Suicídio - Acervo Koatay 108

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Suicídio

               
      O suicídio é um ato condenado em quase a totalidade das religiões e doutrinas, uma vez que a vida não pode ser interrompida pela vontade da própria pessoa. Isso inclui a eutanásia, que é a morte provocada para evitar sofrimentos de doenças fatais e incuráveis.
      Sob o ponto de vista de nossa Doutrina, há alguns aspectos a considerar.
      O primeiro, que compreende a eutanásia, mostra o desconhecimento da Lei do Carma, e corta as oportunidades que aquele espírito oferece a si mesmo e aos que estão ao seu redor para reajustes transcendentais, às vezes os mais importantes para o plano reencarnatório daquele espírito. Em seu leito de dor, dependendo do carinho e cuidados dos outros, aquele espírito se reajusta e alivia seu carma e oferece condições para que seus cobradores também possam se reajustar.
      Com a morte abreviada por métodos científicos, ele corta esse quadro, mergulhando geralmente no desespero de uma obra inacabada. Isso caracteriza uma violação das leis dos planos etéricos.
      Existe, também, aquela pessoa que sabe que não pode fazer algumas coisas, sob risco de morte, e as faz continuadamente, tal como fumar, beber ou ingerir drogas. No fundo, existe uma forte vontade de autodestruição, um suicídio a médio ou longo prazo.
      Um outro aspecto do suicídio é aquele que dá a vida para salvar outra. São muitos os casos assim caracterizados, um sacrifício que provoca infindáveis discussões, sem que se consiga uma resposta adequada, uma vez que são usadas as mais variadas formas de julgamento.
      O que sabemos é que a ninguém é facultado morrer ou não, pois temos um plano reencarnatório para ser cumprido, onde escolhemos quando e como desencarnar.
      Quando, abatido pelo desânimo, alguém decide abandonar a vida, está agravando seus sofrimentos ao invés de se aliviar. Quem pensa que pode se livrar de situações angustiosas e do sofrimento pelo suicídio vai ver que, após a morte de seu corpo físico, continuará vivo e terá que arcar com as consequências do seu desvario.
      Todavia, há condições extremas de tensões emocionais que podem levar ao total desequilíbrio do sistema nervoso do Homem, levando-o à privação de sentidos que o levam a matar, inclusive a si mesmo!
      Um importante fator a ser levado em consideração, em qualquer situação que leve a um suicídio, é a obsessão exercida por um espírito desencarnado e que, muitas vezes, conduz uma pessoa a esse gesto extremo.
      Neste caso, a espiritualidade sabe que aquela ação não foi cometida fria e premeditadamente, e a aceita e dá uma nova oportunidade àquele espírito, que deverá cumprir outro tempo na Terra, reencarnando pelo tempo necessário ao cumprimento do que fora planejado.
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