Calúnia
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Quando fazemos uma imputação falsa, lesiva à reputação de alguém, estamos cometendo o grave erro da calúnia, que difere da difamação e da maledicência por serem estas baseadas, de modo geral, na verdade, enquanto a calúnia é calcada no simples desejo de atingir indivíduos ou grupos sociais com base totalmente forjada pelo objetivo de prejudicá-los, atribuindo falsamente a alguém uma ação definida como crime.
Isso faz com que possa recorrer à Justiça quem for objeto de calúnia, pedindo reparação pelos danos causados, que são avaliados pelo grau de prejuízos moral e material decorrentes da calúnia.
Como fruto de estados doentios do espírito, gera vibrações de baixo padrão e, por isso, não podemos nos deixar levar por perturbações que o caluniador pretenda causar em nós, mantendo o padrão elevado de nossas vibrações e vivendo de modo a contrariar o motivo da calúnia.
Lembremo-nos de que qualquer um de nós pode ser alvo de um caluniador, que age por força de sentimentos rancorosos, frutos de situações transcendentais que os levam a quadros enganosos, momentos de reajustes que devemos superar com humildade e amor, sem revidar com ódio ou violência.
Como existe sempre um lado bom nas coisas ruins, vamos lembrar de que uma calúnia pode ser um instrumento para nosso aperfeiçoamento, chamando a atenção para um nosso erro, real ou possível, que podemos reparar em tempo.
A calúnia pode ser fator de desequilíbrio em nossa vida se nos nivelarmos a quem nos calunia, e, assim, absorvermos suas vibrações e modificarmos nossa conduta, agindo conforme pretende o caluniador.
“Somente a árvore que dá bons frutos é apedrejada por quem quer saboreá-los.”
Não respondendo a quem nos calunia e mantendo nossa consciência tranquila, nosso equilíbrio, seguiremos, tranquilos, nossa jornada.
Já nos dizia o velho ditado árabe: “Os cães ladram mas a caravana passa…”