Pineal
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A glândula pineal ou epífise é um pequeno corpo em forma de pinha, localizado na região centro posterior dos tubérculos quadrigêmeos, na área diencefálica do cérebro, e se constitui na sede fisiológica dos fenômenos da mediunidade, controlando os demais centros energéticos.
Forma o chakra coronário, centro do hiperconsciente, e é a responsável pelo nosso sexto sentido, captando e selecionando forças pela sua percepção extrassensorial, podendo ter seu funcionamento aprimorado pelo desenvolvimento mediúnico.
De acordo com seu desenvolvimento, a glândula pineal permite maior ou menor capacidade das percepções extrasensoriais, variando de indivíduo para indivíduo, determinando grande variedade na manifestação mais comum das diversas mediunidades: a vidência – quando se vê alguma coisa que está acontecendo em outro lugar; a telepatia – comunicação somente pelo pensamento; a audiência – quando se ouve alguma informação que não está sendo transmitida neste plano; a precognição ou premonição – ciência antecipada de fatos que ainda vão acontecer; a retrocognição – conhecimento de fatos passados, até mesmo de outras reencarnações; a psicocinésia – movimentação de corpos físicos pela emissão de ondas mentais; e a incorporação – manifestação de um espírito através do médium.
Na pineal é feita a conexão entre os corpos físico e astral – o cordão de prata – no fenômeno das viagens astrais.
Dentro da ideia de energia, nosso corpo físico está equipado com sensores para distinguir fenômenos em cinco faixas de vibrações: olhos, captando luz e cores; ouvido, captando sons e ruídos; o nariz, captando os aromas; a língua, captando e distinguindo os sabores; e a pele, sentindo frio ou calor, rigidez ou maciez, formas, enfim, tudo o que podemos avaliar pelo tato. Todas essas sensações estão ligadas ao plano físico.
O sexto sentido – a mediunidade – é a nossa relação com outras dimensões, fora dos nossos conceitos limitadores de tempo e espaço. Esse conhecimento da ação da glândula pineal vem desde tempos remotos e, sintetizando, temos como o principais, segundo a obra “Pineal, a Glândula da Vida Espiritual”, de Eduardo Augusto Lourenço (Ed. do Conhecimento – Limeira, SP):
- …a antena mais fina e alta do nosso sistema nervoso central, nossa central elétrica. (Nostradamus);
- Centro de força (hindus) e olho de Shiva (ocultistas);
- Sede da alma racional e sede do saber, do conhecer (René Descartes);
- Glândula da vida espiritual do homem e não se trata de órgão morto, segundo velhas suposições, é a glândula da vida mental (André Luiz);
- A glândula pineal estaria credenciada a exercer as mais altas funções psíquicas (Jorge Andréia);
- Todo ser humano tem percepção que está fortemente ligada à glândula pineal, uma estrutura do tamanho de um grão de arroz, alojada bem no centro do crânio (médico-espírita Décio Iandoli Jr.);
- Nos processos mediúnicos, a aproximação espiritual se vale da pineal para difundir sua mensagem até as diversas áreas cerebrais que ressoam sua transmissão (Dr. Nubor Facure);
- As visões da EQM (experiência de quase morte), bem como as transformações ocorridas com os experientes têm a participação direta da glândula pineal (Dr. Ricardo Di Bernardi);
- Os médiuns, que são indivíduos capazes de entrar em contato com outras dimensões espirituais, apresentam maior quantidade de cristais de apatita na pineal (Dr. Sérgio Felipe);
- A glândula pineal está associada ao fenômeno da luz, de acordo com diversas perspectivas biológicas e energéticas (Dr. Richard Gerber);
- A providência divina dotou essa pequenina estrutura (pineal), semelhante a uma ervilha e com o formato de um cone, que não pesa mais de cem miligramas, de uma extraordinária potencialidade laboratorial que permite traduzir estímulos psíquicos em reações de ordem somática e vice-versa (Drª Marlene Nobre).