Emplacamento - Acervo Koatay 108

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Emplacamento

               

      Ao ser considerado apto pelos coordenadores da sua primeira fase do Desenvolvimento, o mestre ou a ninfa é encaminhado para ser emplacado, quando receberá a placa com o nome de sua Princesa (no caso de Doutrinador) ou de seu Mentor (para os Aparás), ficando pronto para começar suas aulas de Iniciação.
      No Templo-Mãe o emplacamento deverá ser feito por quem for indicado pelo Trino Ypoarã; nos demais Templos, deve ser feito pelo Presidente.
      Diante do retrato das Princesas Jurema, Janaína e Iracema, o Doutrinador fica de pé, relaxado, com os braços ao longo do corpo, e escolhe sua Princesa. Em seguida, dá seu nome e idade em voz alta, e declara sua escolha, sendo o nome, idade e a Princesa anotados no verso do cartão da placa, com a data e assinatura do responsável pelo emplacamento. Reproduz a anotação e carimba o cartão do Desenvolvimento do médium.
      O Apará se senta, diz seu nome e idade, e o mestre faz o convite ao Preto Velho (para mestres) ou à Preta Velha (para ninfas), e pede o nome da Entidade e pergunta se o médium está em condições de trabalho com aquela força manifestada; em seguida, pede à entidade a presença do Caboclo e o identifica, agradece e pede a volta do Preto Velho; finalizando, pede a presença da Entidade de Cura – o Médico do Espaço –, que dá seu nome, e pede o retorno do Preto Velho ou da Preta Velha, agradecendo, e libera o médium, anotando no verso do cartão da placa seu nome, idade e os nomes das três Entidades que se manifestaram, data e assinatura do responsável pelo emplacamento, que também autentica as anotações do cartão do Desenvolvimento.
      Um cuidado especial deve ser tomado, desde o Desenvolvimento, para que ninfas tenham Pretas Velhas como Mentoras e mestres tenham Pretos Velhos, com vistas ao Emplacamento.
      Foi criada uma mentalidade de que uma ninfa apará não pode emplacar com um Preto Velho, e que, também, devem ser evitados médiuns que querem ser emplacados com nomes de Entidades de alta hierarquia (Pai Seta Branca, Tia Neiva, Mãe Yemanjá, Dr. Fritz, Dr. Half, etc.), que devem ser trabalhados pelos instrutores até que consigam dar comunicação de Entidades realmente manifestadas. Na verdade, há que se ter um cuidado muito grande em cada caso, pois a própria Tia Neiva emplacou muitos médiuns contrariando essas regras. Por exemplo, a Tia Carmem Lúcia, filha de Koatay 108, foi por ela emplacada com um caboclo como Mentor.
      Vamos nos lembrar de que quem dita as normas é a Espiritualidade e nós temos é que estar harmonizados para cumpri-las e não querer ditar regras acima dela.
      O encarregado do emplacamento deve observar as entidades que incorporam e revelam seus nomes, cotejando com os que foram anotados no cartão, verificando o motivo de alguma divergência com a própria entidade. Há muitos casos em que Pretos Velhos e Pretas Velhas modificam a sua identificação, informando que o nome anotado no Desenvolvimento foi o da entidade incumbida somente para aquela fase inicial e que, a partir do Emplacamento, está assumindo como mentor daquele aparelho. Isso pode acontecer, também, com Caboclos e Entidades de Cura. Por isso, toda a atenção deve ser dada no atendimento e as alterações que se apresentarem devem ser anotadas no cartão e constarem da Placa. Há, também, vários casos em que uma ninfa recebe, como mentor, um Preto Velho. Não há problema – é só anotar no cartão e na placa.
      Só não pode ser emplacado um médium com o Caboclo Sete Flechas.
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