Mudos - Acervo Koatay 108

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Mudos

               
      Segundo o filósofo chinês Mêncio, “os olhos e os ouvidos não têm por função pensar, e estão sujeitos a serem turvados e embotados pelas coisas que os afetam. Mas pensar é função da mente, que pode também ser turvada e perturbada pela emoção, trazendo dificuldades para a livre expressão do pensamento.”
      Quando nos referimos aos “cegos, surdos, mudos e incompreendidos” não estamos falando de alguma deficiência física, mas, sim, sob o aspecto espiritual, vibracional. Segundo o grande escritor Mário Quintana, “mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia…”
      Aquele que é portador de uma deficiência física está cumprindo a Lei de Causa e Efeito, o seu carma, e só podemos ajudá-lo fortalecendo seu espírito para que possa passar, sem revolta, sua provação. Mas nossa missão inclui aqueles que têm deficiências que os levam a não ver, a não ouvir, a não falar e a não entender as lições da Espiritualidade Maior, e que podem ser curados pelas vibrações de amor, pela tolerância e pela humildade.
      Os mudos que nos preocupam, em nossos trabalhos, são aqueles que não conseguem emitir seus sentimentos, suas vibrações, ficando sem se relacionar com o mundo e sendo vítimas de seu próprio íntimo.
      Também é preciso lembrar que o trecho da Prece do Apará, em que se roga a Deus “tira-me a voz quando, por vaidade, enganar os que me cercam” não significa ficar mudo, sem voz, mas, sim, ser tirada a Voz Direta da Espiritualidade daquele médium, que passa a agir por simples animismo ou a ser instrumento de espíritos sem Luz, que se fazem passar por Mentores.
VEJA:
  • Palavra.
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