Meditação
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A meditação é uma forma de utilizar a quinta onda da energia mental, característica do Homem da Nova Era, para intensificar o espírito, isolando-se do mundo, do burburinho que nos rodeia, e nos projetando em um ambiente de harmonia, equilíbrio e paz, fazendo com que as forças centrípetas do Eixo Solar possam ser ampliadas em sua positividade.
Quando vamos meditar abrimos nossa alma diante do Universo, sem pensar em nada e sem nada pedir, aguardando que sejamos invadidos e iluminados pelas forças extra-cósmicas.
A meditação nos permite perceber, observar e compreender nosso mundo interior e exterior, porque estabelece uma ligação entre os três níveis de nossa consciência: o supraconsciente, o consciente e o subconsciente.
Para contrabalançar nossos momentos de revolta ou de irritação, temos que buscar a expansão dos pensamentos, chegando ao reequilíbrio pela meditação. Se tivermos um vulcão dentro de nós, nossos sentimentos e nossos pensamentos em turbilhão, não poderemos proferir palavras calmas e de paz. De nada adiantam atitudes mansas se elas apenas são uma máscara que esconde nossa agitação interior. Temos, sim, que atingir um estado de calma interior e o melhor caminho é a meditação.
Pela meditação, desenvolvemos nosso cérebro direito, onde se localiza nossa sensibilidade espiritual, melhorando nossa disciplina, a ordenação de nossos pensamentos, e nos dispondo para fazer o Bem, permitindo novas descobertas sobre nosso próprio ser e dos que nos rodeiam.
É pela meditação que se consegue o equilíbrio da energia mental, aprimorando as forças centrífugas do Eixo Solar, equilibrando nossas vibrações sem deixar de se estar consciente do corpo e da mente, independentemente do ambiente em que se está, conseguindo-se mergulhar cada vez mais fundo no Eu interior, buscando a sintonia com a Voz do Silêncio!
Mesmo tendo que enfrentar problemas pessoais, familiares e espirituais, o Homem encontra sua base de resistência e de ação na meditação.
Meditar, decidir e agir – assim procede o Jaguar equilibrado, consciente de sua missão, interessado em crescer espiritualmente, porque sabe que tudo do que precisa e busca está dentro de si mesmo, e um dos caminhos para suas respostas está contido na meditação. A meditação tem, como base, a concentração e deve ser feita com a ausência de qualquer esforço. Ela é uma saída para o nosso espírito se libertar, por algum tempo, da vertigem da vida atribulada por opiniões e desejos, simpatias e antipatias, atrações e repulsões, e buscar integrar nosso subconsciente à percepção da vida, quebrando as divisórias entre o consciente e o supraconsciente.
Na figura ao lado se demonstra, pela tomografia, as partes do cérebro que são ativadas pela meditação (as áreas em vermelho mostram maior ativação).
Sócrates afirmou que, através da meditação, a pessoa alcança o conhecimento e, por ele, pode tornar-se virtuosa.
Um importante fator para a boa meditação é a respiração. Sabemos a importância da respiração para nossa assimilação e desassimilação energética. Em estado de equilíbrio, respiramos, em média, 15 vezes por minuto; e, se nos alteramos por algum fator que nos atinge, emocionados ou irritados, elevamos nossa respiração a 20 ou 25 vezes por minuto.
Para utilizar a respiração no auxílio à meditação, devemos inspirar lentamente, consciente da entrada do ar no organismo, contando, mentalmente, até dez. Depois, expirar, também lentamente, e quando sentir que expeliu o ar, soprar suavemente, fazendo com que os resíduos de gases do sistema respiratório sejam também expelidos, com determinados sentimentos que não quer sentir mais. Usar este método respiratório até sentir que absorveu suficiente prana.
A postura deve ser a mais confortável possível. Esta preparação é a primeira fase da meditação. A mente deve estar harmoniosa e receptiva, sem qualquer predisposição para o objetivo. É deixar vir o que vier.
A seguir, há o corpo da meditação, isto é, a meditação propriamente dita, não só imaginativa e intelectual, mas também afetiva, ou seja, orientada à assimilação e vivência dos aspectos doutrinários e da realidade que nos cerca. Nesta fase, não deve haver pressa, que gera estresse e fadiga. Deve-se buscar a calma e a harmonia com a energia que nos cerca, somente dando atenção ao que nos chega à mente, como ondas, fluindo e refluindo. Não nos preocupemos com pensamentos, com a racionalização de casos, coisas ou pessoas, nem comparações. Apenas, deixando que a marcha das sensações se faça harmoniosamente na mente, sem razões nem julgamentos.
A fase final é a conclusão, isto é, as decisões e resoluções frutos da meditação, que sempre são influenciadas pela Espiritualidade, e que serão acolhidas pela nossa consciência, tornando-nos mais receptivos à graça e ao amor de nossos Mentores, tornando-nos mais conscientes, mais confiantes e mais felizes.
Quando você está na quietude da Natureza ou na paz do Templo, deve se voltar para dentro de si mesmo, por alguns instantes, para participar do grande Silêncio de Deus.
Mas, mesmo mergulhado na turbulência do dia a dia, nos alvoroços e desafios da vida, pela meditação você pode ter a sua mente tranquila, manter sua quietude interior que transforma seu coração no Templo do Espírito.
Nos momentos difíceis de sua vida, na agonia da indecisão, procure chegar, física ou mentalmente, aos pés de nosso Pai Seta Branca, e com amor, humildade e confiança, inicie sua meditação com uma pequena abertura: “Pai! Perdoa minha ansiedade e minha vontade! De coração, querido Pai, que seja feita a Tua vontade!”
A meditação lhe trará, se não a resposta para suas ansiedades, as condições mentais para que possa enfrentá-las. Pela meditação reencontramos a paz que sempre existe no nosso íntimo.
Podemos, de forma efetiva, obter bons resultados de uma meditação em que mentalmente nos envolvemos num ambiente colorido – numa pirâmide, por exemplo – usando o vermelho quando se sentir triste ou cansado; o laranja, para obter mais força de vontade e entusiasmo; o amarelo, quando estiver nervoso ou com medo; o azul, para se sentir calmo e em paz; o índigo, para avivar a sensibilidade e a intuição; o violeta, para estimular a criatividade e a mediunidade; e o branco, para se sentir mais amado e aumentar sua proteção espiritual.
Com a terceira visão desenvolvida, a meditação pode conduzir a pessoa a ver estruturas de luz em padrões geométricos, características da Quinta dimensão, o plano em que habita o corpo mental.
Na Yoga é comum usarem a mandala – um círculo mágico no interior de um quadrado, com quatro entradas – combinando arte, magia e psicologia, o que facilita a união com o divino pela concentração da meditação.
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