Angical
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LÍDIA E O ANGICAL
Lídia foi uma reencarnação de Tia Neiva, a primeira tentativa para que ela assumisse a estruturação da Doutrina do Amanhecer com os espíritos vindos da experiência da Inconfidência Mineira. Mas Lídia não assumiria a missão. Ainda jovem, foi violentada por um bandido chamado Gravatá, que vivia nas imediações do Angical, e isso muito a revoltou. Mais tarde, por pressão da família, conseguiu casar-se com um Juiz, partidário das idéias de independência do Brasil, mas muito rico e poderoso, que vivia em jogos e orgias. Foi um longo período de dores e sofrimento para Lídia. Resolveu, então, fugir para o Congá de Mãe Tildes, abandonando tudo.
Um dia, quando estava sentada tranquilamente, fumando um cigarro de palha, foi surpreendida pela chegada de seu marido, que vinha buscá-la para levá-la de volta para casa. Possuída pela raiva, Lídia pegou uma faca e a cravou violentamente no peito do marido, matando-o. Foi presa e passou um grande tempo na prisão.
Após ser libertada, Lídia voltou ao Angical, onde encontrou uma situação favorável ao início de sua missão, pois os espíritos dos inconfidentes ali estavam reunidos, como senhores de engenho e feitores, vivendo em múltiplos comprometimentos, casando e facilitando uniões com mulheres ricas, que haviam sido por eles feitas viúvas, sendo em sua maioria instrumentos de seus obsessores. Enfim, homens e mulheres do passado, espíritos de Jaguares, ali aguardavam o início da missão de Lídia, para se acertarem com o cumprimento de seus carmas.
Porém, mais uma vez o espírito de Koatay 108 descartou a missão. Passou todos os seus bens para Mãe Tildes e desapareceu, indo para a serra, onde encontrou abrigo na casa de um casal que, mais tarde, seriam os pais de Tia Neiva, deixando todos aqueles espíritos entregues à própria sorte, vivendo com dificuldades financeiras e emocionais, o que fez com que Pai Seta Branca tivesse que intervir naqueles quadros, trabalhando muito para que pudesse harmonizar o Angical. Aqueles espíritos hoje estão no Vale do Amanhecer, muitos encarnados, tentando resgatar suas faltas e se redimirem pela passagem como prisioneiros, encontrando-se ao abrigo da doutrina trazida pela mentora Neiva Chaves Zelaya, a Tia Neiva, a Lídia do Angical!
TRABALHO DE ANGICAL
Angical é um trabalho específico para a passagem de cobradores, realizado uma vez por mês, originado nos tristes acontecimentos narrados por Tia Neiva em sua mensagem de 05/03/79 • O QUE É O ANGICAL. Mais detalhadamente, nossa passagem no Angical pode ser vista em “O Amanhecer das Princesas na Cachoeira do Jaguar”. Também, em MÃE TILDES, encontramos a história da “Fazenda Três Coqueiros”, relato importante de um episódio em nossas vidas, reflexos do Angical.
Pela própria natureza do trabalho, os Doutrinadores devem ficar muito atentos nas comunicações, para que não aconteçam interferências, considerando a energia que está sendo manipulada naquele momento.
Os mestres e ninfas que estiverem de uniforme de Jaguar ou de branquinho podem passar como pacientes, mas não devem incorporar nem doutrinar.
Os médiuns Doutrinadores devem ficar descontraídos – mas não desconcentrados – para facilitar a aproximação dos espíritos cobradores ou sofredores. Não vamos nos esquecer de que ali está a oportunidade de nos reencontrarmos com as nossas vítimas do passado, as quais, em muitos casos, foram exatamente a causa da nossa reencarnação atual. Por isso, faz-se necessária a manipulação com muito amor, muita tolerância e muita atenção nesse reencontro espiritual.
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