Intolerância
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A intolerância é o estado da falta de paciência, de tolerância, a intransigência que torna o Homem hostil, austero, ríspido e severo para com tudo que o cerca.
Sua energia mental se deteriora, de modo que não admite opiniões divergentes das suas, tanto em questões simples como nas de caráter social, político ou religioso.
A intolerância não resolve problema algum. Com nossas reações ásperas e duras, vamos gerando reações violentas ao nosso redor, ampliando o número de adversários e tornando nossa existência uma verdadeira tortura.
Pela intransigência se produzem os maiores dramas da Terra, envolvendo espíritos que reencarnaram em conflitos, em reajustes que só podem ser solucionados com amor, tolerância e humildade.
Somente com a conscientização, abrindo a mente e o coração para a Doutrina de Jesus, treinando sua percepção e seu autojulgamento para bem orientar suas ações e suas palavras, pode o Homem ir se afastando da intolerância e, consequentemente, aliviar sua faixa cármica.
Permanecendo na intolerância, agrava seu carma, causa dores e destruição ao seu redor, comprometendo toda a sua encarnação.
Se não formos intolerantes com o nosso próximo, ele poderá se entender melhor conosco, mantendo sua serenidade. Quando não formos entendidos, temos que ter paciência e seguir nossa jornada sem medo, sem mágoas e sem ressentimentos.
Sempre que tivermos de discutir algo, vamos considerar o direito que cada um tem de ser ouvido e dar sua opinião sobre o assunto, com a convicção de que ninguém é dono da verdade, e vamos ouvir com paciência e discutir com serenidade, sem intolerância nem irritação.
Não devemos deixar nos dominar pela raiva, pelo rancor ou pela mágoa, frutos da intolerância que causam desequilíbrios vibracionais que vão nos prejudicar, gerando males físicos e emocionais.
A manutenção da calma e da serenidade sempre nos ajudará em nossa jornada. Quando nos entregamos às dificuldades e às dores, passamos a alimentar pensamentos negativos que nos levam à intolerância e ao sofrimento.
Lembremo-nos de que nós e os demais temos nossas imperfeições. Não vamos desprezar nem ofender aqueles que se nos apresentam com falhas e, sim, buscar ajudá-los para que se recuperem das oportunidades que já perderam por essas falhas.