Libertação - Acervo Koatay 108

Ir para o conteúdo

Libertação

               
      Liberto, palavra de origem romana, significa aquele que se livrou de uma escravidão pela vontade de seu dono. Através do tempo, adquiriu o sentido, entre outros, de quem se livra de algum compromisso ou carga, através da quitação de seu débito.
      É o que temos na Doutrina, com o trabalho de Prisão, em que o mestre ou a ninfa obtém os bônus que irão beneficiar aquela sua vítima do passado que, mergulhada no ódio, na vingança e nos rancores, se tornou um obsessor.
      No Aramê e no Julgamento, as forças cruzadas do trabalho e a emanação luminosa dos bônus colhidos com amor, tolerância e humildade fazem a impregnação do obsessor, contido na rede magnética, fazendo com que vá retomando sua consciência e vendo o quanto se prejudicou, cego pelo desejo de se vingar. Com a ajuda da Espiritualidade de Luz, presente nos trabalhos, o obsessor desperta para a realidade, abre sua mente e seu coração, e desperta sua consciência. Coroando o trabalho, ocorre a libertação do obsessor e de sua vítima. O obsessor deixa de existir, surgindo em seu lugar apenas um espírito sofrido, que retoma sua jornada, sendo levado ao atendimento nos planos superiores e deixando sua vítima livre da sua triste influência.
      Essa dupla libertação exige a perfeita conduta do mestre ou da ninfa durante o período de Prisão.
      Mas é preciso termos em conta que, em diversas situações, mesmo não estando como prisioneiros no plano físico, conseguimos uma libertação através da nossa dedicação na Lei do Auxílio, nos nossos trabalhos, que se reflete no plano espiritual e é aproveitada por nossos Mentores para ajudar um espírito que buscava sua vingança em nós.
      Por isso, devemos nos dedicar à Doutrina com muito amor e intensidade de sentimentos, porque não sabemos quando temos uma vítima do passado colocada ao nosso lado para que ela possa receber os eflúvios de nosso trabalho e renascer para a Luz.
      Conforme consta no Livro de Leis, dispomos de três trabalhos específicos para a libertação: Julgamento, Aramê e Libertação Especial, todos três bem detalhados para sua execução.
“O trabalho de Aramê, o Julgamento ou mesmo nas demais formas de libertação, a exemplo de todos os nossos trabalhos, exigem de nós concentração, respeito e muita harmonia.” (Tia Neiva, s/d)
      Voltar para o conteúdo