Neurose

Segundo o Dicionário de Psicanálise, de Elizabeth Roudinesco e Michel Plon (Jorge Zahar Editor), o termo neurose, retomado por Freud a partir de 1893, foi empregado para designar uma doença nervosa cujos sintomas simbolizam um conflito psíquico recalcado, de origem infantil. Com o desenvolvimento da Psicanálise, o conceito evoluiu, até finalmente encontrar lugar no interior de uma estrutura tripartite, ao lado da psicose e da perversão. Sob o ponto de vista freudiano, classificam-se no registro da neurose a histeria e a neurose obsessiva, às quais é preciso acrescentar a neurose atual, que abrange a neurose de angústia e a neurastenia (fadiga psicológica e física, acompanhada de diversos distúrbios funcionais) e a psiconeurose, que abarca a neurose de transferência e a neurose narcísica.

Na nossa Doutrina, as neuroses são encaradas como distúrbios funcionais do consciente, fazendo com que a pessoa fique completamente mergulhada no desespero do seu isolamento e da sua sensibilidade, conduzindo sua energia vital por canais muito complicados e improdutivos, tornando sua presença marcada pela angústia e pelo receio em decorrência de seus atos imprevistos, muitas vezes conduzidos pelos cobradores que, nestes casos, têm ação favorecida pelo estado mental de sua vítima.

Recomenda-se, complementando o tratamento psíquico dos médicos da Terra, que o neurótico passe por várias sessões da Cura Desobsessiva e da Linha de Passes, além do Randy, para que ele possa refazer seu equilíbrio energético e comece sua real recuperação para caminhar normalmente, com equilíbrio e harmonia.