Misericórdia
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Misericórdia é o sentimento despertado pelas dificuldades e aflições dos outros, que nos leva a tentar ajudá-los, nos aspectos físico, material e espiritual, ensinando-nos que a prática do Bem é o maior compromisso de nossas vidas. É a grande impulsora de todas as obras humanitárias, tais como orfanatos, albergues, asilos e hospitais, onde se pratica a caridade para com o nosso próximo, independentemente de religiões, credos, níveis culturais ou raças. Mas o importante é que a participação seja discreta, voluntária e desinteressada de alguma vantagem, retorno ou pagamento, atuando de forma consciente e liberando o beneficiado de qualquer forma de reconhecimento, dependência ou subserviência. Jesus sempre condenou quem por vaidade ou interesse jejuasse, fizesse orações, desse esmolas, buscando apenas dar uma aparência de bondade e satisfazendo seu ego.
Quando exercemos a Lei do Auxílio, em todos os momentos precisos, as nossas dificuldades sensoriais e sentimentais são superadas pelo trabalho com nosso amor, e nosso coração é iluminado pela harmonia do serviço a Jesus que estamos realizando. A paixão, o desejo, a luxúria e a ignorância são afastados de nossa mente, e exercemos o Bem, a misericórdia.
Sinônimo da bondade e da caridade, a misericórdia é uma grande disciplinadora da Humanidade, propiciando universalmente o trabalho dos espíritos missionários em sua plenitude, porquanto nada exige em troca, sendo o campo onde se aplica intensamente o amor incondicional, uma vez que a real riqueza do Homem depende do bem que prática em sua jornada.
Mateus (IX, 10 a 13) relata: “E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus vendo isso, perguntaram aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e os pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.”
O Homem misericordioso não se revolta, é compassivo, sabendo sempre perdoar o mal que lhe fazem, praticando o amor incondicional, o amor ensinado por Jesus, que nos ensinou a amar o feio, o doente, o fraco, o ignorante e o que se diz nosso inimigo com a mesma intensidade que amamos os saudáveis de corpo e mente, bonitos e agradáveis.
O Jaguar aprendeu que é bom ser importante, mas o mais importante é ser bom, e pratica seu trabalho espiritual não só no Templo, mas em qualquer lugar em que esteja, através de pensamentos, palavras e atos, entregando-se desinteressadamente, onde houver dor, desesperança, sofrimento ou aflições, confiante nas palavras de Jesus: “…e aquele que viver e praticar a misericórdia, receberá a misericórdia divina!…”
Em Mateus (XXV, 31 a 46), nos é relatado o juízo final: “Mas quando vier o Filho do Homem, na sua majestade, e todos os anjos com ele, então se assentará sobre o trono da sua majestade. E todos os povos se concentrarão diante dele, que separará uns dos outros como o pastor aparta dos cabritos as ovelhas. E porá as ovelhas à direita e os cabritos à esquerda. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Possuí o reino que vos está preparado desde o princípio do mundo. Pois tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era hóspede, e me recebestes; estava nu, e me vestistes; estava enfermo, e visitastes-me; estava no cárcere, e viestes me ver. Então lhe responderão os justos, dizendo: Senhor! Quando é que nós te vimos faminto e te demos de comer, ou sequioso e te demos de beber? E quando te vimos hóspede e te recolhemos, ou nu e te vestimos? Ou quando de vimos enfermo ou no cárcere, e te fomos ver? E, respondendo, o Rei lhes dirá: Em verdade vos digo: Toda vez que isto fizestes ao menor de meus irmãos, a mim o fizestes! Então, dirá também aos que hão de estar à esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que está preparado para o demônio e para os seus anjos, porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; era hóspede, e não me recolhestes; estava nu, e não me cobristes; estava enfermo e no cárcere, e não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor! Quando é que nós te vimos faminto, ou sequioso, ou hóspede, ou nu, ou enfermo ou no cárcere, e deixamos de te assistir? Então lhes responderá Ele, dizendo: Em verdade vos digo: Toda vez que deixastes de fazer ao menor destes, a mim deixastes de fazer! E irão estes para o suplício eterno e os justos para a vida eterna”.
Assim, as metas da Misericórdia foram traçadas: devemos, dentro de nossos limites, com amor, alegria e humildade, ensinar os simples; consolar os tristes; perdoar a quem errou; emitir boas vibrações aos encarnados e àqueles que desencarnaram; consolar os encarcerados; curar os enfermos do corpo e do espírito; abrigar os necessitados; agasalhar os nus; e dar de comer e de beber aos famintos e aos que estão com sede.
Na I Carta aos Coríntios (13, 3), São Paulo declara: “E se eu distribuir todos os meus bens para sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, e, todavia, não tiver caridade, nada disto me aproveita!” e, na II Carta (9, 6 e 7): “Quem pouco semeia, pouco recolherá; e o que semeia na abundância também colherá em abundância. Cada um como propôs, no seu coração, não com tristeza, nem constrangido, porque Deus ama ao que dá com alegria!” Mas Jesus estabeleceu os limites para tudo isso quando nos disse (Mateus, XII, 7): “Mas se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.”
Em Lucas (X, 25 a 37) encontramos a Parábola do Bom Samaritano: “Levantando-se um doutor da Lei, experimentou-o, dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: O que está escrito na Lei? Como a lês tu? Respondeu ele: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua força e de todo teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso e viverás! Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo? Prosseguindo, Jesus disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó e caiu nas mãos de salteadores que, depois de o deixarem despido e o terem espancado, foram embora, deixando-o semimorto. Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote e, quando o viu, passou ao largo. Pouco depois, um levita, chegando ao local e o vendo, também passou de largo. Um samaritano, porém, que ia de viagem, aproximou-se do homem caído e, vendo como estava ferido, teve compaixão dele. Atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre seu animal, levou-o para uma hospedaria e tratou-o. No dia seguinte, tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e lhe disse: Trata-o, e quanto gastares a mais, na volta te pagarei. Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu o doutor da Lei: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Disse-lhe Jesus: Vai e faze tu o mesmo!”
Essa parábola tem grande implicação por sabermos que, naquela época, o povo de Samaria era considerado herético pelos judeus e, por isso, eram perseguidos e desprezados por estes. O sacerdote e o levita, presas do orgulho, passaram ao largo do ferido, enquanto o samaritano, pela misericórdia, atendeu-o e cuidou para que ficasse em um lugar onde poderia receber os cuidados de que precisava, inclusive pagando as despesas do seu tratamento.
Com as asas do amor, na força da misericórdia, e da sabedoria, no domínio doutrinário dos conhecimentos, o Jaguar se torna o Homem-Pássaro capaz de transpor muitos planos espirituais, de ser sempre um bom samaritano.Misericórdia é o sentimento despertado pelas dificuldades e aflições dos outros, que nos leva a tentar ajudá-los, nos aspectos físico, material e espiritual, ensinando-nos que a prática do Bem é o maior compromisso de nossas vidas. É a grande impulsora de todas as obras humanitárias, tais como orfanatos, albergues, asilos e hospitais, onde se pratica a caridade para com o nosso próximo, independentemente de religiões, credos, níveis culturais ou raças. Mas o importante é que a participação seja discreta, voluntária e desinteressada de alguma vantagem, retorno ou pagamento, atuando de forma consciente e liberando o beneficiado de qualquer forma de reconhecimento, dependência ou subserviência. Jesus sempre condenou quem por vaidade ou interesse jejuasse, fizesse orações, desse esmolas, buscando apenas dar uma aparência de bondade e satisfazendo seu ego.
Quando exercemos a Lei do Auxílio, em todos os momentos precisos, as nossas dificuldades sensoriais e sentimentais são superadas pelo trabalho com nosso amor, e nosso coração é iluminado pela harmonia do serviço a Jesus que estamos realizando. A paixão, o desejo, a luxúria e a ignorância são afastados de nossa mente, e exercemos o Bem, a misericórdia.
Sinônimo da bondade e da caridade, a misericórdia é uma grande disciplinadora da Humanidade, propiciando universalmente o trabalho dos espíritos missionários em sua plenitude, porquanto nada exige em troca, sendo o campo onde se aplica intensamente o amor incondicional, uma vez que a real riqueza do Homem depende do bem que prática em sua jornada.
Mateus (IX, 10 a 13) relata: “E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus vendo isso, perguntaram aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e os pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.”
O Homem misericordioso não se revolta, é compassivo, sabendo sempre perdoar o mal que lhe fazem, praticando o amor incondicional, o amor ensinado por Jesus, que nos ensinou a amar o feio, o doente, o fraco, o ignorante e o que se diz nosso inimigo com a mesma intensidade que amamos os saudáveis de corpo e mente, bonitos e agradáveis.
O Jaguar aprendeu que é bom ser importante, mas o mais importante é ser bom, e pratica seu trabalho espiritual não só no Templo, mas em qualquer lugar em que esteja, através de pensamentos, palavras e atos, entregando-se desinteressadamente, onde houver dor, desesperança, sofrimento ou aflições, confiante nas palavras de Jesus: “…e aquele que viver e praticar a misericórdia, receberá a misericórdia divina!…”
Em Mateus (XXV, 31 a 46), nos é relatado o juízo final: “Mas quando vier o Filho do Homem, na sua majestade, e todos os anjos com ele, então se assentará sobre o trono da sua majestade. E todos os povos se concentrarão diante dele, que separará uns dos outros como o pastor aparta dos cabritos as ovelhas. E porá as ovelhas à direita e os cabritos à esquerda. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Possuí o reino que vos está preparado desde o princípio do mundo. Pois tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era hóspede, e me recebestes; estava nu, e me vestistes; estava enfermo, e visitastes-me; estava no cárcere, e viestes me ver. Então lhe responderão os justos, dizendo: Senhor! Quando é que nós te vimos faminto e te demos de comer, ou sequioso e te demos de beber? E quando te vimos hóspede e te recolhemos, ou nu e te vestimos? Ou quando de vimos enfermo ou no cárcere, e te fomos ver? E, respondendo, o Rei lhes dirá: Em verdade vos digo: Toda vez que isto fizestes ao menor de meus irmãos, a mim o fizestes! Então, dirá também aos que hão de estar à esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, que está preparado para o demônio e para os seus anjos, porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; era hóspede, e não me recolhestes; estava nu, e não me cobristes; estava enfermo e no cárcere, e não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor! Quando é que nós te vimos faminto, ou sequioso, ou hóspede, ou nu, ou enfermo ou no cárcere, e deixamos de te assistir? Então lhes responderá Ele, dizendo: Em verdade vos digo: Toda vez que deixastes de fazer ao menor destes, a mim deixastes de fazer! E irão estes para o suplício eterno e os justos para a vida eterna”.
Assim, as metas da Misericórdia foram traçadas: devemos, dentro de nossos limites, com amor, alegria e humildade, ensinar os simples; consolar os tristes; perdoar a quem errou; emitir boas vibrações aos encarnados e àqueles que desencarnaram; consolar os encarcerados; curar os enfermos do corpo e do espírito; abrigar os necessitados; agasalhar os nus; e dar de comer e de beber aos famintos e aos que estão com sede.
Na I Carta aos Coríntios (13, 3), São Paulo declara: “E se eu distribuir todos os meus bens para sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, e, todavia, não tiver caridade, nada disto me aproveita!” e, na II Carta (9, 6 e 7): “Quem pouco semeia, pouco recolherá; e o que semeia na abundância também colherá em abundância. Cada um como propôs, no seu coração, não com tristeza, nem constrangido, porque Deus ama ao que dá com alegria!” Mas Jesus estabeleceu os limites para tudo isso quando nos disse (Mateus, XII, 7): “Mas se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.”
Em Lucas (X, 25 a 37) encontramos a Parábola do Bom Samaritano: “Levantando-se um doutor da Lei, experimentou-o, dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: O que está escrito na Lei? Como a lês tu? Respondeu ele: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua força e de todo teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. Replicou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso e viverás! Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: E quem é o meu próximo? Prosseguindo, Jesus disse: Um homem descia de Jerusalém a Jericó e caiu nas mãos de salteadores que, depois de o deixarem despido e o terem espancado, foram embora, deixando-o semimorto. Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote e, quando o viu, passou ao largo. Pouco depois, um levita, chegando ao local e o vendo, também passou de largo. Um samaritano, porém, que ia de viagem, aproximou-se do homem caído e, vendo como estava ferido, teve compaixão dele. Atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho; e pondo-o sobre seu animal, levou-o para uma hospedaria e tratou-o. No dia seguinte, tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e lhe disse: Trata-o, e quanto gastares a mais, na volta te pagarei. Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? Respondeu o doutor da Lei: Aquele que usou de misericórdia para com ele. Disse-lhe Jesus: Vai e faze tu o mesmo!”
Essa parábola tem grande implicação por sabermos que, naquela época, o povo de Samaria era considerado herético pelos judeus e, por isso, eram perseguidos e desprezados por estes. O sacerdote e o levita, presas do orgulho, passaram ao largo do ferido, enquanto o samaritano, pela misericórdia, atendeu-o e cuidou para que ficasse em um lugar onde poderia receber os cuidados de que precisava, inclusive pagando as despesas do seu tratamento.
Com as asas do amor, na força da misericórdia, e da sabedoria, no domínio doutrinário dos conhecimentos, o Jaguar se torna o Homem-Pássaro capaz de transpor muitos planos espirituais, de ser sempre um bom samaritano.