Tronos Milenar

Considerando o desvio do entendimento do que era o trabalho em um Trono Milenar, com muitos médiuns fazendo erroneamente como se ali fosse um super-trono, inclusive com a desculpa de que era um pedido da própria espiritualidade para que ali se fizesse a passagem de um cobrador que não passaria nos Tronos, em novembro de 2010 o Trino Ypoarã decidiu fechar aquele local de trabalho. O assunto foi examinado no Conselho Superior de Doutrina e, em 13/02/2011, o Trino Ypoarã distribuiu a Lei do Trono Milenar, reabrindo o trabalho dentro da garantia de não haver desvios em sua aplicação.

TRONO MILENAR PARA INCORPORAR NINFAS LUA TRONO MILENAR PARA TRABALHO COM AJANÃS

O QUE É UM TRONO MILENA?

O Trono Milenar é um ponto energético que funciona como um portal de desintegração, pois os espíritos que têm acesso a ele são, por sua natureza, extremamente habilidosos e não se trata de sofredores nem cobradores e não passariam pelos demais trabalhos no Templo e nem na Estrela Candente. Em sua maioria, são do Mundo Invisível e não das Trevas, e não aceitaram Jesus, arrebanhando espíritos desencarnados e formando povos que se submetem às suas orientações, impostas por aquelas mentes conduzidas pelas ações contrárias ao Amor, à Tolerância e à Humildade, baseadas nas mentes doentias de líderes altamente sábios e vaidosos, tais como reis e imperadores, cientistas e líderes religiosos e políticos.

Buscam ampliar seus poderes e aumentar seus seguidores, e têm a oportunidade, concedida por Pai Seta Branca, de terem um contato com as nossas energias para que possam ser esclarecidos e equilibrados pela doutrinação de um Jaguar. Assim, as entidades são convidadas de Pai Seta Branca e são tratadas com o maior respeito no Trono Milenar e, também, com o maior cuidado pelos mestres que, na maioria das vezes, são envolvidos naquela energia pesada pela qual as entidades tentam atraí-los para suas influências e, pela doutrina e emanação positiva, pelo amor e pela razão, conseguem que aqueles líderes abram suas mentes para um novo caminho e libertem seus povos.

Aqueles espíritos são convidados, pela Espiritualidade Maior, para conhecerem nossos trabalhos e nosso Templo. Conduzidos por IFAN, o Cavaleiro Ligeiro, não são obrigados e nem conduzidos à força, mas, sim, atendem a um convite e, portanto, devemos recebê-los como convidados de honra.

Nossa atenção deve ser redobrada ao tratar com um espírito dessa natureza, pois ele vai procurar nos atingir em nossos pontos fracos, para abalar nossa confiança em nossa Doutrina e em nós mesmos, atraindo-nos para sua influência.

Isso significaria o nosso fim como Jaguar, e passaríamos a ser um de seus seguidores, regidos por suas leis.

Por isso devemos estar sempre atentos e firmes ao lidar com esses espíritos que, em sua maioria, são do Mundo Invisível e não das Trevas, e não aceitaram Jesus, continuando suas obras dentro da Lei Mosaica, do “dente por dente, olho por olho”, sem amor, sem piedade.

Não podem entender nosso trabalho, pois desconhecem o Amor, a Tolerância e a Humildade!

Por terem a visão completa de nossa jornada, de nossos conflitos e de nossos problemas, procuram nos atrair e nos desequilibrar, para nos dominar.

Com atenção e segurança, a nossa manipulação faz com que as energias por eles emitidas a eles retornem, impregnadas por nossa força vital, enriquecida pelo amor. Nossas palavras devem ser cuidadosas, para não ofender e nem humilhar e nem ferir aquele irmão que ali se apresenta com toda sua pompa e poder para nos desafiar. Nosso dever é doutriná-lo, evangelizá-lo, sabendo que, muitas vezes, ele prosseguirá sua jornada da mesma forma, mas terá sido tocado por nossa força, e isso pode modificar muita coisa, e até fazer com que ele volte a um outro trabalho no Trono Milenar.

Os mestres que participam deste trabalho devem ser muito bem preparados e estar harmonizados e equilibrados, pois se apresentam espíritos de elevada capacidade intelectual e psíquica, o que exige sólidos conhecimentos para sua doutrinação.

O diálogo deve ser firme, porém com ternura, fazendo ver àquele espírito as maravilhas da vida em Jesus. Não deve haver preocupação com o tempo, uma vez que a Espiritualidade estabelece as condições necessárias para que, naquela oportunidade, sejam passados os componentes do povo dirigido pela entidade que se apresentou e, dependendo da quantidade e da natureza desse povo, haverá maior ou menor tempo da presença daquele espírito incorporado.

Para trabalhar no Trono Milenar é imprescindível a presença de um Trino ou de um Adjunto Arcano, que fará o contato verbal com o espírito. É aconselhável, como pré-requisito para a realização de um Trono Milenar, especialmente com o de Ninfa Lua, falar com o Mentor do Apará e saber se há condições para realizar o trabalho.

Em 13 de fevereiro de 2011, o Trino Ypoarã divulgou a Lei do Trono Milenar, em que foi estabelecida uma forma de autorização para os médiuns que quiserem participar do trabalho, conforme o modelo ao lado, expedida pelo seu Adjunto de Povo, que dará a condição de os médiuns ocuparem seus lugares.

A autorização é em duas vias, sendo uma para o mestre apresentar no Radar e ali ser entregue à Recepção, e a cópia carbonada permanecendo no bloco, para controle da Presidência da OSOEC.

QUEM PODE TRABALHAR EM UM TRONO MILENAR.

Independentes da Prévia Autorização: O Mestre Trino Presidente da OSOEC; o Mestre Trio Regente Triada Tumarã (ou seu representante; os Trinos Herdeiros Triada; os Mestres Trinos Regentes; os Mestre Trinos Administração; os Mestres Adjuntos de Povos (Adjuntos Maiores) e os Representantes de Ministros de Povos;
Somente com Autorização por Escrito:

dos Respectivos Adjuntos (Adjuntos de Povos ou Adjuntos Representantes de Adjuntos de Povos): Mestres Sol e Lua e Ninfas Sol e Lua que concluíram o Curso de Sétimo Raio no Templo-Mãe e Mestres Arcanos, exceto quando estiverem acompanhando um dos mestres constantes no item a;
do Mestre Trino Presidente da OSOEC: Os demais casos.

PREPARAÇÃO PARA O TRONO MILENAR:

Os médiuns habilitados ao trabalho de Trono Milenar, na forma do item 2 acima, fazem, exclusivamente de Jaguar, sua preparação na Pira e se dirigem ao Radar, apresentando-se a um dos Presidentes do Trabalho Oficial.
Verificada a condição de trabalho, o Presidente do Dia convoca um Recepcionista que, se for o caso, recebe a autorização emitida para os mestres, e os acompanha até o Trono Milenar, liberando a entrada.
O Trono Milenar funciona após a Abertura do Trabalho Oficial, não sendo realizado nos dias de Retiro.

FORMAÇÃO DO TRONO MILENAR:

COM AJANÃ: Um mestre Ajanã e dois Doutrinadores ou um Ajanã, um Doutrinador e uma Ninfa Sol. Não podem participar duas Ninfas Sol. O mestre Adjuração, que vai fazer a doutrina, senta-se ao lado direito do Ajanã e o Mestre Sol ou a Ninfa Sol se posiciona, de pé, atrás do Mestre Lua.
COM NINFA LUA: Uma Ninfa Lua e dois Doutrinadores. Não pode participar do trabalho a Ninfa Sol. O mestre Adjuração, que vai fazer a doutrina, senta-se ao lado direito do Apará e o Mestre Sol se posiciona, de pé, atrás da Ninfa Lua.

RITUAL DO TRONO MILENAR:

Logo, ao entrar, deve ser verificada a situação das velas. Caso não haja velas, devem ser providenciadas as sete novas velas e acesas, por um dos Doutrinadores. Não há ionização e nem abertura, somente plena harmonização que pode ser iniciada com um Pai Nosso, emitido em baixo volume de voz.
Mantendo silenciosa sintonia, aguardam a manifestação do espírito convidado por Pai Seta Branca. Não é feita a puxada. Pode ser que, conforme a natureza do espírito que irá chegar, um Mentor se apresente previamente para reforçar ou equilibrar a mente do Ajanã ou da Ninfa Lua e preparar o ambiente. Os Doutrinadores, neste caso, apenas saúdam o Mentor e aguardam que ele lhes passe alguma recomendação ou libere o trabalho.
Chegado o convidado, o Doutrinador ou a Ninfa Sol que estiver atrás do Ajanã ou da Ninfa Lua inicia a limpeza da áurea do Apará, emitindo “Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo!” de forma contínua e suave, enquanto o Doutrinador faz o atendimento ao visitante de modo firme e atencioso, saudando-o com palavras de boas vindas, e buscando penetrar nos reais motivos daquela visita e tendo o maior cuidado para não ser envolvido nas forças projetadas pelo visitante.
Quando sentir, pela própria declaração ou vibrações da incorporação, que a entidade manifestada está pronta para o encaminhamento, o Doutrinador faz um discreto sinal para o Doutrinador ou a Ninfa Sol que está atrás do Apará, para que seja feita a Elevação.
De modo geral, há sempre apenas um convidado. Raramente se apresenta algum outro mas, se acontecer, deve ser atendido como o primeiro, sem pressa e com muito amor. Não é conveniente a passagem de mais de dois espíritos.
Caso, ao final, o Mentor de manifeste, deve-se agradecer a ele a oportunidade concedida e, caso ele dê sua bênção ao Doutrinador a seu lado e queira fazê-lo também ao que estiver de pé, pode ser efetuada a troca de lugares.
para terminar o trabalho, o Doutrinador ou a Ninfa Sol dá o passe magnético no Apará e no Doutrinador e faz a troca com o Doutrinador, que dá novo passe no Apará e no mestre ou Ninfa Sol que se sentou. Não são emitidas chaves nem preces, apenas um rápido agradecimento pela oportunidade do trabalho.
Os três mestres se retiram do Trono Milenar e estão liberados, deixando acesas as velas.