Pequeno Pajé
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Jesus (Mateus XVIII, 1 a 7) respondeu a seus discípulos, que lhe perguntaram quem seria o maior no Reino dos Céus, chamando um menino para perto de Si: “Em verdade vos digo que se vos não converterdes, e vos não fizerdes como meninos, não entrareis no Reino dos Céus. Todo aquele, pois, que se fizer pequeno como este menino, será o maior no Reino dos Céus! E o que receber, em meu Nome, uma criança como esta, a Mim recebe. O que, porém, escandalizar a um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora se lhe pendurassem aos pescoço uma pedra de moinho, e o lançassem ao fundo do mar!”
Por aí vemos que Jesus já se preocupava em mostrar a criança como exemplo da ação salvadora e sua importância na evolução espiritual.
Nosso sistema educacional ainda é muito falho, e os pais, em sua maioria, não respeitam a sensibilidade infantil e procuram incutir em seus filhos a visão que têm do mundo, de si mesmos e da vida, na esperança de fazer dessas crianças uma cópia fiel deles, sem considerar suas reais necessidades.
Isso inclui a nossa Doutrina. Liberadas para passar como pacientes em todos os trabalhos, exceto na Indução, onde é proibida a presença de menores de 10 anos, as crianças mostram-se atentas e curiosas, na marcha evolutiva que traz, a cada geração, espíritos mais evoluídos e preparados para os desafios da Nova Era.
É claro que a criança, filha de Jaguares, já familiarizada com os trabalhos do Templo, tem uma forte tendência a se interessar pela Doutrina.
Koatay 108 permitiu que as crianças, entre 7 e 12 anos, desde que devidamente autorizadas pelos seus pais ou responsáveis, e por seu livre arbítrio, frequentassem aulas doutrinárias, formando um grupo denominado Pequeno Pajé, que passou a ambientar as crianças com a atividade mediúnica, porém sem praticar o mediunismo, satisfazendo suas necessidades psicológicas sem falar em mediunidade, espiritismo ou religião.
Isso porque sabemos que a energia mediúnica, no período que vai da gestação até aos 7 anos do ser humano, está de tal forma diluída em seu organismo que faz de toda criança um médium natural. Variando de indivíduo para indivíduo, cada criança tem sua mediunidade mais aguçada ou menos, mas, de uma forma ou de outra, isto é, vendo ou ouvindo ou até mesmo tocando espíritos, vivem em contato com um mundo invisível para os adultos.
Com o passar do tempo, essa percepção vai sendo suprimida pela sensibilidade física, pelos sentidos, terminando por volta dos 7 anos de idade.
Também, por força dessa percepção, as crianças atraem cargas e correntes negativas, principalmente nos lares onde os adultos não se desenvolveram mediunicamente.
A partir dos 7 anos o processo se modifica, começando a criança a crescer, usando a energia de que dispõe para o desenvolvimento de seu plexo físico, e a percepção do mundo invisível dá lugar à imaginação, iniciando-se um período que vai até a adolescência, buscando sua afirmação psicofísica e enfrentando uma vasta gama de problemas, reais e imaginários, que devem ser compreendidos pelos pais, com amor e tolerância.
Na fase da infância, o espírito encarnado está mais sensível às impressões que recebe e que podem ajudá-lo no seu adiantamento. Por isso, o maior cuidado deve ser mantido em qualquer atividade ligada à instrução doutrinária da criança, levando-se em conta a prioridade de sua energia na formação e no desenvolvimento de seu plexo físico – sistema nervoso, altura, peso, etc. – com ressonância no sistema psíquico.
Dos 7 aos 12 anos, dependendo este limite da situação em que se encontrava o jovem, pois há casos em que fica a mediunidade de tal forma aflorada que é necessário adotar medidas excepcionais para manter o equilíbrio do indivíduo, a criança frequentava o Pequeno Pajé, sendo, após aquela idade, encaminhada ao Desenvolvimento Especial dos Jovens. As exceções porventura detectadas na marcha normal dos trabalhos com as crianças deviam ser observadas pelos dirigentes do Pequeno Pajé e resolvidas em comum acordo com os Mestres Devas, no Templo-Mãe, ou com o Presidente do Templo Externo, levando em consideração somente as características realmente exibidas pela criança, sua real necessidade imperativa, e nunca por pressão ou interferência dos pais ou de qualquer outra pessoa.
Havia, também, exceções que eram avaliadas com referência a crianças com menos de 7 anos, que podiam frequentar o Pequeno Pajé, sendo obrigatório, neste caso, o uso exclusivo do uniforme do Pequeno Pajé, não sendo permitido seu ingresso em uma Falange Missionária.
Após os 7 anos era facultado à criança entrar em uma das falanges: Magos ou Príncipes Mayas, para os meninos; e Nityamas, Gregas ou Mayas, para as meninas.
Em 22/10/1983, Koatay 108 liberou as crianças para o trabalho especial de Prisioneiros. O uniforme do Pequeno Pajé se compunha:
- para meninos: jaleco branco, calça comprida preta, fita Pajé e tiara com a pena;
- para meninas: vestido branco, obedecendo ao modelo das ninfas, fita Pajé e tiara com a pena.
Os que ingressassem em Falange Missionária, usavam a indumentária respectiva, com a fita Pajé. Sua participação nos trabalhos era restrita, tendo Pai Seta Branca explicado que tal limitação era motivada pela presença de doentes, loucos e desajustados que levavam, aos setores de trabalho, correntes que podiam prejudicar o desenvolvimento físico e mental de uma criança. Por isso, não era permitida a participação do Pequeno Pajé nos Quadrantes da Unificação, no recebimento da Escalada, na Imunização e na Imantração do Templo. Podiam participar das cortes do Oráculo de Pai Seta Branca e da Cruz do Caminho, porém até às 18 horas e sem acesso ao interior dos respectivos Castelos; aguardavam, nos portões, até que o último Mestre entrasse e, então, seguiam até o Castelo dos Devas, onde desfaziam a corte.
Em qualquer situação, o Pequeno Pajé só podia participar de algum trabalho até às 18 horas. O trabalho de Prisioneiro só podia ser feito das 10 às 18 horas.
A partir de 1º de dezembro de 1996, por força de adequar nossos trabalhos ao Estatuto da Criança e do Adolescente, foi implantado um novo sistema de atendimento às crianças, denominado Projeto Casa Grande das Crianças de Tia Neiva, sendo suspenso o Pequeno Pajé e permitindo que somente após os 12 anos pudesse o jovem ingressar em uma falange missionária própria, porém só participando de cortes, e só podendo iniciar o seu Desenvolvimento a partir dos 16 anos, mediante autorização dos pais.
Crianças e Adolescentes – Participação nos Rituais:
Salve Deus!
Esclarecemos que as linhas que se seguem foram colhidas dos escritos e gravações doutrinárias de Tia Neiva e de Pai Seta Branca.
A criança, particularmente, foi sempre razão de cuidados especiais por parte da Doutrina. Tia Neiva, pela natureza sutil de suas funções doutrinárias, missionária do amor pleno, evitando pelo seu imenso amor a palavra NÃO, permitiu em muitas circunstâncias que caminhássemos às margens de inúmeros valores, pela nossa simples incapacidade de compreensão.
A criança, a partir de seu nascimento até a idade culminante da adolescência, depende fundamentalmente da ENERGIA MEDIÚNICA gerada em seu ser, pois a mesma é necessária à sua formação física (altura, peso, sistema nervoso…), com influências, também, relacionadas ao SISTEMA PSÍQUICO, por isso desaconselhável a participação nos rituais da mesma forma que os adultos.
Sentindo a visível necessidade de colocar em prática orientações já há muito recebidas, esclarecemos:
1º) IDADE DOS 7 (SETE) AOS 12 (DOZE) ANOS
INDUMENTÁRIAS: Nityamas – Gregas – Mayas – Prisioneiras – Príncipes – Magos.Vestido branco (fita Pagé); Calça preta e jaleco branco (fita Pagé).
2º) PARTICIPAÇÃO NOS RITUAIS
Pequeno Pagé – Trabalho de Prisioneiro (assume e liberta no domingo) – Corte do Oráculo de Pai Seta Branca e Oráculo da Cruz do Caminho quando ambos forem abertos (formados) antes das 18 (dezoito) horas e sem acesso ao recinto (interior); chegam até as proximidades dos portões, aguardam a entrada dos mestres e, após o último, seguem até o Castelo dos Devas, desfazendo a corte. – Escalada dos Aspirantes: na Escalada dos Aspirantes poderão participar da corte, sendo que, ao chegar na Estrela, não mais participarão da imantração dentro do recinto da mesma (junto aos esquifes). Aguardarão nas proximidades do Radar, até o término. Quando na saída dos mestres e médiuns se reintegrarão à corte com destino ao Turigano. Por ser uma Escalada Especial, realizada dentro do horário compatível à participação dos PEQUENOS, poderão permanecer no Turigano no transcorrer da entrega das forças, e liberados após o mestre Mago proceder com seu canto e apagar a Chama.
3º) TRABALHO DE PRISIONEIROS (Crianças e Adolescentes)
Assumirão a Prisão, bem como se libertarão aos domingos, na sequência do mesmo ritual que vem sendo realizado sob a mesma responsabilidade dos jovens mestres, sem alterações, a não ser quanto ao horário, pois somente será permitido pedir bônus entre 10 horas da manhã e 18 da tarde.OBSERVAÇÃO 1 – Crianças e adolescentes somente serão liberadas pelos Mestres Devas (ALUXÃ e ADEJÃ) mediante autorização dos pais ou responsáveis, inclusive para a Iniciação.OBSERVAÇÃO 2 – Não será mais permitida a presença de crianças dos 7 (sete) aos 12 (doze) anos nos seguintes trabalhos: UNIFICAÇÃO – RECEBIMENTO DA ESCALADA – IMUNIZAÇÃO – IMANTRAÇÃO DO TEMPLO.OBSERVAÇÃO 3 – Com menos de 7 (sete) anos não é permitido o uso de qualquer indumentária a não ser a do PEQUENO PAGÉ (calça preta/jaleco branco e vestido branco, ambos com a fita do Pagé, e o único trabalho em que participa uniformizado é o do PEQUENO PAGÉ.OBSERVAÇÃO 4 – Dos 7 (sete) aos 15 (quinze) anos não é permitido o uso de qualquer indumentária de falange, a não ser: NITYAMAS – GREGAS – MAYAS – PRISIONEIRAS – MAGOS – PRÍNCIPES.
4º) DESENVOLVIMENTO PARA ADOLESCENTES (A PARTIR DOS 12 (DOZE) ANOS)
Aos domingos, a partir das 11 horas, sob o comando dos mestres e Devas, com a participação de Mestres Instrutores convidados.
“O JOVEM DOS 12 AOS 18 ANOS, ALÉM DE OUTROS FATORES, MANIPULA FORÇAS ESPECIAIS DE CURA. DAÍ A NECESSIDADE DE UM DESENVOLVIMENTO ESPECIAL” – TIA NEIVA
5º) ALERTAMOS PARA AS SITUAÇÕES ESPECIAIS ENVOLVENDO ESSA FAIXA DE IDADES, QUE SERÃO AVALIADAS UNICAMENTE PELOS MESTRES BARROS, 1º FILHO DE DEVAS, E FRÓES, 2º FILHO DE DEVAS.
“A ATITUDE DE PAI SETA BRANCA EM PROIBIR AS CRIANÇAS NOS TRABALHOS, OU SEJA, EM DETERMINADOS TRABALHOS, DEVe-SE À PRESENÇA DE DOENTES, LOUCOS, DESAJUSTADOS… OS QUAIS TRAZEM CORRENTES QUE PODEM PREJUDICAR O DESENVOLVIMENTO FÍSICO E MENTAL DA CRIANÇA” – BARROS, 1º FILHO DE DEVAS, E FRÓES, 2º FILHO DE DEVAS.“INSTRUÇÕES DE TIA NEIVA TRANSMITIDAS AOS DEVAS EM 01.06.79 E EM 22/10/1983, ESTA ÚLTIMA NA CARTA SOB O TÍTULO: MEUS PEQUENOS JAGUARES”
Mário Sassi – Trino TUMUCHYNestor – Trino ARAKENMichel – Trino SUMANà Gilberto – Trino AJARÔ
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