Yuricys – Falange Missionária
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Quando em Delfos, Pitya escolhia jovens, cujos maridos estavam nas guerras, para auxiliá-la em sua missão. Eram as Yuricys – Flores do Campo, na linguagem indígena –, que socorriam famílias desgarradas de suas tribos e os combatentes nas planícies macedônica e peloponense.
Uma delas, a Primeira Yuricy, Indígena do Espaço, enviada de outros planos, era a Mestre da Ordem das Yuricys. Todavia, como não incorporavam nem profetizavam, Pitya recomendou que fossem preparadas as Muruaicys e Jaçanãs, moças fugidas do assalto de tropas mercenárias, que teriam a missão de fazer as profecias no Templo de Apolo.
Na atualidade, no Vale do Amanhecer, Tia Neiva formou a Falange de Yuricy, sob a condução do Adjunto Yuricy, Mestre Maria Edelves Couto dos Reis, inicialmente composta somente por Ninfas Sol. Mais tarde, foi formada a falange de Ninfas Lua.
Em agosto de 1998, o Adjunto Yuricy solicitou e os Trinos Triada concordaram em dotar a falange de um Adjunto de Apoio, sendo a missão confiada ao Adjunto Aratuso, Mestre Valdeck Caldas Braga.
Os prefixos são Eskra, para a Sol, e Eska, para a Lua. Foram consagradas: as Sol, em 1-5-1979, e as Lua em 1-5-1982.
Às 2 horas do dia 29 de setembro de 2005, o Adjunto Yuricy, Mestre Edelves, aos 84 anos, após quase um mês de internação hospitalar, desencarnou, por falência múltipla de seus órgãos vitais, sendo velada no Templo e enterrada, às 18 horas do mesmo dia, em Planaltina, DF. É de se ressaltar que ela vinha fazendo, havia anos, o retiro na 5ª feira, e o dia em que morreu, foi homenageada no Templo, onde permaneceu até as 17 horas, foi uma 5ª feira!
NINFA SOL EDELVES, O ADJUNTO YURICY
“Sobre as responsabilidades do Adjunto Yuricy, na Linha Indiana deste Amanhecer: O que me foi determinado e esclarecido por Tia Neiva, quando Pai Seta Branca me designou para esta missão, isto é, de início, foi escolher sete ninfas Adjuração que tivessem boa dicção e um coeficiente de inteligência apresentável, a fim de prepará-las não só para atender aos seus Adjuntos como para estarem sempre à frente de todos os trabalhos iniciáticos, como sejam:
- receber a Escalada, à frente do Adjunto, por ocasião da entrega das forças;
- fazer os cantos nas aberturas da Unificação, do Turigano, nos Quadrantes e na Cruz do Caminho;
- conforme a Lei, nas Iniciações de Adjuração, dar assistência às incorporações de Pai Seta Branca nos Templos;
- no Leito Magnético e demais trabalhos onde se fizer necessária a presença da Yuricy;
- e, por fim, preparar todas as Adjurações dos seus Adjuntos para servi-los na linha missionária do Adjunto Yuricy.” (Adjunto Yuricy, s/d)
“Pytia, embora divina, também era humana. Com o tempo e devido ao excesso de profecias, que lhe exigiam jejum de vários dias, Pytia, após cada oráculo, desfalecia e sua recuperação requeria vários dias de repouso.
Daí a razão dela escolher jovens, cujos maridos estavam sempre nas guerras, para auxiliá-la em sua missão. Estas jovens – as Yuricys, que quer dizer Flor do Campo na linguagem indígena – percorriam as planícies gregas e macedônicas, socorrendo, sob sua inspiração, os soldados feridos em combate, as famílias desgarradas de suas tribos, etc.
Uma delas, a Primeira Yuricy, indígena do Espaço, enviada de outros planos, era a Mestre da Ordem das Yuricys. Como elas não incorporavam nem profetizavam, Pytia, pressentindo a morte física, determinou que elas moldassem as Jaçanãs, que eram moças fugidas das tribos mercenárias, que teriam a missão de fazer as profecias do Templo de Apolo.
Aqui estamos, com a mesma missão que recebemos um dia, em outros tempos: auxiliar, compreender e cuidar da nossa Clarividente.
Nossa missão já não é socorrer os soldados feridos fisicamente nos campos de batalha nem as famílias desgarradas, mas, sim, auxiliar, juntamente como os soldados do exército de Pai Seta Branca, a Humanidade, que se encontra perdida e ferida espiritualmente, numa batalha inglória pela posse das coisas materiais.” (Adjunto Yuricy, s/d)
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