANTE – Origina o movimento em direção ao equilíbrio, à harmonia, neutra, o Tao.
Essas três forças atuam sobre o corpo humano tornando dinâmica a energia potencial de cada um. Essas energias potenciais são quatro, correspondendo aos elementos da Natureza:
- TERRA – Touro, Virgem e Capricórnio – Estrutura compacta, alta densidade de matéria, emitindo radiações de baixa freqüência;
- ÁGUA – Câncer, Escorpião e Peixes – Estrutura com tendência ondulatória e radiações de freqüência média;
- AR – Gêmeos, Libra e Aquário – Estrutura passível de expansão e contração, com radiações de alta freqüência;
- FOGO – Áries, Leão e Sagitário – Força eletromagnética de altíssima vibração, com propriedade de interpenetrar os outros elementos.
Assim, forma-se o sistema: as quatro energias potenciais – Terra (telúrica), Água (aquosa), Ar (aérea) e Fogo (ígnea) – podem ser dinamizadas por uma das três forças fundamentais – Ativa, Passiva e Neutralizante – o que acarreta 12 efeitos resultantes primordiais (3 x 4). Disso resultaram os doze signos, com suas influências e características do indivíduo, cada um ocupando 30 graus, ficando 12 x 30 = 360 graus. Estes 30 graus são, ainda, divididos por 3, dando 3 decanatos, cada um com 10 graus. Os que nascem sob o primeiro decanato do signo sofrem a influência do signo anterior; os que nascem no terceiro decanato, já recebem influência do signo posterior; e isso faz com que somente os que nascem no segundo decanato possam estar plenamente influenciados por seu respectivo signo. Isso é só o começo, pois entram em ação inúmeros outros fatores, tomando formas tão complicadas que, na atualidade, já estão informatizados os sistemas de mapas astrais.
Além das constelações zodiacais, ainda existem marcantes influências do Sol, da Lua e dos planetas do Sistema Solar em diversas partes do corpo humano: o Sol influencia a glândula pituitária; a Lua corresponde à substância do corpo; Mercúrio influencia a glândula tiróide; Venus age sobre o timo; Marte age no córtex cerebral; Júpiter atua na parte posterior da pituitária; Saturno afeta as glândulas suprarrenais; Urano age na paratiróide; Netuno influencia a glândula pineal e Plutão atua no pâncreas.
Existe uma correspondência, uma associação de forças, entre planetas, metais e cores:
- PLANETA: SOL LUA MERCÚRIO VENUS MARTE JÚPITER SATURNO
- METAL: ouro prata mercúrio cobre ferro estanho chumbo
- COR: amarelo branco cinza verde vermelhoazul negro
As variações na natureza, na freqüência, na intensidade e na resultante de tantas forças se somam aos diferentes estados psicológicos e vibratórios do Homem na Terra. Isso nos dá a dimensão do número de variantes que se fazem presentes na confecção de um horóscopo ou de um mapa astral.
Há uma corrente astrológica que liga os ciclos ou eras à Precessão dos Equinócios, fenômeno observado há milênios pelas antigas civilizações. Enquanto a Terra gira sobre si mesma, seu eixo se desloca, traçando um círculo no espaço. Se a direção do eixo muda, o mesmo acontece com o plano equatorial em relação ao plano da órbita terrestre. O ponto de contato desses dois planos é denominado Precessão dos Equinócios. Assim, em relação à Terra, todas as estrelas completam uma volta no céu a cada 25.920 anos, período que é denominado o Grande Ano de Platão. Cada 72 anos correspondem a 1 grau de movimento precessional, e a cada 30 graus se iniciaria uma nova era, isto é, a cada 2.160 anos.
VEJA: