Apona
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São denominados Aponas os mestres ou ninfas que participam sem a companhia de um par em um ritual.
Tia Neiva sempre aconselhou que os trabalhos e rituais fossem realizados por pares – Mestre Sol e Mestre Lua – uma vez que, isolado, o médium tem reduzida a sua capacidade de manipulação de forças bem como prejudicada sua recepção.
Por isso, deve ser evitada a condição de apona, pois a contagem só estará completa com um par – Doutrinador e Apará.
Isso vinha prejudicando os trabalhos da Estrela Candente e da Unificação, pois Arcanos e Presidentes se apresentavam aponas e, como se colocam à frente, impediam que se realizasse um Acambuê. O Trino Ajarã decidiu, então, que aqueles mestres, pela sua posição hierárquica, têm uma condição especial, valendo por um par e, assim, mesmo aponas, formam um Acambuê.
Tia Neiva, ao serem iniciados os Sandays, pela falta de mestres e ninfas, permitiu a presença de aponas, para garantir a quantidade mínima de participantes. Com o crescimento do Mestrado, não mais se justifica o apona. Assim, deve o mestre ou a ninfa prevenir-se dessa condição, convidando, previamente e com antecedência, um par para a realização de um ritual ou de um Sanday.