Ódio
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O ódio, a ira, o rancor e a raiva são características de um sentimento primitivo negativo que impele o indivíduo a causar ou desejar mal a alguém, propensão muito acentuada nos espíritos de baixo padrão vibratório para a violência e para a vingança, que marcam sua trajetória pela busca constante da destruição e do sofrimento.
Denominamos raiva ou ira ao sentimento de ódio exacerbado, que projeta terrível carga negativa em quem é objeto destas vibrações e leva, a quem a projeta, males físicos e psicológicos, uma vez que o cérebro responde com vibrações negativas que atuam em todo o corpo de quem emite ódio.
Na Epístola de Tiago (1, 19 a 21) temos: Todo Homem, pois, seja rápido para ouvir, cuidadoso para falar, lento para se irritar. Porque a ira do Homem não produz a justiça de Deus. Portanto, despojando-vos de todas as impurezas e acúmulo de maldade, acolhei, com mansidão, a palavra em vós implantada, a qual é poderosa para salvar a vossa alma.
Para conter o efeito devastador das vibrações raivosas, temos que ficar atentos para nossas ações, palavras e pensamentos. Não falar nem discutir, permanecendo em silêncio até que a vibração enfraqueça, porque qualquer palavra poderá causar danos terríveis pelas vibrações que portar; nesta pausa silenciosa, busque a ajuda de seu Ministro, Cavaleiro ou Guia Missionária, para que possa se recuperar, através de uma prece silenciosa.
O ódio é uma reação violenta e desordenada para com pessoas, animais, seres inanimados e objetos, que são, geralmente, causadores de algum tipo de contrariedade para quem emana o ódio.
Sentimento diametralmente contrário ao amor, o ódio é altamente prejudicial para o próprio ser, causando seu aviltamento e traduzido por palavras, gestos e pensamentos pouco dignos, moralmente condenáveis, levando a tristes quadros, pois o Homem com ódio gera isolamento, temperamento violento e incontrolável, perturbações mentais e estados de histeria.
Temos que aprender a lidar com os momentos difíceis, em que a raiva ou o ódio procura nos dominar. Segundo a Doutora Cosete Ramos, “na hora em que estamos com raiva, a amígdala, que é o centro do sistema emocional, rapta o cérebro. Nessas horas, quem manda no cérebro é a amígdala, e ela pára tudo. É tão poderosa que pára a digestão, o metabolismo, manda sangue para as mãos, aumenta a circulação, preparando o corpo para a violência. Quando uma pessoa consegue gerenciar a raiva estará tomando uma opção inteligente, porque a raiva só destrói a si próprio, não ao outro. Se o Mauro está com raiva de Jorge, será Mauro que será destruído. O cérebro, em momentos de raiva, produz toxinas, ou seja, veneno! Então, nesses momentos, você autoriza seu cérebro a produzir veneno.”
Quantos espíritos desencarnam no ódio, e ficam presos, por suas próprias vibrações, em pesadas camadas, vibrando naqueles a quem odeia, muitas vezes se transformando em elítrios e perdendo várias encarnações pela cegueira de que são acometidos.
Cobradores e obsessores vivem nestas baixas vibrações, e muitos são atraídos pela energia emanada pelo Homem encarnado que vibra seu ódio, complicando seu quadro e gerando fantástica força negativa, de alto poder destruidor.
Quem é sujeito a irritações e ataques de raiva ou a destilar seu ódio indistintamente, em várias direções, deve começar seriamente a se preocupar com sua recuperação, buscando aperfeiçoar seu autodomínio e ser prudente, evitando as injustiças que pratica com seus excessos de maus sentimentos.
O desequilíbrio psico-emocional pode levar o odiento a ter ódio de si mesmo, o que conduz a estados críticos emocionais, gerando casos de suicídios e demências graves.
No reencarne, especialmente em situações de expiação, provação ou reparação, o espírito está sujeito às influências do ambiente em que programou sua nova vida, bem como às influências transcendentais, que podem levá-lo ao desequilíbrio e, como consequência, ao ódio.
A Medicina está cheia de casos de pacientes que apresentam vários e graves males físicos, decorrentes de ódios – principalmente pessoas idosas que odeiam filhos, genros, noras, etc.
Além do mal espiritual, aqueles que têm ódio apresentam perda de peso, mau hálito, perda de apetite, insônia, mau funcionamento do coração e do sistema imunológico. Pelo desequilíbrio vibracional, há condições de desenvolverem tumores malignos e outros graves problemas que só poderão ser resolvidos à medida que o ódio diminua ou desapareça. Na verdade, não são raros os casos de pessoas que morrem de ódio!
Neste Século XXI, exemplos de atos de ódio, realizados pela ação terrorista em diversos pontos do planeta, vitimando inocentes de forma cruel, demonstram que ainda existem numerosos espíritos que precisam evoluir pelos caminhos do Amor e, na medida em que essa evolução vá acontecendo, o padrão energético da Terra irá ficando mais harmônico, positivo, propiciando melhores condições para a vida humana.