ÁUDIO - MUNDINHO - DITINHO - TIA NEIVA E VILELA
Sem data
(Diálogo entre Tia Neiva e Vilela sobre a pintura do quadro mundinho de Ditinho)
QUADRO VILELA - ENCARNAÇÃO DE DITINHO - FAIXA 1
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É uma pequena cidade de Minas Gerais, tá? Aqui, uma cidade... mas, essa é muito antiga, essa que nós temos que ver. Você já viu isso, né?
Não, eu vi assim, por alto.
Tá, no dia que chegou, isso aqui é o retrato da Verinha, mandou chamar ela, que o Guilherme tinha feito, quando Verinha chega... “– Ah, isso é uma pequena cidade de Minas”.
Um ambiente de boêmia, umas casas, uma rua… Uma rua e você faz a noite e o dia. Você pode fazer também uma fazenda.
Você tem que fazer um movimento. Mas um movimento estúpido, que obrigue uma reencarnação.
Porque não é qualquer movimento que a pessoa depois que tá lá em cima volta pra pagar não, é um pacto mesmo.
Quer dizer, é um enredo, um acontecimento?
É. Aliás, é enredo mesmo!
Então o Antônio, ele era mais responsável, mas ele tinha, ele era mais responsável e o Ditinho não, o Ditinho era um espírito que… um espírito terrível, sabem? Em matéria de boêmia. Não era mau, nunca mataram ninguém, não tiveram… entendeu? Ditinho matou, mas foi consciente no dia de morrer.
Bom, então você se faz num canto.
Agora, você põe espíritos, põe uma igreja, põe um padre, um “padrinho” que tá sempre vigiando o Ditinho, que é o Guia Espiritual dele aquele padre, lembra?
Acho que é Padre Juca, não é?
Vigário
Então você põe o Ypuena, é na parte da terra, sempre acima da terra assim, como se fosse dessa altura, um pouco acima do chão e o outro é rasteiro.
Agora, nesse meio, você vai pôr uma porção de sombras que caminham de costas pra Ditinho, de costas pra Antônio, outros que se puder, em outras posições, eles estão sempre mal assistidos.
Você tem aquele livro “fora da matéria”?
Eu vou te mostrar depois, o Ditinho como um bêbado, sabe? Naquele aspecto.
Mais ou menos da forma que eu tenho no outro quadro que já tá pintado?
É, mas nós vamos variar completamente fora daquele quadro, até as imagens vão ser diferentes.
Então, você vai fazer um aspecto, depois ele surrando, ele surrando a mulher.
Ditinho nessa época ele não era casado…
O Ditinho instigando ele, ele que é casado, ele instigando ele… Raul... Tá entendendo?
Sempre Ditinho instigando ele.
Depois você põe ele lá, ali naquele canto, sai fora completamente daqui.
É em outro plano?
É, agora, deixa umas partes dessa cidade limpa, porque você ainda vai fazer umas imagens.
Então naquele plano, entendeu?
Não é mais naquela rodoviária... não.
Então você coloca ele, faz aquele pátio que eu te falei, onde ficam as naves. Então você põe ali sete naves, entendeu? Maiorzinhas, pra aparentar bem, ela é assim, como um pássaro assim, olha, aqui ela é assim, tá vendo? Assim na frente e aqui ela é fina e tem, até parece um avião que tá saindo agora, sabe? Aqui o aspecto dela, olha. Tá vendo? Ela é desse jeito aqui, agora, na frente, ela é feito uma televisão assim, viu?
Então, quando eles vão, o Ministro, tem um pedaço, numa legenda desse tamanho assim, Ditinho não pode ir: “– Não Ditinho, você não vai…”.
O Antônio poderia ir. Olha, o Antônio foi o mais criminoso, não é? Quer dizer que ninguém deve julgar ninguém. Porque Antônio podia ir, porque tudo que ele fez foi insinuado pelo Ditinho. Então os dois se olha e as naves, você encontra outro pátio, aquelas cores que tavam ali no chão já saindo, que é as cores que levariam eles, os dois. As cores são muito importantes!
Por exemplo, quando eu for, a minha nave será amarela, está entendendo? Eu pertenço a esta faixa, outro pertence a outra faixa.
Então ele vai, ai eles ficam os dois sentados, cabisbaixos e na cabeça deles aparece assim, você faz mais ou menos desse tamanho, a mulher assim e os dois meninos assim, como se fossem dois rapazes, agarrados um com o outro, faz uma cena qualquer.
Isso é eles imaginando, eles pensando?
Eles veem o quadro deles na terra. Você pode fazer assim, num lugar onde ele veja lá, já mais pra lá, a mulher e os filhos… Não, peraí…
A mulher e os filhos ainda estão na terra?
Eles já estão noutro plano. Então eles, lá nessa pracinha, quando disser: “Não, ele não vai”, eles veem como se estivessem descendo pra terra, sabe?
Então você faz essas projeções deles dois vendo lá embaixo um leito e… Um leito e uma criança, e ela assim debruçada no leito de uma criança, do filho, tá entendendo? Ela sobre o leito do filho agonizante, tá certo?
Agora, quando você fizer o filho, você faz um espírito, aquele mesmo que está deitado na cama, com uma cobertinha assim, por exemplo, tá a cabeça nos pés e os pés na cabeça, numa altura mais ou menos assim, tô fazendo só uma… Tá, o que é na realidade.
Os pés na cabeça, o corpo deitado um pro lado outro pro outro?
É e ela assim e uma figura atrás dela, uma assistência, só umas “rodinhas” de luz, não põe efetivamente o Guia Espiritual, entendeu? Depois se tiver um espaço, esses quadros eu quero bem nítidos, bem grandes, como se fosse dentro de uma sala, como você fez. Grande assim né, meu filho, mais ou menos assim, aquele tamanho que você fez Ditinho ali aquela hora foi ótima. Agora, todas as figuras bem magras, bem assim, bem elegantes as figuras, sabe? Pra dar uma imagem da vida fora da matéria assim, uma imagem bacana, sabe? Não entrar na mitologia, senão nós vamos pegar…
As indumentárias Tia, a roupa geralmente fora da matéria, todo mundo de manto?
Não, a roupa é a mesma coisa, nós vamos fazer agora, nós vamos fazer aquele Mundo Encantado, nós vamos fazer agora o mundo mesmo que é o “papel carbono” mesmo, é a “cópia carbono” daqui. Bom, então eles projetam e vê.
Essa cena que se passou com a mulher eles projetam?
Eles vendo. Mas por eles, até aquele instante eles pensavam que também iam embora pra outros mundos. Têm outras faixas, depois a gente vai fazendo as faixas de cima, mas primeiro você tem que vir cá pra baixo, tá certo? Então…
Salve Deus!
Eles projetando, né? E a criança morrendo. Eles entram numa casa, numa casa, uma casa de vidro, um resplendor e lá dizem pra ele, dizem assim: “– É o Palácio Cultural!”. Você escreve “Palácio Cultural”, todo cheio de… Entendeu? Eles dois sentados e uma doutrina, que essa só quem pode fazer é Mario, uma doutrina do Mestre Ypuena. O Mestre Ypuema é que tá nessa primeira, nessa primeira zona, entendeu? Mestre Ypuema dizendo a eles: “– Antônio só tem vinte e oito anos na terra, devido a irresponsabilidade do seu, a irresponsabilidade do seu carma ele tem apenas vinte e oito anos na terra.
E você, Ditinho, e você, vocês vão pra terra, Ditinho, vocês dois, certo? Ditinho vai viver até criar os dois filhos de Antônio. Que esses dois filhos são dois assassinos, dois isso, dois isso, eles se tornaram dois espíritos assassinos e os únicos responsáveis são eles dois. Então, esses dois espíritos precisam de um equilíbrio pra voltar aqui pro espaço. Ele não poderá viver, quanto mais eles forem entrando no quadro de obsessão. Eu não dou conta de acompanhar ele aqui agora… Mais, cada dia. Não, peraí, como é que é? “– Eles dois, vocês dois são responsáveis – Disse Ypuema – Por tudo que acontecer a esses jovens. Quanto mais eles se impregnarem no vício e tudo, né? Mais a dor, mais eles vão também descendo”. Quer dizer, de onde eles estão eles vão descendo. Então eles são jogados pra um local, que se chama… Que eu vou lhe dar o nome desse local, não pode ser vibrado. É um local escuro, é como um túnel, eles vão para ali, até e tem muitos outros ali, lá no infinito, você vê milhões esperando, até que Deus dê uma oportunidade, dê uma oportunidade… Até que Deus dê uma oportunidade pra eles voltarem. Vem pra cá Mario. Até que Deus dê uma oportunidade pra eles voltarem, tem escrito. Isola, entendeu?
Aí tem a chegada, se volta, tem a chegada da mulher. Aí tem a preparação da Gilda. A Gilda é um espírito de luz, a Gilda é um espírito evoluído que terá que voltar à terra. É o único espírito que pode fazer a felicidade do Ditinho, servir como instrumento, instrumento de amor.
Por exemplo: é a alma gêmea do Ditinho.
Ele tem a responsabilidade da família de Antônio. Então ele vai encontrar com ela, como artista, na Cinelândia, no Rio de Janeiro. Olha, quantos anos já se passaram pra essa evolução! Então mediante, é feito o leilão, mediante o desejo, o amor desse “fradezinho”, que nós temos que compreender que ser um Padre é também uma missão, é um compromisso, que a maioria vem pra ser frade. Que também vem… A maioria não e também existe, o homem não chega aqui, não é ele que procura. Então ele teria que vir como frade pra evoluir essa cidadezinha, evangelizar essa cidadezinha.
Então, os dois comentam, há algumas fases naquela caverna, há fases, o Ditinho comentando: “– Você lembra que na fazenda de fulano de tal, entendeu? De Argemiro, o demônio aparecia, que aparecia o demônio, que eles viam fantasmas, sabe?”.
É engraçado, eu não sei falar, sabendo que tem uma aparência… Tá entendendo? Eles comentam, eles comentam, depois tem uma caverna que os dois estão abraçados, porque se vê chegar na rodoviária, é complicado, viu? Tem uma sequência, tem caminhos.
Não, eu estou fazendo numa forma da pessoa acompanhar…
Não, é faixas, é faixas, olha, que nem escrever.
A felicidade deles, que, como é que chama a mulher do Ditinho? a mulher do Antônio?
Alice!
Alice!, pois é, a Alice estava esperando os dois filhos, que pela bênção do Vigário… Não, pela bênção de Ypuema havia sido feito um leilão, foi feito um leilão e levado antes do tempo, foi feito um leilão e levado antes do tempo… Antes do tempo? Os dois filhos de Antônio. Quer dizer que eles não chegaram a crescer. Esse que eu vi agarrado, isso já é em outra encarnação. Você tem que dividir isso ai, olha, outra encarnação! Então, eles dois alegres, eles entrando já, não no “Palácio Cultural”, mas eles agora entram no Sono Cultural. É, Alice esperava os dois filhos, certo? Bom, então você pergunta, mas que culpa tinha Alice de ter voltado à terra se o marido é que era irresponsável? Entendeu?
Essa pergunta vai ser feita por uma pessoa que está sentado num canto, o que está sentado no canto esperando uma oportunidade num canto daquela caverna. Naquela caverna há vidas, os espíritos ficam ali ansiosos, mas eles saem e tudo.
Então se pergunta, porque? Então uma placa… ou não se faz esse espírito perguntando? Não, faz…
Um espírito pergunta e uma placa grande que ele encontra no caminho, porque ali… Não, não… Eles ali, nós nos planos espirituais encontramos resposta pra tudo. Então, ele pergunta, então ele pergunta porque, porque que ela teria que voltar se ela que foi maltratada?
Mas existe uma lei no espaço, essa placa é como um papiro né? Você faz feito um papirozinho, numa graminha, escrita:
“– A mãe é a única responsável, é a única responsável pelo filho na terra, pela educação…” Porque com amor, uma mulher, uma Ninfa, ela modifica um ser. O maior monstro é nascido de uma mãe e há condições dela tê-lo no seio e modificar, a não ser que seja mesmo uma serpente né? Que depois venha a morder o seu seio, mas ai ela não teria responsabilidade, não é? Porque ela deu condições até dele picar o seio dela, tá entendendo? Mas a única responsabilidade é a mãe.
E ela, que não teria forças pra Antônio, porque Antônio não amava suficientemente. Ela tinha forças para os filhos, tá certo? Ela criasse o filho da maneira que Deus determinou, com a graça de Deus, não é?
Tá bom, até nisso eu posso falar? Te moral né? Criar os filhos sozinha!
Então ele encontra aquela placa que lê os pensamentos, que é a resposta dos pensamentos. E outras placas, Ditinho vai encontrar. O caminho, quando eles vão para o Palácio Cultural, eles encontram no caminho diversas placas, você tem que fazer diversos papiros assim, tem umas graminhas assim dessa cor, desse livro, lá há um verde luz diferente, escrita aquelas plaquinhas com a doutrina, bem bonito, né? Você prepara…
São mais ou menos quantas?
É muitas plaquinhas, tem muitas plaquinhas, as personagens vão ser menos do que as placas.
Então há uma oportunidade na terra. Aí você vê, ele caminhando para uma estufa do Sono Cultural. Aí nós já vamos encontrar ele lá perto daquela rodoviária.
Então você vê uma mulher na porta e os dois descendo, descendo com isso aqui, como se fosse isso aqui. Todo espírito que você pôr na terra, ruim ou bom, você põe isso, uns traços assim, da cor dessa almofada, uns traços assim escuros, sabem? Porque só os Anjos, só os Guias é que têm auras bonitas, mas a aura é essa aqui. Então os dois descendo e um casal, dois casais conversando na porta assim, duas cadeiras, eles conversando assim numa porta. Ypuema mostrando a eles as que vão ser as futuras mães, tá compreendendo? Mostrando a eles, porque a minha alegria toda é fazer isso, porque o espírito fica irresponsável: “– Eu não sei de nada né?”.
Então ele desce e assim, em cima da cabeça daqueles dois, você faz aquelas nuvenzinhas que você faz. Os dois não, os dois estão rastejantes ainda, de longe, projetando naquele casal.
Ah, daquela caverna ele vem ver a mãe, tá certo? É da caverna que ele vai vir ver a mãe que vai ser deles. Então, tem uma plaquinha dizendo: “– Aqueles casais ainda vão se casar”.
Aqueles dois casais que estão ali, assim rindo, normalmente, ainda vão se casar. Isso ai eu ainda vou preparar. Não…
Salve Deus!
QUADRO VILELA - ENCARNAÇÃO DE DITINHO - FAIXA 2
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Você pega um casal conversando e uma mulher entrando numa casa assim, numa sacadinha, numa casinha, certo? Você põe um casal assim, simples. Naquela porta você põe, uma mulher que vai entrando né? Põe como se fosse um cidadão mais… mais idoso, sentado, observando o casal. Dá um aspecto assim de família, aquele seria do Ditinho. Ditinho não tem razão de errar como ele errou, tá certo?
Bom e Antônio vai reencarnar, aquela… aquela jovem que entrou naquela casa. Então Ditinho, que faz mil perguntas, ele olha pra uma tabuletinha, tá assim: “– Sim, realmente, esse… Esse casal ainda vão se casar, mas também, você terá que passar ainda pelo Sono Cultural. Vocês ainda terão de passar pelo Sono Cultural”.
Desaparece, entendeu? E você faz aquelas mesmas casas… vai ser chato né? Vou falar outra coisa, não, não precisa fazer a mesma casa, não, pode ser virando aquela rua, já a imagem, por exemplo, uma senhora sentada numa sacada, aquela mesma moça, tá certo? E isso aqui, ô... não... pra poder penetrar dos olhos de todo mundo, aí já vem do Sono Cultural, está entendendo? O plano rencarnatório, já do Sono Cultural. Você tem que fazer o Sono Cultural depois, pra formar uma linha ele descendo, vamos dizer que uma criança assim na posição, no útero, ele chegando, ele chegando. Mas essa moça não tá em estado assim de gestação, não. Ele chega, porque ele chega aos três meses, aos três meses uma mulher não aparenta, sabem?
Aos três meses ele ali, muito pequeno, bem proporcional, sabe? Que a pessoa até precise de muito cuidado pra ler. E a mesma figurinha, a mesma figura numa outra casa, pode ser de um lado, como uma posição, você vai fazer uma espécie de uma esquina, naquela aqui e dá uma cor, mais pra cá, que já está a noite, sabe?
A gente podia identificar uma casa sobre essas passagens?
Não, não... só a que precisa identificar é aquela que entrou, tá compreendendo?
Bom, aí não teria problema, porque a gente pode fazer na sequência, a sequência de cada história a gente podia pegar por etapa, a passagem daquele personagem ali até o fim.
Aqui por exemplo, ali naquele canto, entendeu? Faz toda essa bagunça aqui, não é? O que ele fez. Ali você faz espécie de uma cidade, uma esquina, como você fez aquele lá, assim uma esquina. Porque eles ainda não casaram, é só pra ter na mente que muitas vezes o espírito ainda corre o risco daquele casamento se acabar, não sair. “– Mas eles ainda vão se casar?”. Ele pergunta, não é? A agonia dele pra vir, cumprir o tempo dele, não é? Por isso que ele foi jogado nas cavernas, por isso que foi tudo… Porque ele foi terrível! Então, quando você fizer, em vez de fazer assim, eu acho nós vamos ter que fazer assim, olha.
Deixa eu perguntar, se eu pegar e começar, por exemplo, a terra ficar na parte de cima mesmo, a pessoa, porque geralmente a pessoa, a tendência é de cima pra baixo e vai pegando por etapas assim.
Não, a percepção das pessoas, eu não posso colocar o Canal Vermelho…
Embaixo?
Não. Nós já fizemos ele né? Quer trazer o quadro pra cá, pra copiar alguma coisa?
É melhor a gente criar uma coisa diferente, a senhora não acha?
Acho... Então, porque que… Porque que ainda vão casar? Porque essa pergunta é uma ansiedade, sabem? Será? Será que eu vou ter uma oportunidade? Entenderam? Então, você faz assim, você faz ele todo aqui nesse canto.
Nós vamos fazer assim, meu filho, olha. Lá Mario? É! Nós já viu ele pronto, vai ficar lindíssimo! Cadê? Deixa eu ver aqui esse papel. Aqui, me dá aqui Mario, aqui tem.
Sete Sono Cultural, tava tampado? Ah e eu disse tanta coisa… E tem sete estufas, sete planos espirituais e tem os sete estágios. Lá que você vai fazer, no meio, bem no meio aqui, então, depois de passar pelas cavernas, aqui ele avista as naves que vão carregando outras pessoas, certo? Aí que ele vai, ele vai quente, sabe? Aí que Ypuema vem e barra a passagem deles, eles estão caminhando “avulso”, entenderam? Aqui Ypuema vai de encontro a eles.
Bom, Tia, reprisando aqui. Aqui eu faço a cidadezinha com aquelas passagens deles, Pedra Branca e aqui já a parte superior aqui, não é?
Não, isso aqui não é superior não, isso aqui tudo é as caminhadas dele, tá entendendo? Aqui, quando ele tem aquelas tabuletas dizendo isso, isso, aquilo outro, sabe? Oh Mario, fecha a porta.
Olha, tá vendo? O infinito, tá certo? Aqui, aqui nesse canto estão as naves, né? As naves. Então aqui tá, cá em cima está Pedra Branca, entendeu? Tá o cemitério. Bem pouquinho, só pra não sair da linha do outro.
Aqui já é outro plano né? É um plano espiritual. Aqui nesse mundo, nesse pedação aqui, que é um pedaço grande, você põe isso aqui, olha, espíritos acompanhando eles, espíritos de bêbados, você vai fazer umas três qualidades de espíritos. Um homem caminhando com um elítrio nas costas, um homem caminhando com um Guia. Nesse mundo aqui é o princípio de tudo, meu filho.
Esse qual é o plano?
Terra. Que nós fizemos o etérico, nós vamos gastar bastante aqui na terra, tá vendo? Eu acho que até podia fazer assim, aquelas nuvens suas, aqui mais terra, aqui a volta, aqui ainda, aqui tudo, aqui a volta.
Esse quadro ai, pra não ficar perto, a gente tem que fazer muito texto pra explicar.
Muito texto. Pouca gente, você vai encontrar lá naquelas, por exemplo, no Sono, no Palácio Cultural, você vai encontrar lá dentro pessoas, não é? Encontrar pessoas, sem distinguir, pessoas lá dentro que estão na mesma situação. Porque não ficou, eu não quero que dá um aspecto assim que o mundo todo ficou só esperando Ditinho mais o Antônio, tá certo?
Agora, quero que você dê um aspecto de abandono total, ele espancou a mulher, empurrado por Ditinho. Agora, em vez de fazer cenas assim, escrever, a mulher chamando ele, entendeu? Cá no fundo. Não é uma mulher feia não, uma moça bonita chamando ele, as crianças e uma placa dizendo: “– Impossível, Ditinho não lhe dava tréguas!”. Tá entendendo? Depois eles entrando numa casa de jogo, num cassino, faz um cassino, eles entrando lá, tá vendo?
Depois o nascimento, depois o nascimento. Depois ele volta, ele volta por aqui, né? Ele volta aqui, tá certo? Depois Ditinho volta por aqui.
Seria melhor ele dar essa caminhada todinha, passar por esses caminhos e vir esbarrar aqui, não é? Aqui que era um mundo, outra terra, tá certo? Eles vão caminhar tudo isso aqui, olha, Sono Cultural, agora você vai lendo, vai ouvindo, entendeu?
Bom Tia, então, o essencial é fazer os textos, vai ser o principal praticamente né?
Você vai fazer em faixas. O duro vai ser as travessias dele. As cavernas vão ficar aqui nas travessias.
Porque não se esqueça que, depois que ele sair daqui, ele volta outra vez pras cavernas, aí ele vai pegar a rodoviária aqui, não é? Aquela que você fez, certo? As naves.
E ele errou tudo de novo, bebeu cachaça, ele aqui se encontrou com… Com Antônio.
Agora, você deixa um caminhozinho aqui, olha, entendeu? Você deixa um caminhozinho pra quando ele vir pra reencarnação ele vir por aqui e daqui ele projetar nas casas, tá certo? Pra mostrar que ele vem mas vem noutro plano.
Certo. Isso aqui vai ser quantas etapas? Em duas não é?
Aqui, né? Agora aqui uma pausa né? Aqui você pode fazer uma cama, não é? Não, a mulher, não é? Os filhos, numa pausazinha por aqui assim, sabe? Você faz aqui, uma linha, tá certo? Agora aqui outra linha, aqui outra vida, aqui a parte encarnatória, aqui ele vem pra reencarnar, tá certo?
Aqui ele vem, aqui tá aquela casa de esquina né? Eu não sei fazer nem a perspectiva. As casas né? As ruas, não é? Então, ele fica daqui projetando onde ele vai nascer.
Aqui tem as grandes explicações, né? Faz assim uns papirozinho bonitinhos assim que nem você faz, uma porção assim, sabe: “– Mas ainda vai encarnar, não, mas o Sono Cultural, ainda é tal e tal e tal”.
Isso tudo explicando nos papiros?
É. Daqui ele mostra esse plano aqui. Aqui é a reencarnação dele, depois ele baixando aqui, não é? Aquele, aqui, tá vendo? Assim, olha. Aqui vamos dizer que seja a casa, ou Sono Cultural, não é? Então ele descendo aqui, olha, pra vir pegar a mãe, tá certo? Depois na ponta dessa rua aqui, não é? Ele primeiro vê, depois…
Nesse não pode ter muita figura pra não confundir, porque aqui a gente vai fazer, por exemplo, o Sono Cultural, com a ligação até a mãe dele e ele descendo em forma de criança.
Feto, um feto. Minha loucura toda vida meu filho, se nós fizer isso tá bom demais. Olha, você que faz, tá vendo, olha, aqui, tá vendo? Aqui, olha. Primeira né? Primeira encarnação, aqui é uma barbaridade, tá? Você faz sol, dá um ambiente bem alegre. Aqui você faz uma cama, tá vendo? Entendeu? Agora você faz aqui, olha, os pés.
Sempre invertido?
É. Então eles dois aqui ficam alegres, olha. Aqui, eles estão aqui nesta caverna, não é? Mas antes disso eles já saíram por aqui, eles viram aqui, sabe? Aqui tem… Como é que chama? O Palácio, sabe? Tá vendo? Aqui é tão grande quanto esse, que é a segunda, não é? Aqui é a segunda, quando ele vem aqui assim, tá vendo? Cultural né? Tá vendo onde eles vem descendo?
E ao mesmo tempo, não é? O outro né?
São os dois bem juntos?
É. Agora, eu gostaria que isso aqui ficasse só no fininho, esse reencontro dessa volta.
Agora, isso aqui é bem grande, aqui você tem que fazer a Cinelândia, porque é muito importante e ele chegando na cidade com Alice.
Ele não quis a Alice, porque ele veio pra sofrer por Alice, entende? Ele não quis casar pelo procedimento dela.
Agora aqui tem uma coisa, não esqueça que Alice, ele encontra com Alice na Cinelândia e na Cinelândia tem um “coisa” dizendo: “– Alice, mal sabe Ditinho que Alice é sua Alma Gêmea”.
Alice não, Gilda!
A Gilda é sua Alma Gêmea: “– Mal sabe Ditinho que a Gilda – Essa moça que ele encontra na Cinelândia – É sua Alma Gêmea”.
Mas ele vai, ele volta pra cidade, Ditinho volta pra cidade. Um impulso maior do que o amor por Alice faz ele voltar pra cidadezinha de Minas Gerais.
Então ele chega lá com a mala, lá no cantinho. Depois o bar e uma inscrição.
Não, ele se casando, não chega com a mala, seus impulsos foram maiores e volta pra cidadezinha, tá certo? Ele volta pra cidade. Mal sabe que é sua Alma Gêmea e volta pra cidade e vai se casar com a viúva de Antônio e vai casar com a viúva de Antônio.
Depois já aparece ele na porta, brigando outra vez, botando ela pra fora de casa, ela e três filhos.
Indo pra fora não, ele saindo de casa com a malinha na mão e ela gritando e ele saindo com a mala na mão, sabe?
Depois ele no bar, depois o barzinho, noutra rua tá ele lá. Faz sempre assim de esquina, que de um lado já se veja ele lá bebendo, outro lado que ele saiu. As coisas sempre de esquina, não fica bom?
A senhora quer pegar duas perspectivas ao mesmo tempo né? Uma ele bebendo?
Uma ele largando a mulher e…
Ah, não é o mesmo bar então? Pra pegar uma a casa por exemplo, dele e o bar, uma ele lá bebendo e tal e o outro ele deixando a mulher, isso tudo no mesmo ângulo, no mesmo quadro não é?
É. Depois é uma outra rua, carro de polícia, dois cadáveres no chão, dois cadáveres no chão.
Só o Ditinho. Antônio ninguém sabe mais, Antônio veio com apenas tantos anos e morreu né? Aqui na rodoviária Ditinho vai continuar os passos dele pra cá.
Ele não vai voltar, aqui tá marcada, né? Aqui é o Sono Cultural, tá aqui né? Esse espaço ali seria grande.
Então, quando ele vai saindo da rodoviária, ele entra no Albergue de Irmã Lívia.
Isso é depois da morte dele?
Não, Ditinho já passou pelo Albergue de Irmã Lívia. Põe assim: Irmã Lívia.
Põe um Albergue, entendeu? Aqui é a rodoviária. Ditinho já passou pelo Albergue de Irmã Lívia.
Se você pudesse fazer Irmã Lívia como Madruxa eu achava bom.
Madruxa?
É. Assim num porte bem elegante, porque ela é bem assim, esbelta, a gente não gosta de dizer a idade dos espíritos, mas é assim como eu. Como eu não, é mais moça do que eu, não muito, sabe?
Então, aqui você vai fazer, aqui já começa o assediamento, tá vendo? Até aqui só. Aqui já começa o assediamento, o assediamento do… Aqui é uma caverna, entra lá pra dentro, onde está, aqui é uma caverna, tá certo?
Aí Antônio vai cobrar e ele vem aqui pra cima, olha, não é? Você deixa esse pedaço aqui, olha, isso aqui tudo assim, olha, tá vendo? Você pode fazer tudo isso aqui, olha, deixa essa passagem grande aqui, dá pra você deixar uns trinta centímetros, não dá? Ou menos. Aqui e faça tudo isso aqui, olha, pra ele sofrer por aqui e voltar pra cá.
Outra coisa, aquele povo bravo tá tudo aqui, olha.
Povo bravo?
Vale das sombras, aqui tá o vale das sombras. Você tem que deixar seguramente uns, dá pra pôr vinte centímetros? Não, dez centímetros tá bom demais. Não põe assim…
Mas o vale das sombras abaixo da terra aqui?
Abaixo da terra! Nesse papiro aqui, tá escrito: “– Aqui, onde todos os espíritos se encontram!”.
Vou mandar ir fazendo as coisas e lhe dando, certo? Bem encima dessa rodoviária. Agora aqui ele pergunta…
Aqui que vem aquela paisagenzinha do índio que vai esperar ele, viu?
Aqui é entrando na caverna, não tem uma caverna por aqui?
Espera, deixa eu ver só um detalhezinho aqui, Mario, viu, de forma que aqui, olha, aqui você vai fazer um texto muito bonito, bem explicativo assim: “– Aqui, onde os espíritos se encontram depois da grande viagem da terra, chegados, aqui é a rodoviária universal onde todos se encontram e tal e tal”.
Salve Deus!