Superstição
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A superstição se caracteriza por ideias e ações fora ou além da verdade religiosa, qualquer que seja a corrente ou doutrina, induzindo o Homem a um culto falso de imagens e objetos, a confiar mais no formalismo dos rituais do que no amor da Espiritualidade Maior e a utilizar meios impróprios e condenáveis para a realização de seus desejos, cruzando correntes e caindo na atuação do Vale das Sombras e se afastando dos valores espirituais.
Uma grande parte da superstição se deve às noções de sorte e azar que, de modo geral, se ligam a aspectos frutos do acaso.
Assim, existem vários graus de superstição, e muitos são encontrados no comportamento de médiuns do Vale do Amanhecer, o que significa que ainda não apreenderam as lições de Koatay 108 nem da Espiritualidade Maior, tão límpidas para nos esclarecer sobre as verdades da Doutrina.
Isso pode ser visto por muitas ideias ilusórias que se tornam quase leis no comportamento dos Jaguares, tais como fazer sete trabalhos seguidos, não fazer outros trabalhos quando estiver numa escalada, e muitas outras que sabemos nada a ter com a Doutrina e, sim, com superstições agregadas à mente do médiuns.
Sabemos que somos regidos pelo nosso carma e pelas qualidades que cada um traz de seu transcendental, enriquecidas pelo que conseguimos progredir e fazer na presente reencarnação. De acordo com nosso merecimento, temos a proteção de nossos passos.
Aprendemos, ainda, que mesmo com as coisas que nos acontecem de ruim, devemos agradecer e aproveitar a lição. Não existe acaso nem coincidências em nosso caminho. O que há são encontros e oportunidades de recebermos alguma mensagem ou a energia nesses momentos, de que não temos consciência, mas que nosso espírito sabe compreender.
O que seria sorte? Conseguirmos realizar nossos sonhos, receber prêmios ou alcançar elevados níveis sociais ou financeiros? E o que consideraríamos azar? Ter uma grande perda, fracassar em projetos vitais, nos indispormos com outras pessoas e sofrer as intempéries de uma vida que planejamos erradamente?
Aprendemos que tudo é bom, e que nosso conhecimento nos abre a mente para vermos, sempre, o lado positivo das pessoas, das coisas e dos acontecimentos com que nos deparamos no nosso dia-a-dia. Nada ligado à sorte ou ao azar!
Podemos encarar determinado acontecimento como azar, mas vamos ver que a verdade é que desprezamos alguns pontos importantes que nos levaram àquele resultado. Não foi por acaso, mas, sim, pela nossa incompetência que fracassamos. O mesmo podemos dizer quando temos a sorte de realizar um empreendimento, que é o resultado da dedicação, competência e vontade com que o realizamos.
Quantos tiveram a “sorte” de ganhar grandes prêmios na loteria e perderam tudo, inclusive o pouco que tinham antes do acontecido, por não saberem lidar com as novas condições de suas vidas. Foi sorte ou foi azar a premiação?
Vamos buscar cumprir nossa jornada com muito amor e misericórdia, deixando o aspecto material entregue à nossa capacidade de administrá-lo, sabendo que, com nossa perfeita condução da Doutrina, com o equilíbrio de nosso espírito, aprendendo sempre, buscando atingir nossas metas com paz, equilíbrio e humildade, obedientes à perfeita conduta doutrinária, sempre receberemos nossa parcela de “sorte” e não seremos atingidos pelo “azar”!
Temos que ter a consciência de que as coisas não dão certo quando deixamos de atender a algum ponto que deixamos de avaliar. A isso chamamos azar, para alívio de nossa responsabilidade.
Há que ser considerado, também, o estado vibracional de objetos e lugares, que confundem as pessoas e criam a ideia de que dão azar ou dão sorte. Em nosso próprio lar, temos que cuidar para que forças negativas não se depositem em algum objeto ou até mesmo na própria estrutura da moradia. Caso aconteçam impregnações de cargas negativas, todo o ambiente sofre essa influência, especialmente objetos de enfeite.
No meu caso, por exemplo, disponho de um simples aparelhinho, chamado aurameter (medidor de áurea), encontrado nas lojas esotéricas, com o qual faço, pelo menos uma vez a cada seis meses, uma varredura nos cômodos da moradia, tanto nas paredes como nos móveis e objetos de adorno. E o resultado é surpreendente: há sempre algum ponto negativo, e ali temos que fazer uma limpeza energética, com uma prece e uma elevação, para que se desfaça a negatividade. Se possível, após a prece, deixar o objeto em água corrente, por alguns segundos, para completar sua limpeza energética.
Por isso a ideia supersticiosa de objetos que dão azar. Não é o objeto em si, mas a energia negativa que nele se concentrou, que é projetada no ambiente. Temos, exemplificando, o caso dos aquários, que muitos acusam de serem azarentos. O que acontece é que, como depósito de água, um aquário atrai todos os tipos de energia, e os vai acumulando, passando, após algum tempo, a emitir aquela que mais foi acumulada, atingindo as pessoas que estão no seu ambiente.
Esse o motivo de sempre Koatay 108 nos alertar para o cuidado com as nossas vibrações em nossos lares, porque onde houver ódios e discussões, o baixo padrão das pessoas ali reunidas atrairá irmãozinhos das Trevas e impregnará o ambiente de modo a nos fazer sentir o peso das vibrações negativas.
É o que sentimos, muitas vezes, ao entrar em um ambiente e termos a sensação de um impacto no nosso Sol Interior, provocado pela energia negativa.
Temos, também, objetos que dizem nos dar sorte mas, que na verdade, foram preparados para transmitir uma energia positiva, tal como os talismãs e suliês usados no Vale do Amanhecer. Lembramos que eles desempenham suas funções somente após serem consagrados. Antes, são simples objetos de metal.
É fundamental que tenhamos confiança em nossos Mentores e busquemos agir de acordo com nossa consciência. Podemos, assim, alcançar nossos objetivos, que parecem nos ter sido concedidos por “sorte” mas, que na realidade, são vitórias pelo nosso esforço e persistência. Se fraquejarmos, se nos deixarmos levar pela falta de força de vontade e pelo desânimo, não lograremos sucessos, e, então, temos que apelar para por a culpa no “azar”.
Quanto aos pés de coelho, ferraduras, trevos de quatro folhas, imagens e um sem número de objetos que foram popularmente intitulados como favorecedores da sorte, sua eficácia é apenas a de concentrar a força de vontade de quem os usa, que acredita no objeto e desconhece que a força – ou a sorte – de seus esforços está na positividade de sua própria ação, de sua energia mental e da sua perseverança.
Não podemos nos tornar supersticiosos, pois estaríamos no caminho da perdição. Nossa obrigação é despertar para a Verdade, essa luz que nos mostra tudo do que precisamos para nossa jornada de Amor, Tolerância e Humildade….
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