Apocalipse
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Apocalipse é a designação da manifestação de uma realidade que é inacessível à razão humana. É um gênero literário que teve seu apogeu entre 200 AC e 100 DC, usando simbolismo fantástico e linguagem profética na antevisão dos mistérios futuros da jornada do Homem neste planeta.
Uma das reencarnações de Pai Seta Branca, João, o Evangelista, concluiu seu Evangelho com o mais famoso Apocalipse, escrito na ilha de Patmos, na Grécia, entre os anos em que 93 e 96, quando ali estava exilado.
João trabalhou com as visões de acontecimentos e profecias do passado e fazendo uma nova reinterpretação em relação ao futuro e à consumação final da grande luta entre o Bem e o Mal. Os Quatro Cavaleiros – da Morte, da Guerra, da Fome e da Peste – evoluem por toda a Terra, envolvendo na dor e no desespero toda a Humanidade, e promovendo grandes perturbações cósmicas, que vão alterar os mares, as terras e os astros.
A Besta, líder do Mal, com a marca 666, comanda o Anti-Cristo em sua jornada de dores, angústias e desespero, até ser vencida por Jesus e as forças do Bem, e com isso dar aos homens uma nova vida de amor e harmonia.
Os intérpretes e estudiosos do Apocalipse produziram muitos trabalhos, mas é mais fácil catalogá-los em quatro tipos de interpretação:
- ESCATOLÓGICA – Dentro de uma sucessão cronológica, são descritos grandes acontecimentos que prenunciam a chegada do Anti-Cristo e, ainda, sua luta e sua derrota definitiva, com a consumação de todas as profecias no Juízo Final;
- HISTÓRICO UNIVERSAL – As diversas fases críticas da Igreja Católica Romana são relatadas com vistas ao passado, ao presente e ao futuro, com perseguições que se farão até a vitória final de Cristo no fim do mundo (veja DEMÔNIO);
- HISTÓRICO RESTRITO – O Apocalipse se restringiria, apenas. a uma época determinada, em que o paganismo e o judaísmo se enfrentariam, com a vitória da Igreja; e
- RECAPITULATIVO – Que nega sucessão cronológica, vendo apenas justaposição de quadros que retomam e desenvolvem o tema dos precedentes, a constante luta entre Jesus e o Demônio, com a vitória final do Bem e do Amor.
Parece, todavia, que João pretendeu dar esperanças ao Homem, não só a seus contemporâneos, mas, também, às gerações futuras, com a perspectiva de derrota das forças malignas e vitória do Bem por toda a Terra, caracterizando os acontecimentos como a presença Divina que proporciona o desenvolvimento e evolução de todos os espíritos neste plano físico.
São muitos os documentos de variada origem que tratam do final do nosso planeta, o que seria o início de uma nova era. Um dos mais interessantes, depois do Apocalipse de João, é o que nos deixou a astronomia maya, em que considera a era atual iniciada no nascimento de Vênus, em 3113 a.C., e terminando em dezembro de 2012, fechando um ciclo de 5.125 anos, que será encerrado com muitas catástrofes que farão modificação profunda na Terra, atingindo a Humanidade e as condições climáticas, a produção de alimentos e da água, mudando todo o sistema magnético e nuclear de forma global, com sensível aumento da radioatividade e alteração do eixo da Terra.
Com o conhecimento das modificações geradas pelo aumento e pela diminuição das manchas solares, que elevaram e destruíram as várias civilizações terrenas, os mayas tinham um ano sagrado de 260 dias compostos em relação perfeita com a situação do Sol. Sabiam que o ciclo das manchas solares era de 68.301 dias e que, após 20 ciclos (1.366.020 dias), o campo magnético da lâmina solar se inclina e a Terra acompanha aquele movimento, buscando alinhar seu eixo magnético com o do Sol, o que provoca terremotos, erupções vulcânicas, maremotos e outras catástrofes que vão atingir o Homem e suas cidades, campos e áreas de produção de alimentos. A Ciência atual, com seus modernos equipamentos, demonstrou que o cálculo dos mayas estava bem próximo dos 1.366.040 dias que encontrou em suas pesquisas.