Florais
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Dentro da grande explosão de Esoterismo que marca esta transição para o Terceiro Milênio temos que nos preocupar em separar o trigo do joio, isto é, verificar o que está correto dentro do nosso conhecimento e o que agride nossa Doutrina.
Como elementos do reino vegetal, em sua maioria, manipulam a energia solar, através da fotossíntese, as plantas armazenam variadas formas de energia, irradiando muita vitalidade através de suas auras, que são individualizadas de acordo com cada espécie, na qual se processam diversos processos químicos e biológicos, determinantes de fatores energizantes que atuam na cura e reconstituição da energia vital do Homem. Sua utilização pode ser diretamente na alimentação, com o consumo de frutas, legumes e verduras, ou através dos chás, onde, pela infusão de partes das plantas (raízes, caules, folhas, flores e frutos), obtêm-se a diluição, na água, das propriedades do vegetal. Há, também, o uso de banhos, onde o magnético da planta utilizada atua na pele e nos chakras, indo equilibrar a própria aura. Essa energia vem merecendo profundos estudos científicos, já sendo empregada na produção dos florais, que visam não só as propriedades físico-químicas, mas, essencialmente, o conjunto energético de cada uma das variadas espécies vegetais.
Atualmente há um grande número de florais, preparados contendo a energia vital, o fluido magnético vegetal de inúmeras flores, que são indicados para vários males psicossomáticos. Com base no que temos sobre energia, esses tratamentos são perfeitamente válidos, só restando dúvida sobre as indicações, que parecem ultrapassar um pouco os limites do racional, exagerando nos efeitos das essências.
O poder das ervas e vegetais é do conhecimento secular, e nos foi trazido pelos africanos escravizados, que manipulavam aquela sabedoria utilizada na Umbanda para os trabalhos desobsessivos e de cura, e, hoje, se aperfeiçoaram por métodos científicos, para aplicação da força concentrada nos vegetais.
Mas isso deve ser considerado apenas como um indicativo quando se fizer uso de florais, porque o poder da mente amplia a ação do fluido magnético vegetal e essa combinação pode obter excelentes e inesperados resultados.
Os florais agem sobre as emoções, cada uma tratada pelo correspondente floral, e isso faz com que se restaure o equilíbrio e a saúde. Em muitos países, os florais não são registrados como medicamentos alternativos mas, sim, como suplemento alimentar. No Brasil, são usados geralmente os Florais de Bach, o mais popular, e os Florais de Minas e os de Saint Germain.
O Dr. Edward Bach, médico inglês, formado na Universidade de Birmingham, de 1930 a 1936 selecionou 38 compostos por essências de flores silvestres, que corresponderiam a 38 tipos de personalidades que teriam as reações pesquisadas às causas das doenças. Começou a preparação através de processo homeopático, mas, com a observação progressiva, conseguiu a produção por sistema natural, apenas pela ação do sol e da água energizada, excluindo, assim, os florais da classificação de medicamentos, o que facilitou sua comercialização e uso pela maioria das pessoas vítimas de males aparentemente físicos. No final do Século XX, os Florais de Bach foram recomendados como tratamento complementar pela Organização Mundial de Saúde (OMS), sendo produzidos a partir de flores silvestres saudáveis, nascidas em locais tranquilos, longe das perturbações da agitação e conturbação dos centros urbanos.
As indicações são feitas de acordo com o contexto de vida do paciente, sendo, no geral, as seguintes:
- AGRIMONY – para os que sofrem com intensa ansiedade;
- ASPEN – para os que têm medos de origem desconhecida, apreensão e pressentimentos ruins;
- BEECH – para os que têm intolerância e irritabilidade com falhas e defeitos alheios;
- CENTAURY – para os que apresentam timidez, subserviência e incapacidade de dizer “não”;
- CERATO – para os que sofrem pela falta de confiança em si mesmo;
- CHERRY PLUM – aos que têm medo de perder o controle e a razão, de enlouquecer e crises de desespero;
- CHESTNUT BUD – àqueles com incapacidade de aprender com os erros passados e dificuldade escolar;
- CHICORY – para os que vivem um amor possessivo e super protetor;
- CLEMATIS – para quem tem falta de interesse no presente, falta de atenção, esquecimento e sonolência;
- CRAB APPLE – para aqueles que sofrem com a baixa autoestima e vergonha de si mesmo;
- ELM – ajuda para pessoas intimamente sobrecarregadas;
- GENTIAN– para pessoas desanimadas ou pessimistas;
- GORSE – para combate à desesperança, ao desespero e à depressão;
- HEATHER – para egocentristas e os que têm medo da solidão;
- HOLLY – para os que sofrem com ódios, raiva, ciúmes, inveja, agressividade e ganância;
- HONEYSUCKLE – para os que sentem nostalgia, saudosismo e arrependimentos;
- HORNBEAN – para quem tem cansaço, bloqueio mental ou falta de ânimo para enfrentar a realidade;
- IMPATIENS – para controle da impaciência, nervosismo, tensão mental e pressa;
- LARCH – para quem sofre com sentimentos de inferioridade e falta de confiança em si mesmo;
- MIMULUS – para temores e medos por coisas conhecidas, timidez e acanhamento;
- MUSTARD – para tristeza profunda sem explicação, grande desânimo e melancolia repentina;
- OAK – para trabalhadores incansáveis e evitar efeitos de limitações impostas por doenças ou adversidades;
- OLIVE – para combater o esgotamento total, mental e físico;
- PINE – para aliviar sentimentos de culpa e autorecriminação;
- RED CHESTNUT – para alívio de preocupação excessiva e medo pelos outros;
- ROCK ROSE – nas emergências graves, susto, pânico e terror. Para crianças, pavor depois de um pesadelo;
- ROCK WATER – para quem tem rigor excessivo consigo mesmo e perfeccionismo;
- SCLERANTHUS – para incerteza, indecisão entre duas opções, falta de estabilidade e equilíbrio; enjoo;
- STAR OF BETHLEHEN – nos choques físicos ou mentais, acidentes, notícias ruins, sustos e perdas;
- SWEET CHESTNUT – nas angústias extremas, na sensação de se ter chegado a uma situação-limite;
- VERVAIN – nos momentos de tensão, soberba e dificuldades para relaxar;
- VINE – para pessoas dominadoras, ambiciosas ou pouco compreensivas;
- WALNUT – para as mudanças de casa, de emprego, situação civil, dentição, puberdade e menopausa;
- WATER VIOLET – para pessoas orgulhosas, indiferentes ou fechadas em seu próprio sentimento;
- WHITE CHESTNUT – para afastar pensamentos indesejáveis e persistentes que atormentam;
- WILD OAT – para ambiciosos, frustrados por não encontrarem seus caminhos vocacionais ou profissionais;
- WILD ROSE – para sair de estados de resignação e apatia;
- WILLOW – combate ao ressentimento e à amargura.