Instinto
Glossario > I
O instinto é considerado como fator inato do comportamento dos seres vivos, incluindo o Homem, e varia de acordo com as espécies, sendo composto por atividades elementares e automáticas.
Os sentidos é que provocam as reações instintivas, isto é, comportamentos inconscientes mas de finalidade precisa, independentes de aprendizado, de forma espontânea e alheios à razão.
Podemos considerar o instinto como um conhecimento adquirido pelos indivíduos, através de suas vivências, que permanecem através da herança espiritual, que constituem os princípios básicos da sobrevivência das espécies.
Falamos de instinto sexual, instinto materno, instinto de defesa, e tantas outras formas desse conhecimento básico que caracterizam a vida neste plano, e que o Homem deve buscar e aprimorar pela sua sensibilidade, isto é, tendo a preocupação de se libertar das sensações instintivas e usar os sentimentos para orientação de sua jornada.
Cada forma de instinto se revela por um tipo de fenômeno afetivo específico – a emoção – que se concentra numa estrutura mental inconsciente, inata e hereditária, onde ficam armazenadas tendências, imagens e emoções.
Pode o instinto ser primário, isto é, básico para o indivíduo (sexual, sobrevivência e gregário), ou secundário, que compreende as diversas formas de aquisição e apropriação de alimentos e bens, de combatividade e de sujeição, excelência e dominação.
No Homem, o instinto age mais na fase da infância, sendo modificado pelos hábitos individuais e sociais, na medida em que o indivíduo, pela sensibilidade espiritual, na medida em que desenvolve sua mediunidade, vai refreando e redirecionando as atividades instintivas.
Pela libido se dá a ativação neuropsicológica ao sistema reticular ascendente do tronco cerebral. A libido é referencial do aspecto quantitativo da intensidade psicológica, e por ela se faz a mobilização da energia intencional e direcionada originada pelos instintos, pela necessidade, pelas tensões e emoções.
Especialmente o Jaguar, pelo seu conhecimento e pela sua vontade, consegue inibir o instinto ou, até mesmo sublimá-lo, desta forma diferenciando-se dos demais seres humanos, através de saber aplicar a pulsão – força impulsionadora do seu Eu, principalmente diante dos estímulos sexuais e de auto-conservação. Sua libido sabe, de forma equilibrada, regular sua vitalidade e suas motivações.
Pela correta conduta doutrinária, o médium do Amanhecer vai adquirindo condições de conhecer e direcionar a maioria dos estímulos sensoriais e instintivos, mantendo a harmonia interior e o perfeito equilíbrio emocional, tão necessários ao seu desenvolvimento espiritual.