Magia - Acervo Koatay 108

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Magia

               
      A Magia é o mais elevado e absoluto conhecimento das forças da Natureza, cuja prática revela o valor interno e oculto das coisas, tendo como base a sabedoria e as revelações dos sacerdotes do antigo Egito, que se difundiram, de forma secreta, pelo Oriente.
      Foi a denominação dada à ciência dos Magos, casta sacerdotal da antiga Pérsia, que manipulavam técnicas ritualísticas capazes de obter efeitos benéficos e afastar efeitos maléficos com a ajuda de forças ocultas ou de seres de outros planos. Moisés, Abraão, Orpheu, Confúcio e Zoroastro foram grandes magos, mas Salomão é considerado um dos maiores pelos conhecedores do assunto.
Embora lidando com a Luz e com a energia que flui de todos os seres animados ou inanimados, a Magia difere da religião por ser uma técnica manipuladora e não uma sujeição à adoração, dirigindo-se a fins específicos e não ao culto de seres espirituais.
Sob o aspecto de processos da eficácia, a Magia é:
  • DE CONTATO ou simpatética – com base no princípio que basta atingir uma parte para atingir o todo, isto é, para atingir uma pessoa podem ser usadas unhas, cabelos ou peças do vestuário daquela pessoa; e
  • DE SEMELHANÇA ou homeopática – com base no princípio de que atingir a imagem é atingir a pessoa, como aplicada em bonecos ou fotografias.
      Por sua finalidade, a Magia pode ser BRANCA, se usada para beneficiar uma pessoa, ou NEGRA, quando utilizada para fazer o mal.
      A Magia é resultante do conhecimento ligado ao poder de transformação. O conhecimento é que torna possível a transformação consciente e a manipulação das forças, fazendo com que um efeito da Magia sempre precise da transmutação de forças bem selecionadas e relacionadas, polarizadas pelo amor ou pelo ódio.
      Os magos se julgam pessoas iluminadas, espíritos preparados pela conjunção de forças astrais, com missão de ajudar a Humanidade a encontrar seus caminhos e amenizar seus carmas. Os magos não aceitam a noção de fé, porque acham que a fé é vulnerável, e acreditam no poder do amor e da verdade e não aceitam a Magia como um tipo de religião.
      A Magia compreende a prática de profecias através de oráculos sagrados e não de adivinhação, porque o oráculo refletiria a alma do ser, coisas íntimas das quais só ele tem o conhecimento, o que permitiria não modificar mas, sim, amenizar o carma, transformando um carma maldito em um carma benéfico.
      A Magia e a Alquimia caminharam juntas e foram a base, com a pesquisa e manipulação dos quatro elementos naturais – Terra, Água, Ar e Fogo – da Ciência moderna.
      Estudiosos da Magia sem os esclarecimentos da Espiritualidade se questionam como poderiam ter sido feitos os contatos entre povos tão distantes, como os chineses e os celtas, os africanos e os caucasianos, os índios americanos e os hindus, pois encontram muita coisa em comum em suas magias. Buscam contatos entre as civilizações da Assíria e da Babilônia com os princípios europeus e africanos, esquecidos de que os conhecimentos tiveram, sim, uma origem comum – as bases de chegada dos Capelinos (vide Raízes) – e as alterações de devem aos desvios de civilizações posteriores que, em muitos aspectos, mantiveram o conhecimento transcendental, o que leva a ideias gerais e envolventes.
      Os ramos que mais conservaram seus conhecimentos foram os egípcios e os semitas, que geraram as magias greco-romanas e a arábica. A que mais se distanciou foi a africana, onde imperou o feiticismo, com a mistura da Magia Branca – usada para o Bem – e a Magia Negra, usada para o Mal.
      A Doutrina do Amanhecer revive a verdadeira Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo, preconizada desde as nossas origens, que busca a manipulação das poderosas forças Crísticas e a recuperação dos que enveredaram pelas sendas do Mal.
      Na nossa Doutrina há a possibilidade de aplicarmos a nossa Magia – nosso ego evoluindo pelo conhecimento doutrinário e se fundindo com o amor incondicional, uma fusão energética que nos liberta e nos faz crescer – tornando-nos magos do Evangelho, cada um de acordo com sua capacidade de interagir com as coisas, com os outros e com nós mesmos, adquirindo capacidade mágica similar àquela que tivemos em eras passadas e que nos deram condições de semideuses.

      Quando vemos a atuação dos magos, que traçam um círculo mágico, variável de acordo com suas linhas de trabalho, e, dentro desse círculo, buscam a ajuda de forças superiores universais, que são invocadas e depois distribuídas neste plano físico, vamos encontrar uma forma de trabalho muito semelhante à que praticamos: vamos buscar, pela emissão, as forças superiores de que necessitamos, no Astral Superior, e, após, pelo nosso canto, vamos distribuindo-as na horizontal, compondo a força de nossos trabalhos e rituais. Por isso, somos magos do Evangelho!
      Pela atividade antiga dos religiosos, a partir da Igreja Católica e, mais tarde, com os Evangélicos e outras derivações, as entidades da Magia foram sendo consideradas como demônios, forças das Trevas, e grande parte do conhecimento se perdeu com a destruição de magos e livros pela ação devastadora da crença religiosa. A Magia que ensinava ao Homem o valor das plantas, dos astros, do ar, da água, do fogo e da terra e como utilizar as forças cósmicas, perdeu-se num emaranhado de ideias e publicações mercenárias, tal como podemos ver hoje, na explosão do esoterismo, em que existem milhares de obras ensinando de forma equivocada a aplicação da Magia.
      Não somos donos da Verdade, mas sabemos que, com os ensinamentos trazidos através de nossa querida Mãe Mentora, Tia Neiva, estamos praticando a verdadeira Magia – a ALTA MAGIA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, de nossas origens, revivida no planeta pelo Divino e Amado Mestre Jesus, e que só pode ser exercida plenamente por aquele que está bem preparado espiritualmente e com pureza de coração, dentro da correção moral e da conduta doutrinária, para a prática do Bem.
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