Fobia

A fobia é um tipo de medo, até mesmo pavor, direcionado a situações, objetos ou pessoas, que, na nossa Doutrina, tem suas raízes em episódios transcendentais, vindo à tona na atual reencarnação, e deve ser tratada, coadjuvada pela Ciência, pela passagem da pessoa em diversos trabalhos desobsessivos mas, especialmente, nos Tronos.

Segundo o Vocabulário Contemporâneo de Psicanálise, de David E. Zimerman (Ed. 2001 da Artmed), uma fobia alude ao pavor irracional que um sujeito demonstra perante um objeto, um ser vivo ou alguma situação, os quais, por si mesmos, não apresentam nenhum perigo real. A estrutura fóbica costuma ser multideterminada e varia intensamente de um indivíduo para outro, chegando mesmo a um alto grau de comprometimento do sujeito, sendo designada como psicose fóbica.

Freud classificava as fobias como histeria de angústia, e muitos estudos foram feitos em base na sexualidade, na zoofobia infantil e no processo fobiogênico dos pais. Os analistas verificaram que os pacientes marcadamente fóbicos sempre apresentam: má elaboração das pulsões agressivas; técnicas de evitação e de dissimulação; manifestações simultâneas de algum grau de obsessão e de paranoia e, frequentemente, de somatizações.

A dificuldade de tratamento muitas vezes é ampliada porque o paciente desenvolve a fobia social, que faz com que ele evite a aproximação.

Entre as fobias mais comuns, temos a agorafobia (medo de espaços abertos), claustrofobia (medo de espaços fechados), hidrofobia (medo da água) e acrofobia (medo das alturas). Deve ser bem definida a fobia, que sempre está acompanhada de um intenso pânico, para que não seja mascarado um quadro de doença do pânico.