Gongá

Gongá é um recinto sagrado, uma espécie de grande altar ou templo, onde se concentram as energias produzidas pelos pensamentos, pelas orações e pelas mentalizações mais sutis, proporcionando condições para a realização de grandes trabalhos de energização e iluminação de espíritos necessitados de ajuda, tanto encarnados como desencarnados, que são beneficiados pelos trabalhos ali realizados.

Ao redor do centro energético, do gongá propriamente dito, são feitas diversas manipulações para o fortalecimento espiritual e para a recuperação da harmonia e equilíbrio daqueles que estão sob o tratamento dessas forças, pela ação dos cânticos, mantras com imenso potencial de energia, formando uma áurea luminosa que influi a psicosfera ambiente e chega a todas as mentes dos que ali estão presentes pelo trabalho das entidades.

O quadro de Mãe Tildes descreve a cena retratada como o momento em que ela chegou ao Gongá de Zefa, que foi importante centro de trabalhos na Era dos Oito (referindo-se ao ano de 1888), contando com a participação de Pai Zé Pedro e Pai João de Enoque, além de outros grandes Pretos Velhos que, hoje, estão reunidos no Vale do Amanhecer, executando os grandes trabalhos curadores e desobsessivos para a cura e libertação de irmãos nos planos físico e espiritual.