Inteligência
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Enquanto o intelecto compreende os aspectos mais filosóficos e metafísicos da vida mental, a inteligência se volta para os aspectos mais científicos e experimentais da Psicologia, sendo instrumento básico do raciocínio, constituindo-se na capacidade do indivíduo de se aprofundar no exame de tudo que a sua consciência percebe.
Assim, raciocínio e inteligência são fatores de verificação de nossa mente, sendo o pensamento a forma de expressão.
A inteligência tem dois componentes básicos:
- a capacidade de obter e acumular experiências, que vai dar ao indivíduo a condição de compreender as relações entre os diversos elementos de uma mesma situação; e
- a forma como aplicar positivamente as experiências adquiridas e retidas na memória, adaptando tudo o que obteve pela percepção para a realização de objetivos determinados ou para evitar ou solucionar problemas em nossas jornadas.
As duas funções fundamentais da inteligência compreendem uma adaptadora e inovadora – os processos psíquicos adaptados com sucesso a situações novas – e uma ordenadora e reguladora – poder de captar as relações e de as ordenar logicamente.
Como funções associadas, temos:
- aquisição de experiências: atenção, capacidade de retenção, distinção e vivência;
- ordenação das experiências: combinação, harmonização e crítica;
- na conservação das experiências: memória; e
- na aplicação das experiências: reconhecimento de situações, juízo, sentido comum, livre arbítrio, conduta doutrinária.
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