Mestre
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Um dos conceitos de “mestre” é o daquele que é versado ou perito numa ciência ou numa arte. No caso do Divino e Amado Mestre Jesus, Ele foi, na verdade, o Grande Mestre, pois, como Filho de Deus, possuía maior e mais profundo conhecimento de tudo, muito além de qualquer um de nós. Como a Doutrina do Amanhecer é muito mais Ciência do que religião, ligando-se às origens no Tibete, nos Himalaias, o médium que aqui trabalha e se aprimora é denominado mestre, se for homem, ou, se for mulher, ninfa ou mestra, porque vai se tornando um perito ou versado na Doutrina. Para nós, mestre não significa professor, e sim aquele que vive sua vida mediúnica com amor e assiduidade, não sendo mais culto nem mais sabido do que os demais, mas acumulando sabedoria pelo aperfeiçoamento de sua sensibilidade e consciência dos fatos e atos que o cercam, sendo um espelho para os outros. Como instrutor, procura ensinar e transmitir os princípios da Doutrina do Amanhecer aos iniciantes através da comunhão de pensamentos e da sensibilidade. Devemos nos preocupar em ter mais fé e menos questionamentos.
Aqui, ninguém é dono da totalidade da nossa Doutrina, ninguém sabe tudo. Pai Seta Branca nos disse que somos “mestres ensinando mestres”, isto é, continuadamente estamos, ao mesmo tempo, aprendendo e ensinando, buscando nos tornarmos mais simples, mais humildes, mais compreensivos e mais tolerantes, tentando dar o melhor de nós para seguirmos os passos de Jesus, o Caminheiro, na Nova Estrada.
Na verdade, somente pelo trabalho na Lei do Auxílio podemos melhorar nossos conhecimentos e aprimorar a nossa sensibilidade, e isso é que vai fazendo crescer a habilidade de um mestre.
Há muito que aprender com as comunicações da Espiritualidade, com os contatos com irmãos sofredores e com aqueles que se julgam nossos inimigos.
Uma forma pejorativa deve ser evitada: mestrão. Não existe nenhum mestrão, nem poderia ser este título atribuído a quem quer que fosse, pois, doutrinariamente, somos todos iguais. Existem aqueles que ocupam posições na hierarquia da Corrente, mas não são maiores do que os demais, porque a posição não quer dizer evolução. Muitos foram designados para elevadas posições por seus compromissos cármicos, por seus débitos transcendentais, inclusive com aqueles que formam hoje o seu povo. Por isso as designações de:
- MESTRE SOL – Aquele espírito que já formou sua bagagem em outras reencarnações e vem pronto para a sua missão, podendo exercer plenamente qualquer função de trabalhos espirituais, comandando qualquer deles, inclusive a Estrela Candente, e se preocupando tão somente com a vibração e a mentalização das forças; e
- MESTRE LUZ – O que precisa aprimorar sua bagagem através do comando de trabalhos, sendo, para isso, encarregados das missões de comando e como Comandante Janatã.
A única diferença entre mestres e mestras é estabelecida somente pela Espiritualidade, sabendo que o homem emite força geradora e a mulher força giradora, e que vê o que vai no coração de cada um, o que pretende, o que faz e o que não faz, enfim, que é o único juiz a quem teremos que prestar contas ao final de nossa jornada. Não nos cabe julgar ou criticar quem quer que seja.
A função de um mestre, como perito da Doutrina do Amanhecer, é cuidar de si mesmo, sem vaidade de se achar pronto e completo, procurando aprender com amor e ensinar com humildade, usando a tolerância para ouvir e para explicar cada fato novo que a Espiritualidade traz ao seu alcance das mais variadas formas, tanto durante seu trabalho no Templo como nos fatos corriqueiros do dia-a-dia de sua vida material.
O aprendizado de um mestre é constante e ele precisa ter plena consciência da sua condição de caminheiro da Vida Eterna, pois, mesmo depois da Morte, seu aprendizado continua.
Na verdade, o mestre aponta o caminho e o aspirante o segue, para depois caminhar sozinho. Quando o aspirante novamente encontrar seu mestre será um reencontro dentro de si mesmo, com a Doutrina absorvida e sendo praticada da forma que nos ensinou o Divino e Amado Mestre Jesus.
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