Transporte
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Existe profunda diferença entre desdobramento e transporte, embora os dois termos sejam usados de forma a definir uma saída do espírito do corpo físico.
Quando um espírito sai do corpo físico, que permanece dormindo, com todos os seus reflexos vitais dirigidos por sua alma, se solta e vai a outros lugares, a outros planos, agindo, ouvindo e muitas vezes falando, trata-se de um caso de transporte.
Quando o médium apenas projeta uma parte de si mesmo, indo praticar alguma ação em outro lugar, podendo até mesmo de materializar – o fenômeno da ubiquidade, onde uma pessoa pode ser vista simultaneamente em dois lugares diferentes – temos o desdobramento, que ocorre dentro da lei física, em planos da Terra.
Transporte é o método que a Espiritualidade Maior utiliza para a instrução e o trabalho de um médium, e é um fenômeno natural que ocorre com a grande maioria dos seres humanos.
Pode ser o transporte consciente quando o médium adquire o conhecimento da técnica de ficar em estado de suspensão semelhante ao sono natural, saindo do corpo conscientemente e se deslocando a outros planos vibratórios.
A maior parte de nós faz o transporte inconsciente, de forma rotineira e quase que diária, quando dormimos, dando continuidade a trabalhos iniciados na Terra ou realizando trabalhos exclusivamente nos planos espirituais, especialmente no Canal Vermelho. Geralmente não nos lembramos, ao acordar, destas ações, ou temos uma vaga ideia de um “sonho”. Mas tudo se fixa em nosso inconsciente, exercendo influência em nossa vida, fazendo com que passemos a agir de forma diferente em nossa jornada.
Tia Neiva fazia seus transportes de forma plenamente consciente, como nos relatam as mensagens e livros que nos legou.
É interessante lembrar que Paulo, na II Carta aos Coríntios (12, 1 a 4), revela: “Se é necessário que me glorie, ainda que não convém, passarei às visões e revelações do Senhor. Conheço um homem em Cristo que, há quatorze anos, foi arrebatado até o terceiro Céu, se no corpo ou fora do corpo, não sei. Deus o sabe! E sei que tal homem foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir.”
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