Lei - Acervo Koatay 108

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Lei

               
      Lei é uma palavra que deriva do latim lex, originário do indo-europeu lagh significando “estabelecer”, e que denominava ordens e regras imperativas que regiam os grupos sociais.
      Temos as leis civis, visando o equilíbrio moral e social dos grupamentos humanos, sujeitas às condições de evolução dos povos, das regiões e da necessidade evolutiva dos indivíduos componentes da sociedade. São mutáveis através dos tempos, e determinam variáveis que dependem do grupo humano e, por isso, transitórias, uma vez que podem se tornar ultrapassadas pela evolução do grupo social.
      Desde o princípio da Humanidade surgiu imperiosa necessidade do estabelecimento de disciplinas morais e sociais para conterem os excessos da ambição humana, estimulados pelas paixões e vaidades. Na Estela de Hamurabi, um bloco de diorito com 2,25 m de altura, descoberto em Susa, antiga capital da Suméria, em 1902, foi gravada, em acádico, a mais importante legislação até o momento conhecida sobre a origem das Leis. Com mais de 300 parágrafos, essa coletânea combinava o direito consuetudinário semítico-ocidental com o antigo direito sumérico, trazia nova visão do campo social e, o mais importante, fazia a separação do aspecto religioso e do profano. Hamurabi foi o 6º rei da 1ª dinastia de Babilônia, no período de 1728 a 1686 antes de Cristo, e pretendeu estabelecer eficientes leis para impedir o mal e castigar os ímpios, além de defender os fracos dos fortes.
      Mas o espírito humano ainda estava em estágio rudimentar, e muitas leis e juízes passaram nas várias civilizações, muitas vezes se perdendo no descaminho produzido pela preocupação de colocar a visão religiosa no domínio da vida material. Com Moisés, a intuição de seu espírito mais evoluído proporcionou o estabelecimento dos Dez Mandamentos para o povo hebreu que o acompanhava, ao mesmo tempo que afirmava a existência do Deus único, o fim da idolatria e a profunda modificação na lei vigente – a de Talião, que previa a punição do “olho por olho e dente por dente”, isto é, infligir ao autor de um fato ilícito o mesmo dano que causara à vítima, tornando-se instrumento mais de vingança do que de justiça.
      A Lei Mosaica foi moldando os povos, dentro da concepção de que a Justiça Divina imperava sobre o cidadão, produzindo inúmeros desvios e variações em sua aplicação.
      Ao atingir a mente humana um conhecimento maior e mais profundo, progressivo através dos séculos, surgiram as Leis Universais, imutáveis e precisas, diferentes das leis religiosas que vinham prendendo a Humanidade na mitologia e na superstição, sendo estruturadas pelo Divino e Amado Mestre Jesus. Com Jesus, projetou-se na Humanidade a Lei de Deus – o amor, que veio trazer a verdadeira forma de estabelecer, em cada um de nós, o sentimento de justiça e perfeito conhecimento do que podíamos mas não deveríamos fazer em nossas vidas, atendendo não só às leis humanas, sociais, mas àquelas da Espiritualidade.
      Temos uma visão de Lei Divina, que é aplicada em cada plano existencial. Na Terra, esta Lei age nos três reinos da Natureza, de acordo com cada segmento vibracional da Energia Divina, nas várias gradações do plano físico, e se propaga pelos planos etérico e astral, alcançando outros planos dos quais não temos qualquer conhecimento. Nos planos mais evoluídos não há necessidade da imposição de leis, porque ali os espíritos já tiveram um amadurecimento moral e elas são cumpridas naturalmente.
      Na Doutrina do Amanhecer, particularmente, uma LEI é uma norma ou conjunto de normas elaboradas pela Espiritualidade Maior e trazida até nós através da nossa Mãe Clarividente Tia Neiva, regendo trabalhos e rituais bem como o comportamento dos mestres e ninfas, buscando conscientizá-los dos conhecimentos crísticos e impedir que se façam transgressões, mutilações, adaptações e adulterações de toda a maravilha que nos foi trazida pelo que se contém no Evangelho.
      Koatay 108 sempre afirmou que não pretendia corrigir, mas, sim, ensinar. E o maior ensinamento veio através das Leis, garantindo a precisão das manipulações de energias e movimentação dos Jaguares e pacientes nos trabalhos e rituais do Amanhecer. Sabendo que cada um dos médiuns tem sua condição de entendimento, suas limitações, seu grau de amadurecimento, sua capacidade perceptiva, as leis do Amanhecer são simples e diretas, visando à pluralidade do corpo mediúnico e à manipulação das energias do amor incondicional.
      Reunidas em um livro intitulado “Leis e Chaves Ritualísticas”, qualquer dessas leis só poderá ser alterada, depois da partida de Koatay 108, pelos Trinos Presidentes Triada, por orientação da Espiritualidade.
      A obrigação de qualquer mestre ou ninfa da nossa Corrente é CUMPRIR E FAZER CUMPRIR AS LEIS! Apesar disso, muito se fala em trabalhos e rituais conduzidos indevidamente, mas não nos cabe chamar a atenção ou fazer qualquer reparo na atuação de um mestre, principalmente se ele estiver no comando. Ele terá que responder diretamente ao Adjunto a que pertence, e que o escalou, e, mais acima, aos Mentores responsáveis pelo trabalho.
      Através das Leis e da conscientização, o mestre encontrará seu caminho, e, caso erre, somente sua consciência ou os seus Mentores poderão julgar seu erro. Não existe meio termo. A Lei é cumprida ou não. Deve ficar bem claro que as Leis do Amanhecer estabelecem a conduta doutrinária do Jaguar no que diz respeito aos rituais e trabalhos na nossa Corrente, embora exija, também, sua correção moral e social.
      Cada um tem sua consciência e seu livre arbítrio, podendo agir como quiser em sua vida fora do Templo, onde é regido pelas leis da sociedade em que vive, embora tendo em mente que o Jaguar tem sua missão onde estiver, e que sua capacidade de manipulação está diretamente ligada à sua conduta e dependente de seu padrão vibratório.
      No livro “2000 – A Conjunção de Dois Planos”, o Mestre Tumuchy nos disse: “A vida é contínua e a Lei que rege o seu todo é uma Lei única que costumamos chamar Deus. Porém, para cada manifestação, para cada plano existencial, a Lei se manifesta de acordo com ele. Passamos, então, a falar em termos de “leis”. Existem, portanto, as leis que regem as várias gradações do plano físico, as que regem o plano etérico, as que regem o plano astral e as que regem planos desconhecidos, fora do nosso alcance.”
      No chakra temporal direito fica o Jeovah Branco – a LEI CRÍSTICA – que é o poder da Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo, voltado para o Bem, para o auxílio, em qualquer nível, de nossos irmãos encarnados e desencarnados, que se manifesta no médium equilibrado e dentro da correta conduta doutrinária.
      No chakra temporal esquerdo temos o Jeovah Negro – a LEI NEGRA – o poder das Trevas, da Morte, que se manifesta envolvendo todo o potencial do médium, levando-o a desatinos e ações maléficas, propiciando desastres que podem comprometer não só aquela reencarnação mas, também, determinando o leilão daquele espírito ou até mesmo sua desintegração.
      Pela má conduta e pelos maus pensamentos, a força de equilíbrio do Interoceptível se desfaz, levando aquele espírito a de transformar em eficiente instrumento das Trevas pela discórdia e desarmonia que gera ao seu redor.
      Pelo equilíbrio do Interoceptível faz-se a perfeita harmonia entre o Jeovah Branco e o Jeovah Negro – as forças da Vida e da Morte, que caminham paralelamente, sutis. Não se pode ter uma vivência equilibrada se não for mantida a harmonia entre esses dois poderes.
Na Índia, são ensinadas as "quatro leis da espiritualidade":
  • A primeira diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa". Ninguém entra em nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo com a gente, têm algo para nos fazer aprender e avançar em cada situação.
  • A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia ter acontecido". Nada, nada absolutamente nada do que acontece em nossas vidas poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum "se eu tivesse feito tal coisa…" ou "aconteceu que um outro …". Não. O que aconteceu foi tudo o que poderia ter acontecido, e foi para aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das situações que acontecem em nossas vidas são perfeitas.
  • A terceira diz: "Toda vez que você iniciar é o momento certo". Tudo começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem.
  • E a quarta e última afirma: “Simplesmente assim: Se algo acabou em nossas vidas é para a nossa evolução”. Por isso, é melhor sair, ir em frente e se enriquecer com a experiência. Não é por acaso que estamos lendo este texto agora. Se ele vem à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado.
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