Missão
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A missão é o programa que o espírito vem cumprir na Terra, e se destaca o valioso papel de que se desincumbiram os profetas e os apóstolos.
Desta vez, no presente momento, vivemos uma época de mudanças e transformações, prevista no Apocalipse. Tivemos marcantes passagens pelo Egito, pela Grécia e por Roma, mergulhados em combates ferozes e comprometimentos importantes dos nossos carmas. Depois, tivemos as passagens pela Europa, na França e na Espanha, e na Rússia, com nossa roupagem de ciganos. Após um bom tempo no espaço, retomamos as reencarnações no Brasil, a Pátria do Evangelho, onde viveríamos grandes transformações decorrentes de nossas vidas no Velho Mundo.
Ingressados no exército de Pai Seta Branca, estamos nesta constante preparação para as transformações que vamos sofrendo para nos tornarmos espíritos evoluídos, verdadeiros missionários em que ainda pesam as tristes cargas de cobradores com quem temos contas a resgatar e que, sabemos, só nos deixarão livres quando se sentirem vingados.
Nossa missão, pela Doutrina, é a função que a Espiritualidade nos conferiu para, no limiar da Nova Era, ajudar na recuperação do maior número de espíritos possível para que possam alcançar planos mais evoluídos. Isso inclui nossos próprios espíritos, porque temos que buscar nossa evolução através do trabalho mediúnico, com amor, tolerância e humildade, e isso só é possível com nossa dedicação à Lei do Auxílio.
No Bhagavad Gita encontramos: “É melhor cumprir a própria tarefa, ainda que seja humilde e insignificante, do que querer fazer a tarefa de um outro, por mais nobre e excelente que seja.”
Embora todo espírito, ao reencarnar, tenha um programa a cumprir, ligado diretamente a problemas individuais em sua faixa cármica, nem todos recebem uma missão, que é suplemento de seu programa evolutivo, com seu comprometimento em evoluir, cuidar e ajudar outros espíritos, encarnados e desencarnados, com suas forças e sua mediunidade. Aí se acrescenta o sacerdócio, pelo qual nossa consciência e por nosso crescente conhecimento, temos a Luz de nossos Mentores e Guias para que nossos espíritos possam, iluminados pelo Bem, libertar os obsessores, pelo nosso amor consolar e animar os desesperados e, pela caridade, amparar e ajudar os necessitados. Tudo isso devemos fazer com muita luta e dificuldades, mesmo com sofrimentos físicos e até morais, para vencer a resistência cruel da ignorância que campeia neste nosso plano físico.
Nossa missão, como espíritos vindos de muito longe, de mundos afins, consiste na travessia de muitos planos e na subida de muitos degraus, com harmonia, conhecimento e muita fé. Vamos ampliar nosso amor e fortalecer a nossa confiança na sabedoria que vamos adquirindo, certos de que estaremos protegidos das más influências dos irmãozinhos do Vale das Sombras pela força de nossos Mentores e pelo nosso padrão vibratório, permitindo nosso reencontro com as Casas Transitórias e galáxias que começam a descer para o encontro de nossos planos.
Precisamos de muita harmonia, conhecimento e conforto íntimo e, com muito amor, ensinar e esclarecer todos os que querem seguir nesta nossa Nova Estrada, inclusive nos preparando para uma grande sequência de muitos acontecimentos que surpreenderão o Homem na Terra, com o aparecimento de novos seres, como o homem-peixe, que surgirão de vários planos terrestres, e só poderão ser atendidos pelo Jaguar preparado e consciente.
Tia Neiva nos falou de uma imensa falange de espíritos de moças encantadoras que se perderam totalmente. Caminharam, erraram, caíram em abismos terríveis e assumiram a aparência de cobras. No momento, só tem a nós, Jaguares, para ajudá-las, com nosso trabalho e nosso magnético animal, iluminados pelo nosso amor, para que elas possam assumir, novamente, suas qualidades como espíritos a caminho de Deus.
Koatay 108 dizia que gostava de nos observar em nossa missão. Achava que estávamos muito devagar, que precisávamos de mais agilidade em nossas ações, e que, sabendo amar realmente, com consciência das dificuldades que temos que passar, poderíamos viver grandes momentos e chegar a grandes realizações.
Comentava sobre a evolução espiritual que cada um de nós conseguia pela força do nosso amor, do trabalho e da humildade. Relatou a alegria que teve ao ver, no recebimento da Escalada, um Mago e uma Nityama acendendo a Chama da Vida, com amor e simplicidade, e, no entanto, ali estavam dois espíritos que, em vidas passadas, tinham sido poderosos e cruéis, e ali demonstravam o quanto haviam melhorado em suas jornadas.
A Espiritualidade nos deu a missão, mas não nos obriga a ela. Cumpri-la ou não vai depender somente de nós mesmos, de nosso livre arbítrio, das nossas condições proporcionadas por nós mesmos.
Existem profundas diferenças entre os seres humanos, e uma é devida à tônica que cada um dá à sua vida: há um grupo que se preocupa somente com sua saúde física, com seu corpo, buscando a boa forma muscular e atlética, ocupando-se com exercícios físicos, dominados pela tônica física; há os que têm a tônica psíquica – cientistas, intelectuais, artistas e eruditos –, e dependem de seu intelecto, com sua consciência dominada pelo fator intelectual; e há os missionários, com seu campo consciencional em constante expansão, buscando a integração crescente com o Universo, a evolução de seu espírito, vivendo sob a tônica espiritual.
Por isso, não temos como induzir ou forçar alguém a nos seguir. Nossa missão é, primeiro, manter nosso equilíbrio e ampliar nossos conhecimentos num permanente desenvolvimento mediúnico; e, depois, a ajuda incondicional aos nossos irmãos encarnados e desencarnados, com nosso amor colocado em ação na Lei do Auxílio.
Mesmo entre nós, na Corrente, temos parte dessa missão, pois precisamos estar atentos aos companheiros de luta que, esquecidos de seus compromissos, se deixam ficar parados, presas do desânimo, estagnados por crises emocionais e momentos de dificuldades psicológicas ou materiais. Com muito amor, temos que alertá-los para o que está acontecendo, mas sem julgar, nem criticar e nem obrigar.
Sempre ouvimos Koatay 108 nos dizendo que só sabemos que estamos realmente evoluindo quando deixamos de nos preocupar com a conduta dos outros.
Devemos, sim, nos preocupar com nossa própria conduta, mantendo elevado nosso padrão vibratório, harmonizado o nosso espírito, sabendo que nosso campo consciencional vai-se expandindo pela nossa preocupação em manter a sintonia de nosso espírito e saudável o nosso corpo, o que nos torna mais capazes para nossa missão.
Aprendemos que nossas vidas nos proporcionam momentos difíceis, com mais dores do que aqueles que não têm missões a cumprir, porém aprendemos, também, que sofremos menos do que eles, tanto física como psicologicamente.
Na foto ao lado está um grupo de pessoas que trabalhavam no 5º andar do Hospital de Base de Brasília, no Setor Oncológico, voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer, e temos ali um belo exemplo de missionárias do Vale do Amanhece – as duas primeiras à esquerda, Marizélia Rodrigues Araújo e Vera Lúcia Bezerra – que exercem suas missões junto aos pacientes desesperados pelas dores e pelo medo, e são chamadas a outros setores para animar os que se acham abatidos de corpo e alma. Pela dedicação e amor, cumprem o mandato de missionárias de Jesus, dando o exemplo da verdadeira missão do Jaguar, propiciando a energia tão necessária para um desencarne harmonioso e livre do desespero. Foram chamadas “os Anjos do 5º andar”.
Temos que ser instrumentos o mais perfeitos possível para desempenhar as tarefas de que nos incumbiram os Espíritos de Luz, sabendo emitir um ectoplasma luminoso, projetar vibrações de elevado padrão, trabalhar assiduamente, onde quer que seja necessário, na Lei do Auxílio.
Jesus, segundo Mateus (X, 1 e 5 a 10) entregou a missão a seus apóstolos: “Jesus, chamando seus doze discípulos, deu-lhes o poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal.(…) Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelos caminhos das gentes, nem entrareis em cidades de Samaritanos; mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel, e, indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos Céus! Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios. Dai de graça o que de graça recebestes. Não queirais possuir ouro nem prata, nem tragais dinheiro nas vossas cintas, nem alforje para o caminho, nem duas túnicas, nem calçado, nem bordão, porque digno é o operário de seu alimento.”
Quando emitimos: “A minha missão é o meu sacerdócio!” reconhecemos que nestas palavras se resume nossa missão, onde se ressalta que nada devemos cobrar ou receber pelo nosso trabalho mediúnico, de cura e de desobsessão, e o que buscamos fazer em nossas participações nos Sandays, dentro da Lei do Auxílio, sempre dentro da correta conduta doutrinária e observação das instruções e Leis que nos regem, sem perseguir as riquezas materiais, para que não percamos nossa humildade nem nossa simplicidade.
O sacerdócio é uma função sócio religiosa exercida pelo elemento intermediário entre o grupo humano e as entidades etéricas, isto é, entre o Céu e a Terra. Vai sendo ampliado através das consagrações e hierarquizado em suas linhas de atuação, na maioria das religiões e doutrinas. Já nos aspectos sócio religiosos das mais antigas civilizações vamos encontrar os sacerdotes como os mais poderosos participantes do poder.
Mas o Jaguar sabe o que significa o seu sacerdócio: amor, tolerância e humildade!
Jesus disse (Mateus, X, 16 a 20): “Eis que eu vos mando como ovelhas no meio de lobos. Sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas. Guardai-vos, porém, dos Homens. Arrastar-vos-ão para os seus tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas, e por minha causa sereis levados à presença dos governadores e dos reis, para lhes servirdes, a eles a aos gentios, de testemunho. Quando vos levarem, não cuideis como ou o que haveis de falar. Porque naquela hora vos será inspirado o que haveis de dizer. Porque não sois vós que haveis de falar, mas o Espírito de vosso Pai é o que fala em vós.”
Esta a noção clara da intuição, do pronunciamento da Voz Direta através do médium, um dos principais elementos do missionário em seu sacerdócio.
E devemos cumprir nossa missão de acordo com o que recomendou nosso Divino e Amado Mestre (Mateus, X, 27 e 28): “O que vos digo em trevas, dizei-o em luz; e o que escutais ao ouvido, pregai-o sobre os telhados; e não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma. Temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo!”
VEJA:
- 06/05/1974 • PALAVRAS QUE ME SEGURAM E RENOVAM SEMPRE;
- 00/12/1977 • AS NINFAS DO AMANHECER;
- 09/04/1978 – CARTA ABERTA Nº 6;
- 09/04/1978 – CARTA ABERTA Nº 7;
- 12/12/1978 • A CIVILIZAÇÃO DOS MAYAS E YUCATÃS;
- 05/03/1979 • CARTA DAS FORÇAS;
- 16/06/1979 • O TRABALHO MEDIÚNICO;
- 19/09/1980 • A FORÇA DA CABALA;
- 24/11/1981 • REILI E DUBALI;
- 22/02/1983 • A MISSÃO;
- 22/04/1983 • EXPERIÊNCIA DA VIDA;
- 17/06/1983 • AOS JAGUARES DOS TURNOS;
- 31/07/1984 • 1ª CARTA DA CORPORAÇÃO DE MESTRES ADJUNTOS;
- 14/08/1984 • PARTIDA INICIÁTICA EVANGÉLICA MINHAS COM UMAHÃ.