Perfeição

Perfeição é o estado daquilo que foi plenamente realizado, sem qualquer defeito, obtendo o máximo em termos de acabamento, consumação e plenitude.

Para o Jaguar, a perfeição compreende a realização concreta de sua missão, das determinações de seu espírito e satisfação plena de suas potências naturais, praticando a Lei do Auxílio em fina sintonia com a Espiritualidade Maior, cumprindo com alegria e determinação as Leis do Amanhecer, na busca de fazer da melhor forma possível, aplicando, com o melhor grau de bondade e de virtude, todo seu conhecimento.

O Homem Jaguar atinge a perfectibilidade de modo tranquilo e, pela aplicação do conhecimento das Leis Crísticas aliada à melhoria do padrão vibratório e de seus sentimentos, torna-se perfectível de uma forma permanente.

É pela perfeição que atravessamos a difícil fronteira entre o material, finito, e o espiritual, infinito, e por isso, em Teologia, existe um princípio que diz ser todo indivíduo chamado à perfeição – ou santidade!

Todos temos a responsabilidade de buscar a perfeição, dentro dos dons e funções que nos são próprias em cada condição de vida, valorizando o que é bom e procurando reverter o que é mau, com amor e sabedoria, dedicação e caridade.

Segundo Mateus (V, 48), Jesus aconselhou: “Portanto, sede perfeitos como vosso Pai dos céus também é perfeito!” Por isso devemos buscar o exemplo de Jesus e tentar caminhar em busca da perfeição, trabalhando sem atender a desejos pessoais mas, sim, às lições do Divino e Amado Mestre.

Através das reencarnações vamos tendo o aprendizado necessário à perfeição que buscamos, processado pelos sentimentos e ações com que enfrentamos as diferentes provações com que somos testados. Aos poucos, rompemos a couraça da ignorância e dos instintos, e vamos absorvendo os resultados de uma sequência de existências vividas de forma cada vez mais positiva, que nos proporciona a elevação espiritual e moral, vencendo vícios e tendências para a estagnação, em permanente evolução, com aplicação vivenciando os ditames de nossa Doutrina.

Isso significa que devemos estar plenos de amor, agindo com interesse pelo bem do próximo, transformando nossos sentimentos, enrijecendo nossa moral, superando o ego, demonstrando solidariedade com aqueles que sofrem ou estão em situação aflitiva, prontos para o perdão daqueles que nos ofendam. Na verdade, é vasto campo de uma grande batalha que temos que enfrentar na nossa própria consciência, embora saibamos da impossibilidade de sermos perfeitos como nosso Pai que está no céu!

Mas, cumprindo as determinações do nosso espírito e de tudo que nos foi trazido por nossa Mãe Clarividente, atendendo às sábias orientações de nossos Guias e Mentores, vivendo a verdadeira conduta doutrinária, temos como atingir, ao menos, uma perfeição relativa, que, certamente, nos fará bem, nos dando a sensação de triunfo.

Uma coisa é certa: somente sendo fiéis aos ensinamentos de Jesus e pelo trabalho incansável na Lei do Auxílio é que poderemos nos aperfeiçoar e conseguirmos a auto-libertação de nosso espírito.

Ser fiel é ter constância, ser firme e leal em cada momento de nossas vidas, tanto na pobreza como na abundância, na saúde ou na doença, aos nossos compromissos cármicos, aos ensinamentos de nossos Mentores e ao nosso livre arbítrio.

É pela fidelidade que o Homem prova o seu caráter. Ter reconhecimento por tudo que recebe de bom, ser realmente grato por até uma migalha que receba, ser tolerante e indulgente com aqueles que estão ao seu redor, exercer a força do seu amor em todos os momentos, sem se deixar levar por preferências ou exceções, demonstra a vontade de seguir: “… sede perfeitos como vosso Pai dos céus também é perfeito!”