Templos do Amanhecer - Acervo Koatay 108

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Templos do Amanhecer

               
      Com o crescimento do número de médiuns e pela natureza de sua missão, Koatay 108 iniciou a expansão da Doutrina do Amanhecer pelo território nacional, permitindo que fossem abertos outros Templos onde fossem fielmente observadas as Leis e a conduta doutrinária de nossa Corrente.
      Em princípio, foram os Adjuntos Arcanos os responsáveis pelos primeiros chamados Templos Externos e, com o passar do tempo e ampliação do número de interessados em abrir um Templo, Tia Neiva fez o Trino Ajarã, seu filho Gilberto Zelaya, o Coordenador dos Templos Externos, a quem coube a missão de autorizar a abertura de um Templo, designar seu responsável e avaliar seu funcionamento e desempenho.
      Começou a grande saga dos médiuns de nossa Doutrina, lutando contra obstáculos no plano físico – recursos materiais e humanos – e no plano espiritual – entidades que dominavam certas regiões e se sentiam ameaçadas pela implantação de um Templo da Doutrina do Amanhecer.
      Foi estabelecido um critério com relação à situação dos novos templos, para que sua proximidade um do outro não prejudicasse um deles, além de documentação legal para sua abertura e funcionamento, cuidados para o não envolvimento com políticos locais, e designação de um vice-presidente que residisse no local, para dar assistência ao povo, pois a maioria dos Presidentes era do Templo do Amanhecer, que passou a ser designado Templo-Mãe.
      Em outubro de 1996, o Trino Araken pediu que não houvesse mais esta distinção, porquanto todos eram raios de uma mesma Doutrina, e pediu que fossem os Templos Externos denominados Templos do Amanhecer.
      A missão do Presidente de um Templo do Amanhecer é difícil, e precisa do máximo apoio de sua ninfa, chamada Coordenadora, e dos médiuns que se propuserem a ajudá-lo.
      A Coordenadora, geralmente saída de uma falange missionária, assume grandes responsabilidades com o povo, não só sob aspectos morais, mas passando a conviver com as dificuldades das famílias, com a exata confecção das indumentárias, com a formação das missionárias no novo Templo, enfim, tem que se conscientizar da importância e da gravidade de seu papel junto ao Presidente, pois deve cuidar de muitos detalhes e assuntos os quais não devem ser motivo de preocupação para seu mestre.
      Em 20-9-98, foi consagrada, no Templo-Mãe, a nova falange missionária – APONARAS – tendo como Primeira a Coordenadora Nair Zelaya, congregando as ninfas de Adjuntos Arcanos e de Presidentes de Templos do Amanhecer. Em 2009, com a criação da Coordenação Geral dos Templos do Amanhecer (CGTA), separando-se da OSOEC, os Templos que se filiaram à OSOEC deixaram de ter uma Aponara, passando a ninfa do Presidente a ser uma Coordenadora, sem filiação a qualquer falange missionária.
      O Presidente deve se conscientizar de que sua missão não pode ser movida pela vaidade ou ambição de assumir uma posição de destaque, e, sim, se constitui em proporcionar condições para que os espíritos – encarnados e desencarnados – possam evoluir, tentando o perfeito equacionamento de desequilíbrios físicos, psicológicos e espirituais.
      Tem que aprender as sutilezas do médium que precisa se desenvolver: as inquietações espirituais, os fatos estranhos ao previsível de cada um, os anseios desconhecidos, os sonhos secretos, as dores inconsoláveis, as sensações de abandono e de solidão.
      O Presidente precisa formar um grupo mediúnico independente das raças, do poder aquisitivo, das origens e do aculturamento social ou intelectual, conscientizando-o das metas espirituais, com seus componentes livres de suas respectivas personalidades, esclarecendo que só pela união de seus espíritos poderão receber forças verticais, dos planos superiores para seus plexos, e que essas forças só serão manipuladas por aqueles que se mantiverem dentro da conduta doutrinária.
      Deve ser esclarecido, também, que, com a progressivo conhecimento e ampliação dos componentes, aquele grupo tende à maior harmonia, ao conhecimento mais seguro de suas missões e a menos conflitos com seus familiares e companheiros de jornada.
      Embora com dificuldades materiais e físicas, pois a instalação completa de um Templo demanda muitas e elevadas despesas, há que ser o grupo conscientizado de que o trabalho mediúnico é o mais importante, embora nada possa ser cobrado por ele.
      Se as condições iniciais forem humildes, ótimo! Quanto mais simples for o grupo, melhor, pois sua riqueza estará em atender com Amor, Tolerância e Humildade àqueles que os procurarem para alivio de suas dores.
      O Presidente deve se adaptar aos valores e padrões de referência locais, considerando a pluralidade de hábitos e costumes regionais, para não criar choques.
      Deve ouvir a Espiritualidade e, com sua condição de Doutrinador, analisar e avaliar as mensagens.
      Outros problemas se relacionam com a execução dos trabalhos e Sandays, que têm que ser adaptados para funcionamento de acordo com o crescimento e disponibilidade de médiuns elevados ou centuriões, das condições físicas do Templo, etc.
      Alguns trabalhos tiveram leis específicas para sua realização em um Templo do Amanhecer, como a Bênção de Pai Seta Branca, Julgamento e Aramê, por considerar fatores que não permitem sua implantação tal como no Templo-Mãe.
      Em 1º de maio de 1999 foi estabelecida, pelos Trinos Triada, a Bênção do Ministro nos Templos do Amanhecer.
      Em agosto/2000 os Trinos decidiram pela suspensão, a partir de janeiro/2001, da Bênção de Pai Seta Branca nos Templos do Amanhecer, que seria substituída por um novo ritual da Bênção do Ministro. Todavia, em maio/2010 foi restabelecida, nos Templos da OSOEC, a Bênção de Pai Seta Branca.
      Por maior que seja um Templo, por maior que seja a quantidade de mestres e ninfas preparados, mesmo que tenha condições para realizar todos os trabalhos e Sandays, a energia para seu funcionamento está na dependência das emitidas pelo Templo-Mãe. Não tem, nem terá jamais, uma autonomia, porque tudo flui do dínamo que gera essa energia, emitida, em forma secundária, pelo grande Templo-Mãe, tanto na força de Tapir e de Mayante, como dos três Oráculos – de Simiromba, de Olorum e de Obatalá.
      Por decisão dos Trinos Presidente Triada, de 26/04/98, somente poderia ser aberta a Corrente Mestra em um Templo do Amanhecer após avaliação e autorização do Trino Ajarã.
      Em 1999, o Trino Ajarã estabeleceu nova sistemática para a administração dos Templos do Amanhecer, com a grande parte dos Presidentes passando a Presidência aos vice-presidentes e criando Sub-Coordenadores regionais e Sub-Coordenadores Presidentes, que têm por missão ajudar o Trino Ajarã nas tarefas da Coordenação Geral.
Pelos números abaixo podemos acompanhar o crescimento do número de Templos registrados no período de 1997 a 2003:

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