Jaguar
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Na foto da Porta do Sol, nos Andes da Bolívia, vemos a representação do Jaguar, que serviu de modelo para a que usamos no Vale do Amanhecer.
O Jaguar, assim chamado o médium do Amanhecer porque porta a força da Terra, é burilado, por seu trabalho na Lei do Auxílio, como uma pedra tosca que se transforma em fulgurante diamante, tornando-se uma espada viva e resplandecente a brilhar por todo o Universo, mestre da manipulação mediúnica, preparado para libertar da orbe terrestre um grande número de espíritos sofredores e para evoluir a Humanidade, preparando-a para a Nova Era.
Sempre atento, sempre alerta, o Jaguar é a força viva da Doutrina do Amanhecer, onde aprende a amar ao próximo como a si mesmo, respeitando a vida de cada um, sem julgamentos e sem preconceitos, na certeza de que aquele que cumpre suas obrigações com as pessoas que o cercam, que tem um comportamento harmonizado, dentro da conduta doutrinária, com amor em seu coração, se sentirá feliz e realizado.
Tia Neiva estabeleceu a lei do Jaguar: ver, sentir e ouvir! Ensinou, também, que o Jaguar não precisa se preocupar em formar suas opiniões, porque já tem a sabedoria de seus mandamentos: amor, tolerância e humildade.
Todavia, aquele que não assimila os ensinamentos, vivendo no mau-humor, inconformado e revoltado, mergulhado na inveja e no ciúme, emitindo baixas vibrações, incomodando todos com suas queixas e agressões, certamente não se realizará nesta Corrente, pois que Doutrina poderá existir nele?
Por isso temos que ter presente, em nossas mentes, que “muitos serão chamados, mas poucos os escolhidos”, pois nem todos que estão na Doutrina são Jaguares, nem todos os Jaguares estão na Doutrina.
Jaguares são cerca de trinta mil espíritos que vieram de Capela, em missão redentora, para a Terra. Aqui haviam sido formadas as civilizações Equitumans e Tumuchys, por espíritos encarnados que eram verdadeiros deuses. Reencarnaram como Jaguares. Construíram cidades e monumentos, transmutaram metais e usaram uma espécie de pincel atômico com que esculpiam com perfeição os mais duros metais e as pedras, ao mesmo tempo que emanavam estes materiais com poderosa energia.
Mas foram decaindo e perdendo seus poderes, de tal forma assimilando o Mal e se afastando do Bem que chegaram a Esparta, onde a encruzilhada final se apresentou: ou a retomada de uma jornada evolutiva ou a destruição total e final daqueles espíritos. Alguns não tiveram mais oportunidade, e foram desintegrados. Mas a maioria começou sua recuperação, lenta e sofrida, através dos séculos e de muitas civilizações, retomando o caminho de volta às suas origens – Capela.
Quando em uma encarnação, sob a liderança de Oxalá, que recebeu o título de Jaguar por sua valentia e poder, um grupo desses espíritos já estava bem adiantado, formando as civilizações das Américas e do Egito, tendo florescido o progresso espiritual em Omeyocan e na Ásia e na África. Mais tarde, na era das grandes descobertas, aconteceria, na civilização Inca, no Peru, a última reunião de Jaguares com a presença física de Oxalá, então como Pai Seta Branca, liderando espíritos que hoje nos iluminam como Grandes Ministros de Deus – Janatã, Ypuena e outros.
Assim muitos evoluíram rapidamente, e passaram a ajudar seus irmãos nesta longa subida. Por último, já no Brasil Colônia, tivemos o fenômeno do Africanismo, com Pai João de Enoque e Pai Zé Pedro liderando a falange de espíritos de Jaguares que, junto com as Princesas e outros espíritos que vieram se purificar na escravidão, trabalham conosco, como Pretos Velhos, nos ajudando a percorrer nosso caminho de volta, por nossa dedicação na Lei do Auxílio.
Nossa trajetória cobre toda a História da Civilização, e aqui estamos, mais uma vez reunidos, na transição para a Nova Era.
Pelo livre arbítrio caímos, pelo livre arbítrio temos que nos erguer, caminhar e chegar ao nosso destino. Contamos com a imensa ajuda daqueles que já se libertaram da Terra, e no amor incondicional permanecem junto a nós, como Mentores Iluminados, nos guiando na difícil marcha.
Nossa união foi feita por Tia Neiva, nesta última etapa, trazendo até os Jaguares remanescentes a Luz da Doutrina, a Nova Estrada do Caminheiro, o Caminho de Jesus. Revivendo Cristo, Tia Neiva buscou colocar no coração ainda selvagem de cada um de nós a Chama da Vida, alimentando nosso espírito com amor, tolerância e humildade.
Almas humanas, dotadas de livre-arbítrio, somos o solo metafísico, humano, em que se faz o plantio das sementes – os ensinamentos de Jesus. Não há como saber a diferença, previamente, dos bons e dos maus solos. Por isso todos recebemos essas sementes divinas, cuja receptividade dependerá de cada um de nós. A semente é a mesma para todos nós; e pelo nosso livre-arbítrio ela produzirá muito, pouco ou nada.
Portando as forças das 21 Estrelas, com seu desenvolvimento e conduta doutrinária, com poderes para manipular forças extra-etéricas, profundo conhecedor das leis universais, o Jaguar preparado é seguro de sua missão, sabe decidir o quê, como e quando fazer, e não precisa de exteriorizações e nem de se justificar a ninguém.
A Espiritualidade Maior sabe que não pode contar com seres perfeitos nem santos nesta missão em que estamos envolvidos. Todos nós, Jaguares, somos espíritos com jornadas milenares, e somos usados de acordo com a capacidade de cada um, pelo que de boas vibrações e ações podemos oferecer a nós próprios e aos nossos irmãos encarnados ou desencarnados. Nossos Mentores e nossos Guias sabem das nossas limitações, e não exigem nada que supere nossas condições de satisfazer às realizações dos trabalhos que nos forem confiados. Nós é que temos que nos esforçar para melhorar nossa conduta doutrinária, nossos conhecimentos e nosso padrão vibratório, buscando o amor, a tolerância e a humildade em tudo que fizermos, pensarmos e falarmos.
Aprendemos a nos conhecer melhor intimamente, a percebermos nossas falhas e nossos menores deslizes, procurando não julgar e nem prestar atenção às faltas de nossos irmãos. Se as percebermos, vamos evitar críticas ou censuras e tentar ajudá-los em suas correções.
Vamos aprender a tirar lições proveitosas de nossas dificuldades, dos fracassos e das desilusões. Tudo isso só nos faz crescer, em experiência e sabedoria, pois são testes e provações do nosso aprendizado, servindo para nosso aprimoramento e também para que possamos nos corrigir dos erros que persistem em nós.
Nesse desenvolvimento permanente do nosso espírito, erramos sem saber, por um desconhecimento que permaneceu em nosso íntimo, até que chega o momento de enfrentar uma situação de esclarecimento. Prosseguimos, então, sem culpa nem remorso pelo que fizemos, aprendendo com nossos erros e sempre buscando melhorar. Lembre-se, sempre, de que nossa vida é permanente aperfeiçoamento na Escola de Jesus.
Junto aos espíritos dos Jaguares, muitos vieram, de outras origens, porém participando dessa Luz, desses ensinamentos, e, embora não sejam Jaguares em espírito, se tornaram Jaguares pela força de seu amor e pela dedicação às suas missões.
“Quando o discípulo está pronto, então o Mestre aparece!” Estamos conscientes de que não vamos descobrir Deus! Esperamos que, com nossa dedicação à Lei do Auxílio, com nosso bom direcionamento de nosso livre arbítrio e com o acervo de nossos conhecimentos possamos ser descobertos por Deus…
De acordo com seu merecimento e pela grandeza de suas ações, Jaguares ou não receberão suas recompensas da Espiritualidade Maior, na força do Amor Universal de Deus Pai Todo Poderoso!
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