Sessão Branca - Acervo Koatay 108

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Sessão Branca

               
      A Sessão Branca tem sua descrição no Livro de Leis. Propicia a troca de energia com muitos espíritos encarnados na condição de indígenas da região do Xingu, que dispõem das grandes forças dos Caboclos e do Povo das Águas, que se fazem presentes no Aroma Verde das Matas.
      Os mestres e ninfas participam com seus uniformes “branquinhos” para que possam receber as projeções de energia vinda do povo indígena encarnado e que é desdobrada pela incorporação dos Aparás. Os Doutrinadores auxiliam os Aparás na manipulação da vibração pesada, pois é de espíritos encarnados, com o magnético animal agindo de forma pesada na manipulação das forças nativas que vão reabastecer nossos plexos em troca de forças desobsessivas que irão ajudar aos que, por enfraquecimento de suas vibrações, possam passar momentos mais comprometidos pelos irmãozinhos das Trevas.
      Embora vivendo ainda em seus habitats naturais, os índios sofrem a violência e a destruição em seus contatos com o homem branco, especialmente os rudes invasores de suas reservas – madeireiros, garimpeiros, caçadores de peles, etc. – que levam as doenças infecto-contagiosas, para as quais seus organismos não têm resistência, e o terrível vício das bebidas alcoólicas e das drogas.
      Tudo isso degrada os padrões vibratórios, propiciando a ação de irmãos sem Luz, que são, então, trabalhados pelos Jaguares na Sessão Branca.
      É um grande poder que recebemos com essas incorporações, que nos impregnam com puro magnético animal, enriquecendo nosso fluxo mediúnico, recebendo, em troca, poderosa força vital iniciática, que os aliviam e os fazem mais sensíveis e receptivos das grandes forças de que dispõem em suas terras, em suas tribos, na harmonia com os quatro reinos da Natureza em que vivem.
      Numa região onde há tribos indígenas próximas a um Templo do Amanhecer, os índios chamam o Templo de “Casa dos Sonhos”, pois, certamente, muitos se lembram de ter sonhado com o local onde seus espíritos participaram de uma Sessão Branca.
      No Templo-Mãe, houve um famoso cacique – Juruna, que foi até eleito Deputado Federal – que estava em visita numa noite de Sessão Branca e, permitida sua presença pela própria Tia Neiva, teve a oportunidade de conversar, na sua linguajem xavante, com membros de sua distante tribo que estavam incorporados.

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