Incenso
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A queima de um incenso está ligada a diversos fatores que envolvem o aroma, a fumaça, a brasa e a cinza:
- O aroma atinge o subconsciente, nos levando à recordação de situações transcendentais, despertando sentimentos que pensávamos estarem perdidos no passado;
- a fumaça, suave e ondulante, nos leva à contemplação e à serenidade, despertando a consciência da força sinuosa e progressiva da Kundalini;
- a brasa abriga o fogo, que simboliza a transmutação; e
- a cinza é o resultado dessa transmutação, de algo que chegou a uma forma permanente, imutável, o pó final.
O incenso e a mirra eram aromas usados nos grandes rituais das civilizações antigas e, principalmente no Egito, as cerimônias de Amon-Rá e Horus sempre eram odorizadas por estas ervas que, à época, tinham o valor do ouro.
Com o passar do tempo, incenso passou a denominar a mistura que se usa de várias origens vegetais, preparados com uma massa presa a uma vareta, que queima lentamente, desprendendo a fumaça perfumada.
O incenso é uma concentração da energia do fluido magnético vegetal, que se libera à medida que a brasa progride. Pode ser usado a qualquer hora do dia, mas, preferencialmente, deve ser aceso às 10, 12 e 18 horas quando se quiser manter apenas a harmonia do ambiente.
Quando se quiser usá-lo para acompanhar uma prece e, especialmente, o Terceiro Sétimo, deve ser aceso antes de se iniciar, juntamente com a vela.
Não deve ser colocado em qualquer lugar, e sim no Aledá, para que integre as forças emitidas em benefício daquele lar e daquele trabalho. Para nossos trabalhos podemos usar, indiferentemente, o incenso de palito ou em bloco.
Quanto aos perfumes, existem muitas indicações específicas para uma grande variedade de aromas. Na Doutrina do Amanhecer temos amplo uso do incenso, mas, de acordo com as indicações de Tia Neiva, o de palito deve ser o Madeira do Oriente, Madeira ou o Sandalwood, e o dos blocos, com grande diversidade de emanações, sendo muito usado na Umbanda e no Candomblé, deve ser um que mantenha a harmonia ambiental.
As Escrituras revelam que os Magos eram uma casta sacerdotal sábia, existente entre Medas, Caldeus e Persas, e que os sábios ofertaram os três presentes homenageando:
- a Divindade de Jesus (incenso);
- a Sua Realeza (ouro);e
- a Sua Humanidade (mirra, um refinado perfume oriental).