Terra - Acervo Koatay 108

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Terra

               
     Terceira Pedra do Sol, planeta interior da família solar, a Terra vem sendo objeto de inúmeros e profundos estudos desde que o Homem tomou consciência de sua morada neste plano físico, num Universo que se revela imenso em proporções que a mente humana não consegue alcançar.
      Desde épocas remotas vem o Homem buscando entender algumas questões relacionadas com as forças telúricas – as forças da Terra, e remontam séculos as teorias que entendem nosso planeta como um ser vivo, sensível e inteligente.
      Essas religiões consideravam a Terra como a Grande Mãe, a Senhora da Natureza, que tinha suas leis e punia quem as infringisse.
      Até hoje essa ideia tem seus seguidores – a Hipótese Gaia (nome da deusa Terra em grego).
      No Século XI, o filósofo chinês Chang-Tsai escreveu: “O Céu é meu pai e a Terra é minha mãe, e até uma criatura pequenina como eu encontra um aconchego em seu seio. Aquilo que se entende por todo o Universo eu contemplo como meu corpo, e aquilo que governa o Universo eu contemplo como a minha natureza. Toda a gente é meu irmão e minha irmã. E todos os seres são meus companheiros!”
      Existem estudos que demonstram o conhecimento que civilizações antiquíssimas tinham das linhas de energia que circulam ao longo da superfície terrestre, como que formando um sistema nervoso do planeta, pelo qual foram erguidos e direcionados inúmeros pontos de manipulação dessas forças, tais como as pirâmides do Egito, as pirâmides da América Central, os menires, obeliscos e templos, e, mais recentemente, as igrejas cristãs.
      Este conhecimento das linhas geodésicas primárias foi parte da Ciência legada à Terra pelos Equitumans, e, como tanta coisa, se perdeu ou se modificou no tempo.
Na atualidade, o Homem se preocupa com a devastação que vem sendo feita no planeta, e, com o progresso científico, busca pelo menos entender alguns pontos, especialmente:
    1. a flutuação dos continentes, que se movimentaram, à deriva, por milhares de quilômetros na superfície terrestre;
    2. o alinhamento de pontos de perturbações magnéticas, onde a crosta terrestre se apresenta menos densa, em forma de losangos, uniformemente simétricos, ao longo das linhas de latitude 30º Norte e 30º Sul, intercalados nas longitudes de 30 em 30 graus, e no pólo Norte e no polo Sul, originando 12 pontos de aberrações magnéticas em que ocorrem fenômenos de alterações do tempo e do espaço até o momento não explicado pela Ciência, como um dos mais conhecidos destes pontos, o denominado Triângulo das Bermudas; e
    3. a inversão de polos, periodicamente acontecendo, em que o polo Norte inverte sua polaridade magnética com o polo Sul, com o derretimento das calotas polares, subida do nível das águas e formação de novas calotas de gelo, ocasionando o desaparecimento da maioria dos organismos vivos e causando grandes alterações na atmosfera e na litosfera; cientistas já trabalham com a possibilidade de uma variação de 90º no eixo terrestre, nesta transição do III Milênio, sendo formados os novos polos onde hoje existem a Sumatra e o Equador, passando a nova linha equatorial pela África Central, pela península italiana, pelo atual polo Norte, passando pelo Alasca, pela Antártida e pela Cidade do Cabo, ocasionando violentos cataclismos.
Existem alguns exercícios de energização pelas forças da Terra:
  • caminhar sobre a terra, sobre a areia ou dentro de um riacho, com os pés descalços; abraçar uma árvore, encostando todo o corpo no tronco;
  • sentar-se aos pés de uma árvore, de forma que a coluna vertebral se encoste no tronco, e, de preferência, voltado para o leste, onde nasce o Sol;
  • sentar-se no chão, com os braços estendidos e as mãos, espalmadas, tocando a terra, em silêncio, por alguns minutos entregue à meditação, e, para terminar, levando as mãos à testa e ao coração, para absorver as forças telúricas.
      Uma grande parte desta poderosa força da Terra está ligada ao trabalho harmônico dos elementais.
Em 1855, o chefe indígena Seattle enviou a seguinte carta ao Presidente dos Estados Unidos da América, em resposta à proposta de compra das terras indígenas pelo Governo, onde podemos apreciar a visão de um homem considerado selvagem, porém plenamente consciente da relação Terra/Homem:
“Como podeis adquirir ou vender o céu, a tepidez do chão? Essa ideia não tem sentido para nós. Se não possuímos o frescor do ar ou o brilho das águas, como podeis querer comprá-los? Qualquer parte desta Terra é sagrada para o meu povo. Qualquer folha de pinheiro, qualquer praia, a neblina dos bosques sombrios, o brilhante e zumbidor inseto, tudo é sagrado na memória e na experiência do meu povo.
A seiva que percorre o interior das árvores leva em si as memórias do Homem vermelho. Os mortos do Homem branco esquecem a terra de seu nascimento, quando vão percorrer as estrelas, mas nossos mortos jamais esquecem esta Terra maravilhosa, pois ela é a mãe do Homem vermelho.
Somos parte da Terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; os gamos, os cavalos, a majestosa águia, todos são nossos irmãos. Os picos rochosos, o aroma dos bosques, a energia vital do pônei e o Homem, tudo pertence a uma só família.
Assim, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossas terras, ele está pedindo muito de nós. O Grande Chefe manda dizer que nos reservará um local onde possamos viver confortavelmente por nós mesmos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos.
Se é assim, vamos considerar a sua proposta sobre a compra de nossas terras.
Mas essa compra não será fácil, já que esta terra é sagrada para nós. A água cristalina que percorre regatos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos ancestrais.
Se vos vendermos a terra, tereis de vos lembrar que ela é sagrada, e que qualquer reflexo espectral sobre a superfície dos lagos evoca eventos e fases da vida do meu povo. O marulhar das águas é a voz dos nossos ancestrais.
Os rios são nossos irmãos. Eles nos saciam a sede, levam nossas canoas e alimentam nossas crianças.
Se vendermos nossa terra a vós, deveis vos lembrar e ensinar às vossas crianças que os rios são nossos irmãos, bem como vossos irmãos também, e deveis, a partir de então, dispensar aos rios o mesmo tipo de afeição que dispensais a um irmão.
Nós sabemos que o Homem branco não entende o nosso modo de ser. Para ele, um pedaço de terra não se distingue de outro qualquer, pois ele age como um estranho que vem de noite e rouba da terra tudo do que precisa. Considera a terra não como uma irmã, e sim como inimiga. Depois que a submete a si, que a conquista, ele vai embora em busca de outro lugar. Deixa para trás as sepulturas de seus pais e não se importa com isso. Sequestra os filhos da Terra e não se importa. Esquece a cova de seus pais e a herança de seus filhos.
Trata sua mãe – a Terra – e seu irmão – o Céu – como coisas a serem negociadas ou roubadas, como se fossem peles de carneiro ou contas brilhantes sem valor. Esse apetite vai exaurir a Terra, deixando atrás de si só desertos.
Isso eu não compreendo. Nosso modo de ser difere completamente do vosso. A visão de vossas cidades causa dor aos olhos do Homem vermelho. Talvez seja porque o Homem vermelho, sendo selvagem, nada possa compreender. Nas cidades do Homem branco não há um só lugar onde haja silêncio, paz, onde se possa ouvir o farfalhar das folhas na primavera ou o zumbir das asas de um inseto.
Talvez seja porque sou um selvagem e não possa compreender. O barulho serve apenas para insultar os ouvidos. E que vida é essa se o Homem não pode ouvir o pio solitário da coruja ou o coaxar das rãs, à noite, na margem dos alagados? O selvagem prefere o suave sussurro do vento acariciando a superfície dos lagos ou a fragrância da brisa purificada pela chuva do meio-dia vermelho, pois dele todos se alimentam – os animais, as árvores, o Homem ou aromatizada pelo perfume das pinhas. O ar é precioso para o Homem um cadáver em decomposição, ele é insensível ao mau cheiro. Mas, se nós. O Homem branco parece não se importar com o ar que respira. Como vos vendermos nossa terra, deveis lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar insufla seu espírito em todos os seres e coisas que dele vivem. O ar que nossos avós inspiraram ao primeiro vagido foi o mesmo do seu último suspiro.
Se vendermos nossa terra a vós, deveis conservá-la à parte, como sagrada, como um lugar onde mesmo um Homem branco possa ir sorver o aroma das flores dos bosques. Assim, consideraremos vossa proposta de comprar nossa terra. Se nos decidirmos a aceitá-la, farei uma condição: o Homem branco terá que tratar os animais desta terra como se fossem seus irmãos.
Sou um selvagem e, por isso, não compreendo outro modo. Tenho visto os restos de milhares de búfalos apodrecendo nas pradarias, deixados pelo Homem branco que neles atira por diversão, até mesmo de trens em movimento. Sou um selvagem e não compreendo como o fumegante cavalo de ferro possa ser mais importante do que o búfalo, que nós caçamos apenas para nos mantermos vivos.
Que será do Homem sem os animais? Se todos os animais desaparecessem o Homem morreria de solidão espiritual. Tudo o que acontece aos animais pode afetar o Homem, porque tudo está relacionado.
Deveis ensinar a vossos filhos que o chão onde pisam simboliza as cinzas de nossos ancestrais. Para que eles respeitem a Terra, ensinai a eles que ela é rica pela vida dos seres de todas as espécies. Ensinai a eles o que ensinamos aos nossos: a Terra é nossa mãe.
Quando o Homem cospe sobre a terra, está cuspindo em si mesmo. De uma coisa estejais certo: a Terra não pertence ao homem branco – o homem branco é que pertence à Terra. Disso temos certeza: todas as coisas da Terra estão relacionadas como o sangue que une uma família, tudo está associado. O que fere a Terra fere, também, os filhos da Terra.
O Homem não tece a teia de sua vida – é apenas um de seus fios. O que quer que faça a essa teia, faz a si mesmo. Até o Homem branco, a quem Deus acompanha e com quem conversa como amigo, não pode fugir a esse destino comum.
Podeis crer que, apesar de tudo, somos todos irmãos. Uma coisa sabemos, e isso o Homem branco talvez descubra um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Podeis pensar hoje que somente vós O possuís, assim como desejais possuir nossa terra, mas não podeis. Ele é o Deus dos Homens, e Sua compaixão é igual tanto para o Homem branco quanto para o Homem vermelho. Esta Terra é querida dele e ofender a Terra é insultar o seu Criador.
Os brancos também passarão, talvez mais cedo de que as outras tribos. Contaminai o vosso leito e, numa noite, vos sufocareis em meio de vossos próprios excrementos. Mas, no vosso parecer, brilhareis muito, iluminados pela força do Deus que vos trouxe a esta terra e, por algum favor especial, vos outorgou domínio sobre ela e sobre o Homem vermelho.
Esse destino é um mistério para nós, pois não podemos compreender como será no dia em que o último búfalo for abatido, quando todos os cavalos selvagens forem domesticados, quando os mais secretos recantos das florestas forem invadidos pelo odor do suor de inúmeros homens brancos e tivermos a visão das brilhantes colinas bloqueadas por fios falantes.
Onde estará a floresta? Desapareceu. Onde estará a águia? Desapareceu.
Será o fim do viver e o início do sobreviver.”
      Por força de sua própria trajetória alterada pela ação nefasta do Homem, a Terra vem sofrendo alterações cada vez mais rápidas e perceptíveis, entre elas se destacando a subida dos níveis do oceano pela água do degelo e pelas ondas gigantes – tsunami – provocadas pela movimentação das placas continentais e pelos vulcões. Existem estudos em vários ramos da Ciência, e uma das preocupações é com a sensação de que temos de que o TEMPO está passando mais rápido, isto acontecendo em função da nossa sensibilidade, uma vez que o dia continua tendo 24 horas, a hora 60 minutos e o minuto 60 segundos.
      O cientista alemão W.O. Schuman, em 1952, constatou que a biosfera da Terra é envolvida por um campo eletromagnético de cerca de 100 km de largura, a partir do nível do mar, que possui uma ressonância constante de 7,83 pulos por segundo, agindo como um marca passo. Este campo magnético é o responsável pelo equilíbrio da vida na biosfera, atuando em todas as formas comuns de vida no planeta. Tanto que o nosso cérebro e todos os seres vertebrados da mesma frequência de 7,83 hertz.       A partir de 1980, a poluição energética tornou-se mais forte e agressiva, agravando-se na década de 1990, fazendo com que a frequência da biosfera atingisse 11 e até 13 hertz, o que resultou no desequilíbrio de toda a Terra, por estar fora do equilíbrio da força biológica natural. Houve sensível aumento das perturbações climáticas, maior atividade vulcânica, influências negativas sobre a população, fazendo com que o Homem sofresse tensões e conflitos, alterando seu comportamento vital e social na maior parte do planeta. Um dos grandes componentes desse desequilíbrio foi a aceleração geral no tempo, pois o dia passou a ser de apenas 16 horas! Isto significa que a diminuição do tempo não é uma ilusão nossa, mas um dado real!
      O British Antartic Survey, entidade britânica de Cambridge, detectou que a calota de gelo da Antártida está derretendo numa média de 250 Km cúbicos por ano, o que faz o nível dos mares se elevar, anualmente, 0,2 mm. Se a calota derreter totalmente, o nível se elevará a quase 5 metros, alagando e destruindo várias ilhas e liquidando cidades litorâneas de todos os continentes, incluindo metrópoles como Nova York, Rio de Janeiro, Tókio, São Francisco e muitas outras.
      São muitos os documentos de variada origem que tratam do final do nosso planeta, o que seria o início de uma nova era. Um dos mais interessantes, depois do Apocalipse de João, é o que nos deixou a astronomia maya, em que considera a era atual iniciada no nascimento de Vênus, em 3113 a.C., e terminando em dezembro de 2012, fechando um ciclo de 5.125 anos, que será encerrado com muitas catástrofes que farão modificação profunda na Terra, atingindo a Humanidade e as condições climáticas, a produção de alimentos e da água, mudando todo o sistema magnético e nuclear de forma global, com sensível aumento da radioatividade e alteração do eixo da Terra.
      Com o conhecimento das modificações geradas pelo aumento e pela diminuição das manchas solares, que elevaram e destruíram as várias civilizações terrenas, os mayas tinham um ano sagrado de 260 dias compostos em relação perfeita com a situação do Sol. Sabiam que o ciclo das manchas solares era de 68.301 dias e que, após 20 ciclos (1.366.020 dias), o campo magnético da lâmina solar se inclina e a Terra acompanha aquele movimento, buscando alinhar seu eixo magnético com o do Sol, o que provoca terremotos, erupções vulcânicas, maremotos e outras catástrofes que vão atingir o Homem e suas cidades, campos e áreas de produção de alimentos. A Ciência atual, com seus modernos equipamentos, demonstrou que o cálculo dos mayas estava bem próximo dos 1.366.040 dias que encontrou em suas pesquisas.
      Em reportagem de Jonathan Leake, no “The Sunday Time”, de Londres, o Pólo Norte está de mudança. Cientistas encontraram grandes buracos no campo magnético da Terra, sugerindo que os Pólos Norte e Sul estão se preparando para trocar de posição, numa guinada magnética. Um período de caos poderia ser iminente, no qual as bússolas não mais apontariam para o Norte, animais migratórios tomariam o rumo errado e satélites seriam queimados pela radiação solar. Os buracos estão sobre o sul do Atlântico e do Ártico.
      As mudanças foram divulgadas depois da análise de dados detalhados do satélite dinamarquês Orsted, cujos resultados foram comparados com dados coletados antes por outros satélites. A velocidade da mudança surpreendeu os cientistas. Nils Olsen, do Centro para a Ciência Planetária da Dinamarca, um dos vários institutos que analisam os dados, afirmou que o núcleo da Terra parece estar passando por mudanças dramáticas. "Esta poderia ser a situação na qual o geodínamo da Terra opera antes de se reverter", diz o pesquisador. O geodínamo é o processo pelo qual o campo magnético é produzido: por correntes de ferro derretido fluindo em torno de um núcleo sólido. Às vezes, turbilhões gigantes formam-se no metal líquido, com o poder de mudar ou mesmo reverter os campos magnéticos acima deles.
      A equipe de Olson acredita que turbilhões se formaram sob o Pólo Norte e o sul do Atlântico. Se eles se tornarem fortes o bastante, poderão reverter todas as outras correntes, levando os polos Norte e Sul a trocar seus lugares. Andy Jackson, especialista em geomagnetismo da Universidade de Leeds, Inglaterra, disse que a mudança está atrasada: ''Tais guinadas normalmente acontecem a cada 500 mil anos, mas já se passaram 750 mil desde a última.''
      Impacto – A mudança poderia afetar tanto os seres humanos quanto a vida selvagem. A magnetosfera fornece proteção vital contra a radiação solar abrasadora, que de outro modo esterilizaria a Terra. A magnetosfera é a extensão do campo magnético do planeta no espaço. Ela forma uma espécie de bolha magnética protetora, que protege a Terra das partículas e radiação trazidas pelo "vento solar". O campo magnético provavelmente não desapareceria de uma vez, mas ele poderia enfraquecer enquanto os pólos trocam de posições. A onda de radiação resultante poderia causar câncer, reduzir as colheitas e confundir animais migratórios, das baleias aos pinguins. Muitas aves e animais marinhos se guiam pelo campo magnético da Terra para viajar de um lugar para outro. A navegação por bússola se tornaria muito difícil. E os satélites – ferramentas alternativas de navegação e vitais para as redes de comunicação – seriam rapidamente danificados pela radiação.
      O ponto zero e a mudança das eras do calendário Maia – Profecias ancestrais e diversas tradições indígenas anteviram o fenômeno. Mas agora para surpresa de muita gente, é a própria ciência que começa a reconhecer importantes mudanças no campo magnético e na frequência vibratória da Terra. O ápice do processo, que segundo alguns especialistas deverá ocorrer em alguns anos, provavelmente provocará a inversão do sentido da rotação do nosso planeta e também a inversão dos pólos magnéticos. O texto que o Guia Lótus agora veicula é baseado nas informações que enfoca o trabalho do geólogo norte-americano Greg Braden, maior estudioso do fenômeno. Braden trabalha a partir da interface ciência esoterismo e é autor do livro "Awakening to Zero Point" (Despertando para o Ponto Zero – ainda não traduzido para o português) e de um vídeo de quatro horas sobre o fenômeno e suas possíveis consequências para a humanidade. Greg Braden está constantemente viajando pelos Estados Unidos e marcando presença na mídia demonstrando com provas científicas que a Terra vem passando pelo Cinturão de Fótons e que há uma desaceleração na rotação do planeta. Ao mesmo tempo, ocorre um aumento na frequência ressonante da Terra (a chamada Ressonância de Schumann – VEJA: Tempo). Quando a Terra perder por completo a sua rotação e a frequência ressonante alcançar o índice de 13 ciclos, nós estaremos no que Braden chama de Ponto Zero do campo magnético. A Terra ficará parada e, após dois ou três dias, recomeçará a girar só que na direção oposta. Isto produzirá uma total reversão nos campos magnéticos terrestres.
      Frequência de base crescente – A frequência de base da Terra, ou ''pulsação'' (chamada Ressonância de Schumann, ou RS), está aumentando drasticamente. Embora varie entre regiões geográficas, durante décadas a média foi de 7 e 8 ciclos por segundo. Esta medida já foi considerada uma constante; comunicações globais militares foram desenvolvidas a partir do valor desta frequência. Recentes relatórios estabeleceram a taxa num índice superior a 11 ciclos. A ciência não sabe porque isso acontece – nem o que fazer com essa situação. Greg Baden encontrou dados coletados por pesquisadores noruegueses e russos sobre o assunto – que, por sinal, não é amplamente tratado nos Estados Unidos. A única referência à RS encontrada na Biblioteca de Seattle está relacionada à meteorologia: a ciência reconhece a RS como um sensível indicador de variações de temperatura e condições amplas de clima. Braden acredita que a RS flutuante pode ser fator importante no desencadeamento das severas tempestades e enchentes dos últimos anos.
      Campo magnético decrescente – Enquanto a taxa de ''pulsação'' está crescendo, seu campo de força magnético está declinando. De acordo com professor Banerjee, da Universidade do Novo México – EUA, o campo reduziu sua intensidade à metade, nos últimos quatro (4) mil anos. E como um dos fenômenos que costuma preceder a inversão do magnetismo polar é a redução deste campo de força, ele acredita que outra inversão deve estar acontecendo. Braden afirma, em função disso, que os registros geológicos da Terra que indicam inversões magnéticas também assinalam mudanças cíclicas ocorridas anteriormente. E, considerando a enorme escala de tempo representada por todo o processo, devem ter ocorrido muito poucas dessas mudanças ao longo da história do planeta.
      Impacto sobre o Planeta – Greg Braden costuma afirmar que estas informações não devem ser usadas com o objetivo de amedrontar as pessoas. Ele acredita que devemos estar preparados para as mudanças planetárias, que irão introduzir uma Nova Era de Luz para a humanidade: iremos além do dinheiro e do tempo, com os conceitos baseados no medo sendo totalmente dissolvidos. Braden lembra que o Ponto Zero ou a Mudança das Eras vem sendo predito por povos ancestrais há milhares de anos. Têm acontecido ao longo da história do planeta muitas transformações geológicas importantes, incluindo aquelas que ocorrem a cada treze (13) mil anos, precisamente na metade dos vinte e seis (26) mil anos de Precessão dos Equinócios. O Ponto Zero ou uma inversão dos pólos magnéticos provavelmente acontecerá logo, acredita Braden. Poderia possivelmente sincronizar-se com o biorritmo de quatro (4) ciclos da Terra, que ocorre a cada vinte (20) anos, sempre no dia 12 de Agosto. A última ocorrência foi em 2003. Afirma-se que depois do Ponto Zero o sol nascerá no oeste e se porá no leste. Ocorrências passadas, deste mesmo tipo de mudança, foram encontradas em registros ancestrais.
      Os reflexos na vida humana – Greg Braden assinala que as mudanças na Terra estarão afetando cada vez mais nossos padrões de sono, relacionamentos, a habilidade de regular o sistema imunológico e a percepção do tempo. Tudo isso pode envolver sintomas como enxaquecas, cansaço, sensações elétricas na coluna, dores no sistema muscular, sinais de gripe e sonhos intensos. Ele associa uma série de conceitos de ordem esotéricos aos processos geológicos e cosmológicos relacionados ao Ponto Zero. Para Braden, cada ser humano está vivendo um intenso processo de iniciação. O tempo parecerá acelerar-se à medida que nos aproximarmos do Ponto Zero, em função do aumento da frequência vibratória do planeta: 16 horas agora equivaleriam a um dia inteiro, ou seja, 24 horas. Durante o fenômeno da mudança, aponta ele, a maior parte de tecnologia que conhecemos deverá parar de operar. Possíveis exceções poderiam ser em aparelhos com tecnologia baseada no ''Ponto Zero'' ou Energia Livre. A inversão causada pelo Ponto Zero provavelmente nos introduzirá à Quarta Dimensão, diz o geólogo, então tudo que pensarmos ou desejarmos vai se manifestar instantaneamente. Isto inclui amor e medo. Daí que a intenção passará a representar um papel de suma importância na vida humana.
      Um novo DNA – Para Braden, nosso corpo físico vem mudando à medida que nos aproximamos do Ponto Zero. Nosso DNA estaria sendo ampliado para doze (12) fitas em sua hélice, ao mesmo tempo em que um novo corpo de luz começaria a ser criado. Em consequência: nos tornaríamos mais intuitivos e com maiores habilidades curativas. Ele afirma também que todas as doenças dos anos 90, incluindo a AIDS, desaparecerão. Nossos olhos ficariam como os do gato, para se ajustarem à nova atmosfera e nível de luz. E todas as crianças nascidas depois de 1998 provavelmente terão capacidades telepáticas. O Calendário Maia, destaca Braden, predisse todas as mudanças que estão ocorrendo agora. Os seus textos afirmam que estamos indo além da tecnologia e voltando aos ciclos naturais: os da Terra e os do Universo. Por volta de 2012 estaríamos então entrado na Quinta Dimensão (depois do salto para a Quarta Dimensão, que deverá ocorrer no próprio Ponto Zero).
      O que é Ressonância Schumann – Acredite ou não, a Terra comporta-se como um enorme circuito elétrico. É verdade que a atmosfera é um condutor bastante fraco e se, não houvessem fontes de carga, toda a carga elétrica terrestre se disseminaria em cerca de dez (10 )minutos. Existe uma ''cavidade'' definida pela superfície do planeta e o limite interior da ionosfera 55 km acima. Em qualquer momento dado, a carga presente nesta cavidade é de 500.000 C (Coulombs). Existe uma corrente de fluxo entre o chão e a ionosfera de 1 a 3* 10– 12 A (Ampéres) por metro quadrado. A resistência da atmosfera é de 200 W (Ohms). O potencial de voltagem é de 200.000 V (Volts). Aproximadamente 1.000 tempestades luminosas acontecem a todo o momento no mundo. Cada uma produz de 0,5 a 1 A (Ampére), e elas, juntas, contribuem para a medida total do fluxo da corrente na ''cavidade eletromagnética'' da Terra. As Ressonâncias de Schumann são ondas eletromagnéticas quase estáticas que existem nesta cavidade. Como ondas de uma mola, elas não estão presentes o tempo inteiro, e sim têm de ser estimuladas para serem observadas. Elas não são causadas por nada que acontece no interior da Terra, sua crosta ou seu núcleo. Parecem estar relacionadas à atividade elétrica na atmosfera, particularmente em períodos de intensa atividade luminosa. Elas ocorrem em diversas frequências entre 6 e 50 ciclos p/s; especificamente 7, 8, 14, 20, 26, 33, 39 e 45 Hertz, com uma variação diária de cerca de 0,5 Hertz. Enquanto as propriedades da cavidade eletromagnética da Terra permanecem as mesmas, estas frequências também permanecem inalteradas. Presumivelmente, há uma mudança devida ao ciclo da mancha solar, já que a ionosfera da Terra responde ao ciclo de 11 anos de atividade solar. Ressonâncias de Schumann são mais facilmente observadas entre 2.000 e 2200 UT. Tendo em vista que a atmosfera suporta uma carga, uma corrente e uma voltagem, não é surpreendente encontrar tais ondas eletromagnéticas. As propriedades ressonantes desta cavidade terrestre foram previstas inicialmente pelo físico alemão W. Schumann entre 1952 e 1957, e detectadas pela primeira vez por Schumann e Konig em 1954. A primeira representação espectral desse fenômeno foi preparada por Balser e Wagner em 1960. Muito da pesquisa, nos últimos 20 anos, foi conduzida pela Marinha norte-americana, que investiga frequências extremamente baixas de comunicação com submarinos. Quem deseja mais informações técnicas, pode buscar o Handbook of Atmospheric Electrodynamies, vol, 1, de Hans Volland (CRC Press,1995). O capítulo 11 inteiro é sobre a Ressonância de Schumann, tendo sido escrito por Davis Campbell, do Instituto Geofísico da Universidade do Alaska. ''Ao entardecer dizeis: haverá bom tempo porque o céu está rubro. E pela manhã: hoje haverá tempestade porque o céu está vermelho escuro. Hipócritas! Sabeis portanto discernir os aspectos do céu, e não podeis reconhecer os Sinais dos Tempos?'' (MATEUS – XVI, 2,24).
      De autor incógnito escrito em 82, mas mostra o perfil atual do humanidade – Observa-se, por toda a face da Terra, significativos sinais de uma grande mudança! Toda a humanidade se encontra num estado de ''tensão'' e ''expectativa''. Expectativa de quê? Ninguém sabe ao certo, mas é um fato e ela existe, como bem o demonstra a insegurança pública. Os mais céticos, afirmam ser devido à contingente situação atual da sociedade mundial. Alguns sociólogos afirmam ser devido às armas nucleares, ao chamado ''equilíbrio do terror'', cujo arsenal nuclear é suficiente para destruir todo o planeta mais de uma centena de vezes. Já os ocultistas afirmam que estes ''sintomas planetários sociais'' são o ''Inconsciente Coletivo'' prognosticando uma terrível e implacável seleção ou separação do trigo do joio, proveniente de um grande ''Julgamento Cíclico''. Em verdade, contudo, podemos apenas afirmar que: ''Os tempos esperados já chegaram'' e que pouco importa se os homens estejam ou não conscientes disto. Ademais, o real conhecimento da Causa que tanta repercussão vem fazendo refletir na insegura humanidade, pertence somente àqueles que se fizeram dignos de tais revelações. Já um certo discípulo teve ocasião de dizer: ''Quatro círculos concêntricos se apresentam atualmente para definirem a evolução espiritual dos seres que habitam a face da Terra: o 1º, ou externo, é formado pelos ''irremediavelmente perdidos'' ou seja, aqueles que se defrontaram com o dantesco portal onde se lê ainda as seguintes palavras: LASCIATE OGNI SPERANZA, O VOI CH'ENTRATE. Sim, para estes, foram perdidas todas as esperanças; O 2º, ''dos prováveis'', ou aqueles que lutam como: RARINANTES IN GURGITE VASTO (raros náufragos nadando num vasto abismo), para se salvarem da grande tribulação do presente ciclo, que a tudo e a todos ameaça destruir; O 3º círculo, é formado pelos já redimidos ou salvos, ou seja, aqueles que passaram por todas as provas dolorosas da vida e delas saíram vitoriosos; Finalmente, o 4º grupo, formado pelos guias ou instrutores da humanidade. Os que se acham ocultos no interior do templo dedicado ao culto de Melkitsedek, e que outro não é senão o da Universidade Eucarística, o GRAAL de todos os Graals, sintetizados na Fraternidade Universal da Humanidade. Estes últimos seres a que se refere a citação acima, muito bem sabem o que há de suceder num futuro próximo e muito mais. Sabem ainda a razão porque a divindade manifestar-se-á como a ''Face Rigorosa'' (em lugar da amorosa) do Eterno e Soberano Senhor dos Universos. De qualquer forma, para os cegos de espírito, que obstinadamente negam este futuro óbvio, eis os conselhos do sábio Sacerdote Atlante Ra-UM: ''Quando a estrela BAAL caiu no lugar onde hoje só existe mar e céu, os dez países, com suas Portas de Ouro e Templos Transparentes, tremeram e estremeceram como se fossem as folhas de uma árvore sacudida pela tormenta. Eis que uma nuvem de fogo e fumaça se elevou dos palácios. Os gritos de horror lançados pela multidão enchiam o ar. Todos buscavam refúgio nos templos, nas cidades, e o sábio UM apresentando-se, lhes falou: ''Não vos predisse eu todas essas coisas?'' Os homens e mulheres cobertos de custosas vestes e pedras preciosas clamavam: ''UM, salva-nos!'' Ao que replicou UM: ''Morrereis com vossos escravos, vossas riquezas, e de vossas cinzas surgirão outros povos. Se eles, porém, vos imitarem, esquecendo-se de que devem ser superiores, não pelo que adquirirem, mas pelo que oferecerem, a mesma sorte lhes caberá. O mais que posso fazer é justamente morrer convosco. Não tiveste dignidade para viver tenham pelo menos dignidade para morrer''. As chamas e o fumo afogaram as últimas palavras de UM que, de braços abertos para o ocidente, desapareceu nas profundezas do oceano com 64 milhões de habitantes do imenso continente. O parágrafo abaixo se refere a dados, a mim enviados, relativos à última anotação sobre a frequência de Schumann (09.03.2002): Com relação a aceleração da frequência planetária tivemos a felicidade de saber que ela acelerou mais um pouco no último sábado (passou de 28 para 27 ciclos e quanto mais baixa menor o tempo e mais facilidade de contato com os seres). Assim nosso tempo, que até 1971 correspondia a 24 horas, atualmente está em menos de 12 horas por dia…
Obs: A sensação psico-mental é de que 12 h é equivalente a 24h. Daí muitos dizerem ''O tempo está passando mais rápido, não sobra tempo para nada.”
VEJA:
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