Férias
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O Homem, por sua própria estrutura física e mental, precisa descansar, tirar férias, sem prejuízo de suas atividades e de suas obras. Pelo menos uma vez por ano, deve buscar um período em que possa desfrutar, junto com sua família, momentos de laser e diversões, a fim de estreitar seus laços familiares e aliviar suas tensões.
O Trino Ajarã tem insistido neste ponto com os Presidentes dos Templos do Amanhecer, para que haja equilíbrio entre as forças físicas e as espirituais, mantendo a harmonia de seus lares.
Quando Jesus, com seus discípulos, passava por uma seara, começaram a colher espigas. Era sábado, e logo os fariseus atacaram Jesus, dizendo-lhe que estava contrariando as leis. E Mateus (II, 25 a 28) conta: “Jesus respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando estava em necessidade e teve fome, ele e os que com ele estavam? Como entrou na casa de Deus, no tempo de Abiatar, sumo sacerdote, e comeu os pães da proposição, dos quais não era lícito comer senão aos sacerdotes, dando também aos que com ele estavam? E lhes disse: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim, o Filho do Homem até do sábado é Senhor!” Com isso, demonstrou Jesus a necessidade de atender ao físico, acima do que era estabelecido pela religião.
Existem a missão e os compromissos a serem satisfeitos, mas, para isso, é preciso cuidar do equilíbrio do plexo físico e da mente, evitando abusos da própria natureza, concedendo a si mesmo o merecido descanso, dentro de condições que permitam o funcionamento do Templo na Lei do Auxílio, formando mestres Venários e Venários Especiais que possam substituí-lo enquanto estiver fora. Não somos eternos, nem sabemos a hora em que seremos chamados desta existência. Por isso, não só podemos como devemos formar aqueles que possam continuar conduzindo nossos povos se não pudermos estar presentes.