Sensibilidade - Acervo Koatay 108

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Sensibilidade

               
      Na Natureza, os seres vivos têm imensa capacidade de perceber impressões provenientes do mundo exterior e aquelas de seu próprio corpo, independentemente da ação de seus vários sentidos.
      No Homem, a alegria, o sofrimento, a emoção, os desejos, o amor, tudo quanto classificamos como sentimentos é originário da nossa sensibilidade, que, como é natural, varia extremamente de um indivíduo para outro, mas se estrutura em três classes:
    • extraceptiva – que capta a energia do ambiente, através das vias nervosas aferentes da pele e dos sentidos, absorvendo as radiações eletromagnéticas do mundo exterior;
    • proprioceptiva – com capacidade de identificar e criar reações e defesa a estímulos que lhe permitem perceber as diferenças entre a realidade externa(objetiva) e a interna(subjetiva), através do estímulo de receptores instalados no tecido subcutâneo, nos músculos, nos tendões, nas articulações e no ouvido interno, que transmitem, por via nervosa, as ondas às divisões cérebro espinhal e neurovegetativa; e
    • intraceptiva – que nos permite perceber nossa realidade orgânica, reconhecendo possíveis variações patológicas e disfunções, pela estimulação da vasta rede de fibras do sistema simpático, distribuída ao longo do aparelho circulatório e na espessura das membranas e parênquima viscerais, e pelos centros aferentes do mesmo sistema, espalhados ao longo dos plexos e gânglios.
      Pela sensibilidade temos plena condição de avaliar nossas sensações, guardando ou descartando os estímulos recebidos, principalmente pelos sentidos, superando nossos instintos e submetendo nossa ação aos ditames de nossa consciência e da conduta doutrinária, ampliando nosso conhecimento e consciência do eu imortal.
      Evoluímos na medida em que deixamos de nos levar por nossas sensações e passamos a atender à nossa sensibilidade, através de nossos sentimentos.
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